Peter Fucking Parker [em revisão]

XXVIII

⋆ Rei dos raios. ⋆

P.O.V. Peter Parker

— Vai salvar a cidade agora, Garoto Aranha? — Diz provocativa após chegarmos em sua casa e rio levemente.

— O dever me chama, cara Anastácia! — Pisco um olho a ela.

— Vai lá, meu herói! — Reprimi um riso. Vai ser difícil Ana esquecer isso, mas confesso que aquela situação realmente foi engraçada. — Se cuida, tá?! — Sua feição muda para preocupada.

— Os vilões que terão de se cuidar. — Tento parecer sério, mas ela ri e acabo fazendo o mesmo. — Eu vou nessa. Até mai... — Antes que eu pudesse terminar de falar, Ana agarra-se em meu pescoço e cola nossos lábios apressadamente. Automaticamente seguro sua cintura. Ela beija-me intensamente e faço o mesmo. Sua língua explora cada lugar de minha boca e ela puxa meus cabelos. Ana nunca tinha beijado-me dessa forma tão... apaixonada. Separamos-no arfando. — Uau! — Sorri olhando-me nos olhos.

— É uma motivação pra você tomar cuidado e voltar para mim. — Beija a ponta de meu nariz e não consigo não sorrir. — Venha me ver quando voltar.

— Pode deixar. — Afastamos-no. — Não vou mais te deixar escapar. — Dou um selinho rápido nela e corro em direção a esquina para virar em uma rua onde há um beco.

Nunca senti-me tão bem com alguém. Quando estou com Ana, é como se o mundo parasse por alguns instantes e fossemos só nós dois.

Assim que encontro o beco, tiro minha roupa, deixando à mostra meu traje. Há uma mochila debaixo de uns papelões que é onde eu sempre guardo minhas peças de roupa. Antes de saltar no prédio, olho para a mochila pedindo para que ela esteja ali quando eu voltar.

Penduro-me em todos o lugares capazes de suportar meu peso e rapidamente chego no centro da cidade, que é –definitivamente– o lugar onde há mais meliantes.

Não é muito difícil de avistar –após alguns minutos– ladrões tentando assaltar uma loja de jóias. Isso é o que eu mais encontro, poderia dizer que virou cotidiano.

Desço até lá e, facilmente, nocauteio os cinco homens mascarados. Enrolo-os com minha teia e olho para a dona da loja.

— Ligue para a polícia. — Engrosso a voz e ela balança a cabeça minimamente.

Saio de lá e vários olhares são direcionados a mim. Escuto comentários do tipo "Aquele é o Homem Aranha?", "É o Homem Aranha!" "Será que ele está solteiro?"