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Sing de tanto que se remexeu nos braços curtinho do Callenreese se libertou do agarre e começou a engatinhar em sobre o tatame indo na direção de Ibe que até o momento só estava observando sentado em um dos pufes coloridos que tinha na sala. Ash ficou com um biquinho nos lábios por causa da fuga do chinesinho, mas em questão de segundos já estava mexendo com Shorter que se apossou do meu colo.

— Você é o Alex?

— Sim, tio Eiji.

— Agora vocês dois são..? — pergunto ruivinho e ao moreno

— Eu sou o Bones e ele o Kong. — respondeu o ruivinho com uma espontaneidade e animação, admirável.

— Ah! Vocês são muito amigos?

— Sim! Eu gosto muito do Kong. Ele é o meu melhor amigo e é doce que nem um chocolate. Eu amo chocolate, tio Eiji. — Bones começou a tagarelar, enquanto abraçava o garotinho negro que só soube sorrir abertamente.

O cabelo possuía certos cachinhos, que só o deixava mais adorável. Era a combinação perfeita com a sua pele cor chocolate, deixando claro que era de outra etnia e pelo visto todos aqui são. Fazendo com que essa diversidade de culturas era interessante e bela.

— Você gosta muito de chocolates é? — perguntei me dando conta de que aquele ruivinho não tinha alguns dentes da frente, o que eu achei estranho, afinal pelo que eu saiba os dentes das crianças começam a cair a partir dos 6 aninhos, e ele parecia ter no máximo uns 4.

— Gosto sim! Gosto de leitinho de morango também, e balas, chicletes, bombons... Ah! Eu adoro doces, tio — falou.

— Todo mundo aqui adora doces, o senhor bem que podia trazer uns para a gente né? — Kong falou.

Oh céus, quer dizer que parte do meu salário já tinha destino reservado? Comprar doces para esses anjinhos?

Bom, quem sabe uma vez eu traga doces, posso até pedir para minha mãe fazer um bolo, seria um prazer ver o sorriso no rosto dessa fofuras.

— Não prometo nada — deixei claro, afinal crianças podiam jogar na minha cara depois que eu falhei. — Mas quem sabe um dia, né?

— Êêeeeeeee! — elas gritaram comemorando, mas como sempre o Yut estava emburrado sem esboçar reação sem ser de soberba.

— Mas vocês tem que prometer que vão escovar os dentes direitinhos, hein? — falei.

— O Bones não tem dentes — Arthur debochou.

— Tenho sim! Eles estão com a fada do dente! — o pequeno retrucou. — Ela levou eles para o reino encantado dos dentes para fazer chifre pros unicórnios. Sabia tio? Que o chifre dos unicórnios são feito com os dentes das criancinhas?

— Não, não sabia.

— Ah, agora você está sabendo, tio, mas tem que guarda segredo tá? Foi o Alex e Kong que me contaram sobre esse segredo da fada do dente.

— É mesmo? Nossa, que legal. — comentei fazendo uma careta engraçado. — Mas como você perdeu os seus dentes?

— Então, no prédio que a gente mora tem um parquinho com balanço, gangorara e escorrega. Um dia eu resolvi ser que nem o Superman e sair voando pelo o seu para defender meus amigos, ai eu subi no balanço e fiquei em pé e pedi para o Kong me empurrar, mas ele não queria. — o ruivinho fez um pausa para fuzilar o garoto de cachinhos — Mas com muita insistência e determinação, consegui convencer ele a me empurrar e nisso o balanço estava tão alto que eu podia tocar nas nuvens. Com toda a minha coragem pulei dele e cai de cara no chão.

вαвү вαηαηα ғιsнWhere stories live. Discover now