Apenas um dia normal (Bônus)

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Eu não me aguentei e fiz um a mais kkkkkk.

Boa leitura!

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Os anos passaram tão rápido que Gray nem sequer viu. Fazia quatro anos que ele e Lucy estavam juntos, desses, três meses eram de casados.

Ainda achavam cedo para pensar em filhos, por isso aproveitavam a vida a dois o máximo possível.

Naquela manhã, tinham partido para uma missão não muito difícil, em uma cidade vizinha. O objetivo deles era pegar algumas flores mágicas.

As flores em questão, nasciam no teto de uma caverna. O maior problema estava em pegá-las, pois elas se mexiam de um lado para o outro, dificultando para os dois.

— Gray, para de se mexer, isso assusta — pediu Lucy, sentada nos ombros do marido, tentando pegar as flores.

— Eu não vou te deixar cair, querida — riu. — Se essas flores ficassem paradas, eu não teria que me mexer.

— Confio em você, mas continua sendo assustador e... PEGUEI UMA! — comemorou.

— Agora faltam dezenove.

— Droga... — disse cabisbaixa, pensando em alguma alternativa. — Por que não congela elas? Facilitaria meu trabalho.

— Eu nem sequer tinha pensado nisso...

— Francamente!

Congelada, as flores ficavam paradas, assim Lucy conseguiu pegar todas sem muito esforço. Juntaram todas em um vaso e voltaram para a casa da cliente, recebendo a recompensa.

— Fazer uma missão sem percas é ótimo — sorriu animada.

— Isso foi uma indireta?

— Talvez.

— E você nunca quebrou nada, né, mocinha? — alfinetou.

— Jamais.

— E aquela parede da semana passada?

— Qual parede? — fez-se de desentendida.

— Lucy.

— Sou completamente inocente, amor. Olha, uma lojinha de bugigangas — mudou de assunto rapidamente, arrastando o moreno até o local.

Gray olhou admirado para a loira, ele sabia o quanto a esposa gostava de comprar lembrancinhas e procurar os mais diferentes objetos imaginados. Lucy sorria sem parar, olhando cada mínimo detalhe do lugar.

A loja era grande e tinha de tudo um pouco. Decorações, objetos mágicos, pratos de vários tamanhos e formatos.

— Amor, olha — pegou um vaso azul claro, brilhando levemente. — Ficaria perfeito para colocar na mesinha da sala.

— Parece gelo, gostei.

— Ótimo, vamos levar! — correu animada até o caixa.

— Essa loira — riu.

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— Lucy, é só um filme — riu da loira, vendo-a se agarrar a si como se o assassino fosse pular da tela.

— Não deixa de ser assustador. Você me disse que era um filme de comédia.

— Saber que tudo é mentira é engraçado para mim.

— Idiota! — atacou-o com uma almofada.

— Vai ficar me atacando pra sempre?

— Vou!

— Não vai não! — segurou os braços da loira e a beijando no processo.

Por um momento, Lucy esqueceu do filme e se focou apenas em retribuir o beijo, deixando as sensações tão conhecidas a dominarem.

— Melhor? — perguntou, vendo a loira arregalar os olhos. — O que foi?

— Você está ficando com o rosto azul — riu com gosto, quase caindo do sofá.

— Igual seu braço? — revidou.

— O quê? — olhou para si mesma. — De onde está vindo isso?

— Algo me diz que o responsável é seu novo vaso — apontou para a mesinha de centro, onde o vaso brilhava em um azul mais escuro, da mesma cor que eles estavam ficando. — Igualzinho ao outro que você colocou na cozinha e deixou a Erza laranja.

— Naquele dia eu temi pela minha vida — riu, lembrando-se da expressão da ruiva quando viu sua pele ficar alaranjada. — Eu não acerto uma.

— É só mais um dia normal, Lu. E teremos muitos outros pela frente.

— Claro, dependendo da gente, serão super normais. Mal espero para passar em outra lojinha dessas.

Os dois riram imaginando a próxima compra feita e qual seria seu efeito, esquecendo-se completamente do filme. Porém, não tinha mais importância, não mais do que tirar aquele azul deles.

Olhar Preto e BrancoWhere stories live. Discover now