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Nem esperei Aurora atender a porta e entrei com rapidez

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Nem esperei Aurora atender a porta e entrei com rapidez. Ela estava com uma taça de sangue na mão e soltou a mesma ao me ver.

— Você sumiu por um dia, Mary — ela disse, vindo até mim com um olhar repreensivo. — Aonde estava?

— Kai Parker me tirou da festa aquele dia e me fez uma proposta. Ele tem um plano contra Klaus e até um tal de Marcel está no meio.

— Qual o plano?

— Ele quer trazer a Esther e o Mikael de volta à vida. Ele diz que tem um mundo prisão criado para quando ele morrer e que nesse mundo pós morte a placa da cidade de Mystic Falls está inteira e ela é feita de Carvalho branco. — Dei de ombros, pensando sobre o plano. — Ele quer que a Esther ligue a vida dos filhos para Mikael os matar depois.

Ela pensou em silêncio por alguns segundos, considerando realmente a proposta.

— O que você disse?

— Eu concordei, mas quero você no plano também. — Me sentei com ela no sofá. — Nós duas não temos nenhum plano contra Klaus e agora ele está mais alerto do que nunca.

— Não confio em homens, muito menos em hereges.

— Eu também não — balançei a cabeça negativamente. — Ele parece ser traiçoeiro.

— Mas quem disse que não podemos nos aproveitar dele? — Ela questionou, com um meio sorriso nos lábios. — Vamos nos juntar a ele, seguir seu plano e ter todo o mérito no final.

Sorri em resposta, concordando com a cabeça. Aurora era esperta, isso me atraia nela e queria que nós duas não fossemos só parte de um plano de vingança, tínhamos o mesmo objetivo e nossa dupla era algo forte.

— E o Lucien? — Perguntei, sentindo falta dele e de Tristan.

— Ele foi falar com o Klaus — ela revirou os olhos. — Os dois eram amigos e ele está tentando se aproximar do bastardo.

— Com tanto que ele não mude de lado — falei, dando de ombros.

— Já está apaixonada por ele, não é?

— Ele é legal e bonito, mas não confio mais em homens e com certeza não vou me apaixonar por ele.

— Ele é um idiota, Mary — Aurora falou, revirando os olhos. — Não deveria dar atenção a ele.

— Gosto de como ele faz eu me sentir.

— Gosto não se discute mesmo.

— Eu vou ver meu irmão, quer vir comigo?

— Não — ela balançou a cabeça negativamente. — Preciso encontrar Tristan daqui a pouco.

— Tudo bem. — Abracei ela. — Nos vemos mais tarde então.

Aurora concordou e sai. Fui em velocidade de vampira até o cemitério dos ancestrais, mas fui impedida de entrar por uma barreira mágica.

— O lugar é protegido — uma bruxa falou. — Criaturas como você não podem entrar.

— Eu já fui uma bruxa então me convida logo pra entrar.

— Não.

— Tudo bem, ela é irmã do James — outra bruxa apareceu.

— Ela é uma vampira — a outra rebateu.

— Eu sei disso, Davina — respondeu e olhou para mim novamente. — Eu sou Sophie Deveraux.

— Mary Stuart, mas acho que você já sabe disso.

— Sei que existe uma profecia dos ancestrais e você está nela.

— Profecia?

— Seu irmão irá explicar — olhou para Davina e a mesma saiu. — Mas não pode entrar aqui.

James veio acompanhando de Davina e saiu do cemitério para me abraçar.

— Que profecia é essa que ela está falando? — Questionei a ele.

— Nós nos conectamos com os ancestrais e eles disseram que você voltou a vida com o propósito de matar Klaus Mikaelson e sua família, acabar com toda a linhagem de vampiros — explicou.

— É isso? Até essas bruxas velhas previram que eu vou ter minha vingança — sorri.

— Só que se fizer isso você morre também, Mary, de um jeito ou de outro.

— Eu não vou morrer, James. Eu estou segura com a Aurora.

— Mary, — ele segurou meus dois braços com força na tentativa de me fazer entender, com os olhos aflitos e desesperados —, não pode fazer isso, não pode seguir com sua vingança. A profecia é clara: você, Aurora e qualquer um que participe disso morrerá também.

— Eu posso escapar disso.

— Não pode. — Segurou minha mão. — Desista disso e vamos embora.

— Não posso, James — respondi, soltando a mão dele — Eu não vou desistir de me vingar daquele bastardo.

— Prefere a vingança do que sua própria vida?

— Minha vida foi tirada de mim há muito tempo.

— Você vai morrer se fizer isso, Mary.

— Mas eu arrasto o Klaus comigo para o inferno.

— Não posso viver sem você.

Abracei ele por alguns minutos, pousando minha cabeça em seu ombro e sentindo seu característico perfume que mesmo após centenas de anos nunca deixou de ser familiar.

 𝐴𝑙𝑖𝑣𝑒 ✦ 𝐾𝑙𝑎𝑢𝑠 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛 ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora