Permita-me Amar

Prólogo

Quando me mudei para Nova Iorque, soube que era arriscado. Começar uma vida do zero, sem amigos, familiares ou conhecidos, em uma cidade no qual eu não sei como me locomover. O motivo de ter vindo para cá? Uma proposta de trabalho.

Aparentemente, chefões de grandes empresas precisam de assistentes pessoais para mais coisas além de lavar suas cuecas e fazer planilhas aos montes e, aparentemente, eu fui escolhida como a melhor (eu diria a mais paciente) das assistentes.

No meu primeiro dia como assistinte, descobri que Nova Iorque não era a cidade das grandes oportunidades, dos recomeços, e da boa vida... é o inferno em forma de civilização.

Se você já passou pelas ruas hiper movimentadas de Vegas nas noites dos fins de semana, quando os cassinos e os casamenteiros estão no auge do seu lucro, e achou que aquilo era o inferno, pode ter certeza que você está completamente enganado.

As ruas aqui são lotadas e movimentadas a todo momento. Turistas e Nova-iorquinos passeiam de um lado para o outro, enquanto eu tento descobrir para que lado fica a Price's Company, e não havia um filho da... bom... ninguém que pudesse me dizer, pois estavam ocupados demais procurando algo em seus smartphones de última geração.

Eu tinha apenas sete minutos para chegar a um lugar desconhecido, dez dolares no bolso e um aparelho de celular tão inútil que não podia se quer me dar uma localização.

Quando finalmente consegui chegar no meu novo local de trabalho, estava dois minutos atrasada. Certo, dois minutos é aceitável, não é?

- Não! - Disse o homem alto de cabelos escuros. Porra, como ele é gostoso.- Está demitida.

- O que? Porquê? - Questionei incrédula.

- Não tolero atrasos. Ou chega antes de mim, ou rua.

Merda! Que cara mais babaca. Gostoso, mas muito babaca.

- Ótimo, eu quase morro para chegar nessa merda dessa empresa, numa cidade cujo eu não conheço e dou de cara com um babaca. - Preguejo baixinho. - Eu quero falar com Noah Price, o Sr. Campbell me aconselhou a falar diretamente com ele.

- Então está encrencada. Eu sou Noah Price. Nao lê jornais nao?

Merda, mil vezes, merda.
O que é que eu faço agora?
Estou em outro país, longe de tudo, sem dinheiro e prestes a ser demitida. É o emprego mais rápido da história.

- Anda logo. Não tenho o dia todo. - Ele diz me encarando - Tem uma agenda na sua mesa com os códigos de acesso e senhas para tudo aqui. Não perca. Tem até o fim de semana para decorar, depois disso, esse arquivo some. Entendeu?

- Na verdade não. - Digo novamente alto demais.

- Então se vira. Não dou segundas chances, muito menos terceiras.

Merda! Mil vezes, Merda!

***
Olá? Tudo bem?
Espero que tenha gostado do prólogo do livro, apesar de ser pequeno.
Prometo deixar os capítulos maiores a partir deste.
Quanto as publicações, pretendo postar semanalmente, se tudo der certo!!! Torçam para dar!!!

Então... até semana que vem. 😙