Capítulo 1

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Capítulo 1

O avião pousou no aeroporto de Oui, na França. Eu finalmente estava em Paris, à cidade do amor. Tudo que eu precisava, para me lembrar agora era de amor. Os chifres ainda pesava na minha consciência, e na minha testa.

Obrigado Théo, só tenho à agradecer. Nada que uma garota precisava mais, depois de uma traição, do que viajar para a cidade do amor, onde está cheio de casalzinhos felizes e em lua de mel. E obrigado vovó, por me mandar para ca, para seduzir um velhote rico do vinho, apenas por dinheiro.
Há, e é claro, não poderia deixar de agradecer à minha melhor amiga por ajudar a colocar os galhos na minha cabeça, e é claro acabar com toda minha autoconfiança, e minha crença que amizade existe. Hô! Espera não posso deixar de agradecer ao meu síndico por me expulsar do meu apartamento e ao meu vizinho, por comprar 40 mil libras, em lingeries!! NO MEU NOME! Inferno! E nem era lingeries bonitas!

Quanta pessoa eu preciso agradecer, por contribuir para à destruição de minha vida. Sou realmente grata.

- Senhora, pedimos à todos os passageiros que desembarque, para que possamos fazer à manutenção do avião. - Escutei à voz suave da aeromoça me tirando dos meus pensamentos de auto-destruição. Olhei em volta meio espantada que todos os passageiros já tivessem saído do avião enquanto eu mergulhava em minhas frustrações.
Dei um sorriso meio amarelo para à moça morena, vestido um uniforme preto e azul, com o símbolo da companhia aérea no peito.

- Desculpe, eu... Claro já estou saindo. - Dei um aceno contido para à mulher e me levantei do assento, me equilibrando sobre os Louboutin creme, esticando à mão e pegando minha bagagem de mão, no compartimento de guarda-volumes, quase derrubando à bolsa pesada, sobre à aeromoça, que me deu um sorriso, que nada mais era do que um apertar de dentes.   Maravilha, já começou tudo bem.

Ignorando à irritação da mulher, eu finalmente caminhei para fora do avião, apenas com uma bolsa como companhia, e finalmente, meus saltos altos, tiveram o desprazer de tocar o solo francês.

É. Bem vinda Judite, Bem vinda à maravilhosa e maldita cidade do amor.

[°°°]

Amor.

Por que mesmo amor é importante? Talvez seja só papo de uma recém corna traída, mas realmente... Quebramos à cara de novo e de novo, e mesmo assim, de alguma forma, à droga do coração resolve se jogar em um novo abismo de romancismo, talvez seja culpa dos livros piegas,  que eu leio, ou até mesmo do senso do meu coração que só escolhe traste.

Talvez eu realmente devesse começar a prestar mais atenção no quê vovó diz, o que é  basicamente o seu mantra:

"Judie! Coração não é para se apaixonar! Somente tem a função de continuar batendo para te manter viva! Judie, use à cabeça, a droga da cabeça Judite! "

Minha avó,  quebra todas as regras e tabus, de como senhoras de sessenta anos deve se portar, seria até legal se não fosse aterrorizante. Afinal, que senhora já se casou nove vezes com milionários, e pegou metade da grana deles no divórcio. Isso é claro, não contando o último homem, que morreu. E que tenho serias dúvidas que vovó não tenha ó assassinado.   E sim, ela ficou com mais da metade da herança dele, e os filhos do cara ainda tentam provar na justiça que minha vó assassinou o pai deles...

Vovó é uma golpista de primeira. Ninguém pode dizer que ela não gosta da "profissão"  da família.

Como vovô , o numero dois da longa lista de conquista sempre dizia; "Ju, não importa o que faça, se sua avó à olhar com "aquele" olhar, e te pedir para fazer algo, faça! Ou teremos a terceira guerra mundial.

Soltei,  um suspiro trêmulo, ao lembrar do olhar de minha avó. Observando o tráfego de carros pouco abaixo da janela do hotel.

Não demorara muito para chegar ali, contando com o tempo de check-in, e toda a papelada burocrática da alfândega para provar que eu estava a trabalho durante sete meses, e não era uma terrorista, fora extremamente rápido.

É não, não foi uma mentira, de alguma forma, minha avó armou para que eu ficasse ao máximo perto de minha presa, então ela me indicou como uma ótima assistente pessoal. E eles facilitaram ao me contratar, e como assistente, eu precisaria morar no apartamento do senhor Thierry, por tanto, facilitando meu trabalho de o seduzir. Por isso, o hotel a qual eu estava era modesto, mais perto do aeroporto do que do centro de Paris. Ele obviamente, era temporário.

E bem óbvio, que não coloquei na observação da alfândega, que eu pretendia roubar um dos seus cidadão magnatas mais ricos.

Inferno! Eu realmente fizera um contrato com o diabo, ou melhor com Magie, minha queridíssima vó. Não era surpresa para mim que Magie teve sempre muito dinheiro, muito dele, não fora conquistado de forma honesta, então quando me vi na lama, sem ter o que fazer para me tirar do buraco de dívidas, em que havia me enfiado, recorri a ela para me ajudar...  Afinal era família não é?

Mas ela não pensa assim. Como a trapaceira que é, vovó me fez assinar um acordo em que ela escolheria um homem e eu teria que fazer ele se apaixonar por mim e me fazer um pedido de casamento em seis messes. Nesse caso, ela me daria metade do dinheiro. Se eu realmente, me casasse com ele, ela quitaria todas as minhas dívidas.  Realmente, um contrato com um demônio. E o felizardo para o meio, foi o magnata do vinho. Inferno.

Não podia deixar de me sentir na profissão mais antiga do mundo, à prostituição. Basicamente seduziria um cara por dinheiro, mas era isso, ou morar debaixo da Ponte. Nenhuma dessas opções era favoráveis, uma pior que a outra, mas eu não precisaria me deitar de fato com o velhote ricaço, só precisava fazer com que o cara me pedisse em casamento e é claro, provar para minha vó o feito.  Tudo bem que ficaria bastante dívidas ainda, mas só o fato de que eu teria meu apartamento de volta, já bastava.

Suspirei fundo, organizando meus cabelos vermelhos sangue tingido para o lado, ó tirando de minhas vistas. Ficará bem em mim, talvez melhor do que meu loiro natural  que Theo tanto amava. Amava tanto que me trocou por uma morena escultural.  Maditos. Eu estava bem assim, precisara dar uma repaginada, mudar o visual, de um loiro para um vermelho sangue, de longo para o curto. Estava poderosa de novo.

Mas como um ditado antigo, brasileiro, sempre diz: " Não adianta chorar pelo leite derramado."

Engoli em seco, temendo meu futuro e o dia de amanhã. Amanhã eu iria começar à enganar alguém. Apenas para o meu bem. Isso me tornava a vilã de qualquer história em que se possa imaginar.

Mas não  importava, tudo o que eu precisava era dormir. Se possível, para nunca mais acordar. Precisava me acostumar com o fuso horário, precisava de coragem para conhecer o Thierry amanhã, de dinheiro... De muitas coisas, mas  principalmente... De uma segunda chance....






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Aviso!

Oi! Bem vindo à minha mais nova história! Espero de verdade que curtem! E me desculpem pelo capítulo extremamente curto! Prometo que vou dobralos!!!

Ps:  NÃO DEIXEM DE COMENTAR E CURTIR, E COMPARTILHAR A HISTÓRIA! UM BEIJÃO DO FUNDO DO MEU CORE!!!😍😍😍😍😍❤❤❤❤

E me desculpem os erros, não revisei.😀

Como Roubar Um Bilionário FrancêsOnde histórias criam vida. Descubra agora