Texto 24

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O rastro das lágrimas marcam meu rosto e eu não sei mais o porquê. Em poucos segundos minha mão já se move para meus pertences a procura da única coisa que possa me aliviar por um tempo, minhas mãos a acham e ela brilha sob a luz do quarto. Momentos depois ela está deslizando sobre minha pele como se fosse uma pessoa descendo uma montanha coberta por neve e meu sangue sendo seu rastro. É bonito de se ver, os rastros aparecerem devagar até já estarem cheios de trilhas e a neve não podendo ser vistas mais.  As pessoas acham estranho e sem sentido, mas minhas decidas a cada dia me liberam para a base da montanha onde a linha que define se eu respiro ou não possa enfim ser cruzada por mim.

Histórias de uma louca menteWhere stories live. Discover now