Sai do fraldário e então voltei com ele nos meus braços em direção a salinha da creche onde estava as outras crianças. Quando cheguei lá todos estavam desenhando no papel cercadas de lápis de cores e canetinhas, uma coisa bem bonita de se ver.
Um bando de anjinhos comportados.
— Olhem que chegou! — falei tentando chamar atenção deles para que vissem o Sing cheirozinho no meu colo.
— Que horrível Bones, a sua mão parece um sol — Alex falou.
— Parece não! — A criança reclamou.
— Parece sim... uma bola cheia de risquinhos — Kong concordou olhando o desenho do amigo. — Você não sabe nem quantos dedos a gente tem.
— Claro que não sei, ainda não sei contar.
— EIJI! — vejo Blanca gritar animado. — Pelo visto vejo que conseguiu dar banho no pequeno Sing, né? O que achou de trocar a fralda dele?
— Parecia uma bomba atômica explodindo, me senti no próprio reator número 4, nunca vi coisa mais fedida na vida — fui sincero. — Acho que deviam mudar a alimentação das crianças, o que dão para ele? — Brinquei.
— Haha, com o tempo você se acostuma... ou não — Blanca disse.
— Bom, deu tudo certo, agora Sing está limpinho e cheirosinho novamente.
Sing se acomodou no meus braços, colocando sua cabecinha no meu ombro, olhando para tudo e todos a nossa frente.
— Pelo visto, alguém não vai querer sair do céu colo. — indicou Blanca com um sorriso.
— É...
— Se anime! Você foi bem para uma primeira vez e pelo o que estamos vendo, Sing, aceitou que o trocasse e desse um banho decente. — Blanca expôs sua opinião, enquanto olhava as crianças desenhando — a primeira vez que tive que dar banho nele, ele não deixou de jeito nenhum, sem contar o choro sem fim. Agora olhando para você, ele está tão calminho e de bem com a vida que só me faz pensar que você está no trabalho certo.
— Será..? — não sei se o que ele acabou de dizer é verdade.
— Acredite, sei bem o que eu te digo.
— Tá bom...
— Ibe teve sorte em te achar.
— Na verdade, ele é melhor amigo do meu pai.
— Ah, sim. Que sorte dupla então — riu divertido.
Sorri: — Talvez...
Enquanto eu e Blanca conversávamos, as crianças desenhavam e implicam uma com as outras. Fosse pelo desenho está sendo feito errado ou fosse pelo lápis de cor que queriam usar estava sendo utilizado. Essas pequenas briguinhas e implicância era bem mais tranquila do que a de mais cedo.
Não partiam para a agressão, eles só resmungavam e ficavam com biquinhos nos lábios por não ter aquilo que queria. Olhando assim poderia falar que são uns anjos, mas pelo o que eu vi hoje mais cedo, sei bem que as aparências enganam.
E enganam bonito!
— Tio Eiji — Senti uma criaturinha puxar a barra da minha calça, olhei para baixo e vi que era Ash me encarando com seus dois olhinhos de Jade.
— Oi Ash! — Falei.
— Toma, desenhei para você — ele disse me entregando um pedaço de papel ao qual tinha um desenho. O peguei com cuidado e então encarei a figura que ele queria me passar.
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вαвү вαηαηα ғιsн
Random[ᴬⁿᵈᵃᵐᵉⁿᵗᵒ]୭.° Após se formar no Ensino Médio, Eiji, fica extremamente preocupado em não conseguir emprego. Ele já mandou currículos para tudo que é canto, mas nenhuma empresa ou até mesmo lojinha o chamou. Eiji já estava conformado que é um fracass...