Capítulo Trinta e Três

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Uma semana depois...

Hoje era o aniversário de corbyn, todos estão arrumando nossa casa, sem que corbyn perceba, a cada minuto chega algo novo, uma fantasia, comida, decoração... A casa estava uma pura confusão.

Eu estou em meu quarto, afinando meu violão enquanto escuto a algumas músicas, esperando a tarde chegar.

Eu estou ansioso, será a primeira festa que meus irmãos dão em que eu participarei, como é uma festa de verdade? Como eu devo agir? Será que eles irão gostar de mim?

Eu prometi para mim mesmo que iria retirar essas vozes ruins da minha mente mas elas continuam ali, elas fazem parte de mim... Elas me fazem ver a realidade, parar de sonhar... Eu não quero ser o que as vozes falam, eu quero ser eu, Daniel, o garoto com pensamentos próprios e felizes, não o que as vozes falam que eu sou...

Um dia Emílio me perguntou se eu era feliz e eu disse que independente de meus pensamentos ei sou feliz, sou feliz por ter meus amigos em minha vida, sou feliz por não ser que nem várias pessoas, sou feliz por ser eu mesmo, eu sempre me pergunto se ser diferente era algo bom ou ruim, eu vejo o mundo de um jeito diferente? Vejo, mas quem disse que eu sou estranho por isso?

Eu posso ter minhas inseguranças, posso ter as vozes em minha mente, posso ser tratado diferente e ter medo de falar algo, mas eu me orgulho de não ofender ninguém, eu gosto de ter meus amigos, de ser tratado de um jeito incrível pelos mesmos, eu posso ter nascido com uma doença mas... Eu não sei, eu posso ser normal que nem todos...

— Dan!- gritou Ceol enquanto batia palmas, chamando minha atenção.

— Oi irmãzinha.- falo com a mesma, colocando meu violão de lado.— Eu estou ajeitando o violão, os meninos acharam legal todos nós cantarmos para o Corbyn, eu estou nervoso mas essa pode ser uma oportunidade de mostrar que eles não precisam trabalhar medo de mim, se afastar quando eu passo, eles podem gostar de mim.

— Canta Dan! Canta!- disse a mesma e eu assenti. Eu faria qualquer coisa para a minha irmãzinha.

  Cantei e cantei, tentando esquecer das malditas vocês, tentando pensar mais em mim, pensar no que me faz feliz, tentei tirar meus medos de mim...

[...]

Estava na hora da festa, eu usava uma roupa branca com mancha de diversas cores, assim como todos os meninos. A iluminação da festa era de luz negra e vários lazeres de diversas cores, a música alta ecoava pela casa, os meninos arrumavam tudo no mini palco que haviam montado hoje pela tarde. No fundo do mini palco estava escrito "Why don't we" e eu me enchi de orgulho, isso pode realmente dar certo.

— PESSOAL O CORBYN ESTÁ CHEGANDO!- gritou o DJ enquanto parava a música, fazendo com que todos se escondessem.

E então depois de alguns minutos o Corbyn apareceu, junto a Chris, fazendo com que todos gritassem surpresa.

— Meu Deus! Obrigado gente!- gritou o mesmo e todos gritamos de volta enquanto o mesmo estava andava em direção ao palco confuso.

— Vocês vão cantar?- perguntou Corbyn e ei assenti, o mesmo me deu um longo abraço.— Eu também vou!

— Mas era um presente nosso para você...

— Só de estar cantando com vocês vale como o melhor presente da minha vida.- fala o mesmo enquanto me dava um sorriso, do qual retribuí.

— Oi fofinho.- diz Winter, se colocando ao meu lado.

Eu ainda penso se realmente faço o que meus pensamentos dizem, se é  certo fazer isso... Eu não quero magoar Winter mas vai que isto é o certo?

You Are My Song ≈ Daniel Seavey ≈Onde histórias criam vida. Descubra agora