Uma verdade de cada vez pt.2

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- Minha doce!.- Ela falou comigo. Eu não tinha forças para lhe responder. Ela aproximou a mão perto de mim passando em meu rosto. Eu estava com medo.- Não tenha medo de mim, mamãe esta com você!

Suma suma suma suma suma!. Pensei de olhos fechados, eu não poderia ver aquilo, não de novo.

- Filha, olhe para mim!.- Comecei a sussurra mais e mais a palavra que foi aumentando.- Filha. Olhe...para...mim!

Olha segurou meu rosto e como impulso eu abri os olhos olhando sua face. Ela sorriu. Era o sorriso lindo de minha mãe, o medo foi se transformando em saudade, eu chorei mas sabia que não podia ver minha mãe morta em minha frente.

- SUMA!.- Gritei o que a fez se afastar de mim encostando na parede.- SUMA DAQUI, VAI EMBORA!

Ela gritou fino como se fosse um áudio agudo, o que me fez gritar também. Sumindo numa fumaça preta eu afundei na banheira, em ato de desespero eu sai da banheira me enrolando no roupão. Sai do banheiro correndo que acabei por bater na mesa do corredor o que me fez quebrar o vaso de flores, acabei por cortar meu braço. Eu cai no chão nervosa prensando a mão contra o ferimento, repeti a mim várias vezes para ficar calma, mas o que eu so sabia fazer era chorar.

- LILY?!.- Era o Sally, ele batia na porta desesperadamente.- LILY ABRE A PORTA!

- SALLY. ME AJUDA!.- Eu gritei ainda chorando, meu braço doia muito.

Alguém se jogou na porta, um, duas, três vezes ate que ela se forçou a abrir. O pai de Sally tinha arrombado a porta, antes mesmo que ele me visse Sally passou por seu pai e veio ate mim, não se preocupando por eu esta molhada e de roupão.

- O que aconteceu?.- Ele me perguntou aflito olhando meu braço.

- Eu não sei, eu não sei!

- Larry face!.- Ele tirou um alque toque do bolso falando com o Larry.

- Não há ninguém aqui!.- O pai de Sally tinha visto se tinha alguém na casa, em seguida ele veio ate mim.- Não parece ser um ferimento grave, por favor se acalme!

- Ta bem!.- Eu respirei fundo contendo as lágrimas.

- O que aconteceu?

- Pai, acho...que essa não é a melhor hora para perguntar isso!.- Sally um modo discreto de responder ao pai.- Consegue levantar?!

Eu balancei a cabeça positiva, e com a ajuda dos dois eu consegui me levantar, por um momento eu esqueci que estava de roupão. Mas por sorte ele era grande. Alguns segundos depois Larry apareceu todo aflito perguntando pelo ocorrido. Nosso andar não tinha muitos vizinhos isso resultando em poucos fofoqueiros, e menos humilhação para mim. So não entendo porque vi minha mãe se eu tinha tomado o remédio, não importa se tinha tomado antes faria efeito do mesmo jeito. Estava tudo tão confuso para mim agora, enquanto eu queria resposta so aparecia mais perguntas.

Sally estava perto da porta, parecia ta explicando tudo para seu pai, não sei o que diabos o Larry tava fazendo no banheiro mas parece que ele tinha achado algo com aquele minigame de antes.

- Senhora Elizabeth, certo?.- O pai de Sally se sentou ao meu lado.- Você esta bem, devo chamar a polícia?

- N-não ah necessidade, eu estou bem!.- Na verdade eu estava mentindo.

- É o seu pai?

- O meu pai...ele dormirá fora por causa do carro dele...!

- Não posso deixar que...!.- Sally automaticamente interrompeu o pai dele de forma que estivesse aflito.

O Beijo da Noite(Sally face)Onde histórias criam vida. Descubra agora