A Ilha (Romance Gay)

Capítulo 14

- Gabriel

Meu coração estava a mil, só conseguia ver o sangue no chão, Debron choramingando e o cara mais a frente no chão morto, Brean estava atrás de mim, em choque me segurando pelo braço, olhei pra porta e Isa estava lá com a arma na mão, olhou pra gente, veio na nossa direção e me abraçou forte.

- Você ta bem? - perguntou preocupada se afastando e indo abraça Brean.

Meus dois diparos atigiram ele, mas o filho da puta ainda comseguiu atira, mas Debrom pulou na minha frente e o atingiu e antes do filho da puta cai no chão, Isa havia aparecido e atirado duas vezes nele também. 

Fiz sinal de positivo com a cabeça e olhei pra Brean que estava branco.

- Que merda toda foi essa Briel? - perguntou sério e bateu no meu peito - Como assim seu pai é da máfia e o meu também? - perguntou bravo.

- É complicado Brean - falei calmo.

- Acho melhor conversa sobre isso quando você estive mais calmo Brean - Isa falou.

Só então percebi, Isa nunca soube do meu pai, pelo menos não por mim, não entendo como ela está calma com que Bernardo falou e como ela conseguiu a arma, a não ser que...

- Cadê o resto do pessoal? - perguntei sério pra ela.

- Lá embaixo, acho provavelmente que Rafa já cuidou do outro cara - ela falou.

A Rafa também, puta que pariu...

- Tudo bem - segurei Bernardo e o abraçei forte - Ta tudo bem agora, desce com a Isa, eu já vou - sussurrei no ouvido dele.

- Não quero fica sem você - sussurrou de volta.

- Eu já vou, por favor, vai com ela - pedi.

Ele concordou e nós afastamos, olhei pra Isa que acendeu com a cabeça, pegou no braço de Brean e saiu com ele do quarto.

Suspirei e me abaixei, botei a arma no chão e peguei Debron.

- Ei garoto, você salvou minha vida - fiz carinho dele e o mesmo só choramingava - Nunca vou esquecer você garotão, nem do que você fez por mim, nem do amigo que você foi pra mim, obrigado por tudo amigão - enquanto falava fui sentindo ele fica mais fraco, até não senti mais a respiração dele.

Uma lágrima teimosa escorreu, limpei, deixei ele no chão, peguei o lençou da cama e enrolei ele, levantei, peguei a arma e botei na cintura, sai do quarto e tranquei a porta.

Suspirei e guardei toda a confusão que estava na minha cabeça, não é hora pra isso. Desce as escadas e vi o pessoas todo lá, assustados, menos Rafa e Isa que estavam em pé.

Assim que acabei de desce as escadas, todoa olharam pra mim, Lari levantou rápido, correu e me abraçou forte chorando.

- Calma bolinha, to bem, to aqui - falei e beijei o topo da cabeça dela.

- Fiquei com medo de te acontecido algo com você, os tiros... - não conseguiu fala mais.

- Ta tudo bem, vem, senta aqui, precisamos comversa - falei calmo e me separei dela.