the new world

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oi

olha só quem tá de volta com uma provável long fic

bem, essa é minha primeira fic AU mesmo - criei todo um universo futurista e tudo mais então

as coisas das classes são paranoias da minha cabeça mas espero que entendam e gostem dessa história

boa leitura♡

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Em 2074 o mundo havia sido dominado completamente pelas máquinas, luzes neon e sons Sci-Fi. As casas substituídas por prédios imensos que quase alcançavam as nuvens, os celulares eram finos como folha de papel e os implantes já eram comuns entre as pessoas — como olhos ou braços biônicos, metalizados e em touchscreen.

A humanidade havia crescido mas isso não significava que por tudo ser tecnológico não havia mais pobreza. As pessoas ou eram ricas ou extremamente pobres, vivendo em distritos separados das Cidades de Luz, como eram chamadas. Os distritos funcionavam como habitat para operários, desempregados, miseráveis, pessoas que algum dia chegaram no topo mas faliram e também como descarte do que não era mais útil. Nas Cidades de Luz ficavam as pessoas que eram úteis, com conhecimentos ou dinheiro de sobra para se render aos diversos entretenimentos criados com o poder das máquinas.

O fator crucial que levou a essa drástica revolução foi a invenção de máquinas inteligentes que eram capazes de substituir os humanos em quase tudo, transformando fábricas completamente funcionais a base de robôs que constroem, gerenciam e se organizam. As máquinas tomaram conta de quase todas as profissões, de segurança até as coisas mais simples como restaurantes e salões de beleza. Haviam alguns estabelecimentos que mantinham uma quantia moderada de humanos como trabalhadores, mas nem mesmo os prostíbulos se mantiveram completamente humanizados devido a invenção dos chamados Androides.

Esses robôs foram criados para parecer e agir como humanos, tendo a regra principal de nunca machucá-los, fora os que trabalhavam nas forças de segurança. Os modelos mais simples eram feitos sem a "pele", deixando o plástico resistente geralmente da cor branca a mostra, mas suas feições na face tinham o formato similar a de um humano real, conhecidos como Classe 1. Os 1 eram usados para prostíbulos de baixo custo ou como recepcionistas nos estabelecimentos.

A Classe 2 possuía maior capacidade, como para resolver fórmulas e manter diálogos complicados, na maior parte das vezes usados como professores. E a Classe 3 era sem dúvida a mais poderosa e cara que existia, sendo capaz de quase imitar perfeitamente os seres humanos, e vindo com uma espécie de tecido que os revestia, imitando a pele humana. Eram até capazes de ruborizá-la, chorar, e entre outras coisas que humanos são capazes de fazer.

Yoo Kihyun era um jovem extremamente inteligente que entendia muito sobre os Androides. Sendo um dos principais desenvolvedores deles, trabalhava em uma equipe de elite na empresa Offworld — a especialista do setor e uma das empresas mais ricas e conhecidas, fazendo parte do ranking mundial. Apenas com 20 anos havia demonstrado seu gigante potencial na área, além de ser um incrível programador que já havia criado seus próprios projetos de Androides originais. Dessa forma, conquistou logo cedo nome e uma boa reputação, sendo um classe A.

Assim como os Androides, os humanos também eram separados em classes. A mais baixa eram os classe D que viviam nos distritos e sobreviviam de vendas e trocas de peças que achavam nos lixões industriais, os quais dividiam espaço nos distritos. A classe C era a considerada o mínimo requisito para se trabalhar em indústrias que ainda precisavam de funcionários humanos, mesmo que as condições fossem semelhantes a escravidão. Já a classe B vivia nas Cidades Luz, geralmente como secretários ou donos de seu próprio comércio — haviam também os B+ que eram os que trabalhavam para pessoas da elite. Por fim a classe A, que eram os poderosos e inteligentes, ricos e controladores do que eram capazes de alcançar.

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