Capítulo 5

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O que nós escondemos?

O que nós revelamos?

Tomar essa decisão todos os dias

O que há de errado comigo?

É o que há de errado com você

Tem tanta coisa que quero dizer

Secrets 

Pink 


Eu abri meus olhos, meio desnorteada, e a primeira coisa que senti foi que aquela cama super macia e aqueles lençóis deslizantes não eram os meus. Que delícia. Pensando, bem, mentira, a primeira coisa que eu senti foi uma mão enorme descansando bem no meu seio direito - o que era uma delícia maior ainda, convenhamos - e só depois eu senti a maciez do colchão e dos lençóis às minhas costas.

Me movi de leve, tudo então vindo rapidamente na minha cabeça. Minha nossa, eu tinha mesmo levado aquela ideia adiante e tinha praticamente me jogado sobre Diego, o quietinho e muito correto professor Diego. Sorri, pondo a minha mão sobre os lábios, e olhei para ao lado, para o homem maravilhosamente nu e adormecido estendido ao meu lado naquela cama enorme e macia, só parcialmente coberto por lençóis negros.

Porra, ele era lindo com os cabelos arrumadinhos, eu tinha que admitir, mas Deus do céu, o homem era quase uma divindade daquele jeito, com aquele cabelo preto e macio — que eu tinha puxado e bagunçado inteiro como eu queria fazer — com uma mecha desarrumada caída na testa, aquela sombra de leve de barba na mandíbula, a respiração calma, os lábios entreabertos, e se eu descesse mais o olhar... Como eu fiz, claro, os braços e as costas formadas por músculos firmes e bem definidos, que apesar daquelas suas roupas formais darem a entender, não deixavam você ter a noção exata do que era aquele homem sem roupa, a bunda durinha e deliciosa que eu tinha agarrado, apertado, empurrado e provavelmente deixado uma ou duas marquinhas quando ele estava dentro de mim estocando como se não houvesse amanhã e...

Eu parei, de repente consciente de tudo. Tudo mesmo. Inclusive de ter praticamente me empalado nele... Sem uma camisinha. Burra do caralho, como você faz algo assim? Gemi, pondo a mão na testa. Ele se moveu um pouco, mas continuou dormindo e segurando meu seio. Como quem elaborou um plano para fazer o cara perfeitinho perder o controle, como eu havia feito, e perdia eu mesma o controle daquele jeito? Quer dizer, não era eu quem tinha chegado com a firme resolução de provocá-lo e vê-lo perder a compostura? Pelo simples prazer de fazer isso, diga-se de passagem. Eu queria isso, e resolvi fazer. Simples assim. O que se viu, no entanto, foi um cara que teve o maior prazer em ser seduzido e provocado.

DIEGO  Série Avassaladores Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora