Dúvidas

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Olá, pessoinhas.

O ENEM passou então cá está no novo capítulo, desculpa a demora.


Boa leitura!

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As tentativas falhas já estava irritando a loira, por mais que tentasse, aquele buraco não queria ser fechado de forma alguma, tanto que ele trocava de lugar constantemente.

— Ah! Que tipo de gracinha é essa?

O chicote balançava de um lado para o outro, agarrando canos diferentes na tentativa de impedir a água de sair.

Em certos momentos, a voz de uma mulher rindo podia ser ouvida. Buracos não davam risada, embora Lucy não duvidasse se mais nada depois de ver um desaparecendo diante de seus olhos.

Nenhum barulho foi ouvido, além da risada. Por mais que estivesse com medo, não desistiu de completar sua missão, queria e iria sair daquela cidade. Unindo toda essa determinação, focou sua atenção no som da água escorrendo.

Quando chegou ali, a água batia na sua canela. Em pouco tempo ela já alcançava sua cintura. Movimentar-se já estava sendo uma tarefa bem difícil, a única solução viável foi começar a nadar de um lado para o outro.

— Senhorita, está tudo bem por aí? — perguntou o Prefeito na entrada do buraco.

— Por enquanto sim, mas o buraco fica mudando de cano.

— Mudando de cano? O buraco? Tem certeza?

— Absoluta. Acho que esse buraco é mágico.

— Ah! Então foi ai que eu lancei o buraco — coçou o queixo, envergonhado.

— O senhor lançou um buraco?

— Sim, eu usei um lançador de buraco esses dias, meu objetivo era abrir a tampa de uma geléia. A tampa não abriu, eu deveria saber que o buraco foi para outro lugar, pois o lançador estava com defeito.

— O senhor sabe como tirar ele daqui?

— Quando comprei, o garoto da loja disse que seria a tampa do buraco cairia perto de algum lugar...

— Certo, vou procurar por aqui.

Olhando ao redor, a loira decidiu ativar seu Star Dress de Aquarius e submergiu na água. O escuro atrapalhava sua visão, por sorte a lanterna que Virgo lhe deu funcionava debaixo da água.

Procurar a tampa de um cano já era uma tarefa difícil, no escuro e na água a dificuldade duplicava, mas não deu-se por vencida. Vasculhou cada canto em busca de algo diferente do chão. Debaixo de canos, nos cantinhos da parede e só então se tocou que os canos eram de plástico, a tampa com certeza flutuava na água.

Xingando-se internamente, Lucy subiu para a superfície e olhou ao redor, logo encontrando um círculo de plástico, flutuando solitário na água. Sentiu-se idiota por não ter pensando nessa alternativa antes.

No exato momento em que aproximou a tampa do buraco, ele deixou de existir e a água parou de sair.

— Resolvido! — comemorou animada.

— Oh! Isso é uma maravilha, muito obrigado — agradeceu o prefeito.

— Fico feliz em ajudar. Agora a distribuição de água pode ser feita sem problemas.

— Com certeza. As casas já estão recebendo água, de acordo com o mapa de distribuição — disse, jogando uma corda para a loira subir.

— Bem... Não querendo ser chata, mas agora eu posso voltar para Magnólia? Minha amiga já deve estar preocupada com meu sumiço...

Olhar Preto e BrancoWhere stories live. Discover now