Criaturinha insistente.

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 Os dias passavam-se surpreendentemente acelerados, favorecendo minha sorte. A mais pura empolgação corroía minhas veias sanguíneas, no entanto, mal estava adormecendo às noites.

 Nesse pequeno intervalo de tempo eu somente conversava de um único assunto, cujo não abandonava os meus pensamentos: o futuro encontro no bar White Horse. O meu doce namorado (Eddard), já se encontrava farto de ouvir-me tagarelando a respeito disso, contudo, herdava plena compreensão que o homem se sentia demasiadamente contente por mim.

 A semana fora calma e não acontecera quase nada empolgante, exceto eu comentando com os queridos responsáveis que atuaria em um videoclipe do Queen. Aurora (a minha progenitora) tivera uma histérica reação começando a berrar, já o meu pai não acreditou em o que lhe compartilhei.

 No momento que chegou a tão esperada quinta-feira era-se como o meu coração fosse pular pela boca a qualquer misero instante. Tomei uma ducha relaxante, arrumando-me da melhor forma que pude: me pus uma camiseta bege com a presença de listras; um short jeans com a cintura alta, acompanhado por um cinto preto; completando o conjunto peguei uma bolsa para usa-la de lado, e os meus pés calçavam sapatilhas em uma coloração amarelada.

 Tomei uma ducha relaxante, arrumando-me da melhor forma que pude: me pus uma camiseta bege com a presença de listras; um short jeans com a cintura alta, acompanhado por um cinto preto; completando o conjunto peguei uma bolsa para usa-la de lado, ...

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 Em vinte e cinco anos jamais apreciei maquiagem excessiva, portanto a situação implorava-me para estar apresentável. Então, passei uma sombra escura destacando os meus olhos, também um chamativo batom avermelhado. As minhas bochechas possuíam um blush rosado, no intuito de dar um semblante mais afeminado ao meu rosto.

 É... eu realmente estava bonita.

 Crystal não havia me informado o horário que estaria no estabelecimento, então com precipitação defini que seria quando o mesmo se abrisse às seis e meia. Fui dirigindo até o ambiente, mentalmente agradecendo por não se localizar em um bairro tão distante.

 Infelizmente a minha intuição não estava correta, já que não o encontrei quando adentrei o local. Me sentei em uma mesa próxima de uma simples janela observando a vista chamativa, até alguém interromper os meus devaneios.

 —Dê-me licença senhora, você deseja fazer o seu pedido? — O garçom questionou com delicadeza, o seu físico era simpático aparentando ser jovem; talvez fosse um pouco mais novo do que eu. Julguei-lhe ser um bom partido para quem o escolhesse.

 —Agradeço, porém não. Estou a esperar por uma pessoa. — Quis ser tão amigável quanto o desconhecido, logo observei-o virar as suas costas e caminhar para anotar os pedidos de outros indivíduos.

 Atentamente examinei o White Horse: o estabelecimento herda mesas de madeiras, as suas paredes são esbranquiçadas. Todos os funcionários estão com um uniforme padrão; é extremamente bem-cuidado e límpido. Contém uma miúda discoteca com as suas luzes coloridas piscando, também há uma bancada para o bartender. Um bar de altíssima elegância, surpreendendo-me o fato de não estar lotado nesta noite.

O espetáculo do amor.Where stories live. Discover now