Vermelho destrutivo

71 5 0
                                    

Olá \o/

Não consegui voltar antes, mas cá está o capítulo.

Boa leitura!

__________________________________________

Gray olhou por todos os cômodos do lugar: nenhum sinal de Samantha. Não importava o quanto olhasse, chamasse e procurasse, a mulher não estava ali, disso ele tinha certeza.

Sentindo-se derrotado, o mago decidiu voltar para a caverna, talvez lá tivesse alguma pista do paradeiro da morena. Entrou no elevador, mantendo a lácrima sempre consigo. Não era porque não sabia para que servia que deixaria ela exposta em qualquer lugar.

Chegando lá em cima, nem sequer olhou ao redor, apenas entrou na caverna e, para sua surpresa, Lérico já tinha modificado todo o lugar. Agora um hall enorme, parecido com um hotel, ocupava a área. Paredes amarelas, um balcão do lado esquerdo e um tapete vermelho davam um ar mais luxuoso.

No final do tapete, estavam dois elevadores, os botões de descer brilhavam levemente, indicando que o único caminho possível era para baixo.

Receoso, Gray olhou atrás do balcão, na esperança de achar algo útil. Achou canetas, cadernos, uma agenda, copos descartáveis e um cartão de identificação, com o nome de Joana. Não sabia quem era, mas não se importou, apenas pegou e guardou no bolso.

Respirando fundo, o moreno olhou para o elevador. Decidido, apertou o botão e esperou as portas abrirem. Diferente do que era esperado, a única coisa que ele viu lá dentro foi uma escada em espiral, a qual nem sequer conseguia ver o final.

— Ou esse cara quer me atrasar, ou é idiota — murmurou, começando a descer e vendo diversos quadros com o rosto de Lérico, pendurados na parede. — É idiota mesmo...

Quanto mais descia, menos iluminação tinha. Ciente disso, Gray desceu devagar para não tropeçar, queria chegar inteiro lá embaixo e não seria a falta de luz que impediria isso.

O final da escada levava para apenas uma porta brilhando em verde. Ao seu lado, um painel pedia um cartão de acesso para que a passagem fosse aberta. O moreno nunca ficou tão feliz por ter pegado aquele cartão na recepção, encostou-o no painel e esperou.

— Bem-vinda, Joana — uma voz robótica pôde ser ouvida. — Senhor Lérico está ansioso pela sua chegada.

— E eu ansioso para ver a cara feia dele — zombou Gray.

A sala em questão mais parecia um laboratório de testes. Tubos de ensaio com líquidos borbulhantes, garrafas com plantas estranhas, potes de vidro com pó de diversas cores.

— Joana, você cheg... O que faz aqui? Achei que aquela menina tivesse te derrotado — Lérico entrou na sala, olhando-o com raiva.

— Achou mesmo que eu não acharia um jeito de fazê-la sair dos efeitos do que você deu para ela? Muito esperto.

— Não me provoque, moleque... Vejo que ainda está com a lácrima...

— Onde está Samantha? — abraçou a lácrima com mais força.

— Onde estaria? Presa, claro. Aquela mulher sempre conseguiu driblar minhas tentativas de controlar sua mente, agora com a minha nova poção, ela não escapa.

— Você é maluco...

— Sou apenas ambicioso, agora... Pensa rápido — jogou um balão para o moreno.

Gray mal conseguiu reagir, o balão caiu no chão, liberando um gás branco que logo se dissipou.

— O que era isso?

Olhar Preto e BrancoWhere stories live. Discover now