cap 7- NINGUÉM AMA?

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Poov veronica

Meu mundo caiu, desabou. A unica pessoa que havia sobrado se foi também.
Agora estou completamente sozinha, tudo bem que minha mãe não era lá aquelas pessoas, mas porque foi embora e me deixou. A pior coisa que ja escutei foi isso...bagagem! É tudo que eu era pra ela?
Eu devo estar sonhando.

Tudo o que fiz foi chorar e sentir um pouco de raiva. Chorei muito.
Jughead olha para a carta e para mim, novamente para a carta e depois para mim, então resolve me abraçar.
O abraço dele é tudo que eu queria.
Ele tem o poder de cativar alguém em seu corpo aquecido e querer ficar lá para sempre.
Eu queria. Queria ficar ali com ele, sentindo o momento, o luto e a dor só com ele!

Ficamos abraçados por alguns minutos, minutos que pareciam horas. Tudo passaria em camera lenta daqui para frente.

--- jughead....? - digo entre o soluço.

--- shiuu! - ele diz me deitando no sofá e deitando ao meu lado e começa a fazer cafuné em minha cabeça, abraçando-me.
Com essa sensação maravilhosa de ter jughead ao meu lado, coladinho em mim, eu acabo fechando meus olhos e quando vejo...adormeci.

Me mecho ainda com os olhos fechados e viro para o lado tentando encontrar jughead com as mãos. Não encontro, então devagar abro meus olhos e acabo falhando por conta da luz, pisco varias vezes e vejo jughead desligando a luz para me ajudar.

Me espreguiço e abro um sorriso para o mesmo, um sorriso falso pois no semblante do garoto ele percebeu que esse sorriso estava triste, para baixo.
Passo a mão por meu rosto e pergunto que horas são. Caramba...dormi 3 horas seguidas. Daqui a pouco anoitece.
Jughead deposita um beijo em minha testa sorrindo.

--- ta com fome amor? - sorrio pelo carinho, minha barriga encheu de borboletas.

--- um pouco, mas não acho uma boa ideia - respondi. Não ia descer nada na minha garganta, eu estava palida de tantas más noticias.

--- veronica, sem gracinha e vem - ele pega em minha mão me levando até a cozinha.
Aquele ato carregou uma onde de eletricidade por mim.

A cozinha estava impecavel, uma mesa feita, alguns arranjos trazendo muito amor.
Tinha de tudo um pouco. Sorri ao ver aquilo e ele me abraçou por traz, me virei depositando um beijo em seus labios.

--- gostou? - ele pergunta sorrindo.

--- eu adorei, você é a melhor pessoa desse mundo - olho diretamente em seu olhar, fazendo o mesmo ficar sem graça.

--- você tambem é, mas eu estou com fome- ele diz dando risada.

--- jughead, você tem sido um apoio e tanto, eu só tenho o que te agradecer - sorrio e ele também.

Conversamos e comemos por um grande periodo.
Eu ja estava me sentindo um pouco melhor, mas meu coração ainda esta craquelado e doendo.

--- ja deu a minha hora, apesar de eu não querer te deixar sozinha - ele diz meio receoso.

--- não deixe. Fica aqui - sorrio - a gente pede pizza, assiste seriados e tudo mais.
Ele acente.
--- vou tomar banho, logo em seguida você faz o mesmo.

No mesmo instante meu celular tocou. Atendi...

--- oi jelliben - eu disse e percebi jughead arregalando os olhos.
A menina me contou que assim que soube que seu pai tinha sido preso voltou para sua casa mas jughead não estava la.
Sorri e contei para a garotinha que jughead buscaria ela agora.

Enquanto ele faz isso, tomo meu banho. Converso com margaret, sento-me ao sofa pegando meu celular.
Tinha umas trezentas mensagens e ligaçoes.

Cooper - veronica? Tudo bem?
Cooper- eu soube, precisa de alguem ai?

UM CLICHÊ NA ADOLECENCIA- vughead Pov [ EM REFORMA ]Where stories live. Discover now