Il capo II

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Oi gente, queremos agradecer aos 2K de visualizações e aos 800 favoritos. Vocês são maravilhosas ❤️

Victor abre várias maletas, tem um sorriso satisfeito em seu rosto. — E aí?

— Maravilhosas. — pego uma gema, essa eu sei que é um diamante.

— Eu não sabia que essas jóias eram tão caras, pensei que era apenas frescura de mulheres. — ele pega uma. — Essa daqui vale umas duas metralhadoras de última geração, as israelenses. — ele um apaixonado por armas, em todas as convenções secretas de armas ele está presente. Ano passado ele convenceu o Giovani ir com ele em uma no Catar, foi como uma criança em uma loja de doces.

— Sim, valem muito e é uma ótima forma de lavar dinheiro. Vamos precisar falar com um geólogo, ele entende de cada gema e pode informar o quanto tudo isso aqui vale.

— Padrinho, posso pegar uma dessas?

— Para? — estou admirando os minerais, são magníficos.

— Dar para minha mamma, aniversário dela. Aquela moral. Ela cuidou de mim.

— Fez um bom serviço. Pegue uma, estou em dívida com você desde o porto. — ele gesticula em agradecimento.

***

A vendedora da loja da Emporio Armani já me conhece de tempos. Sou cliente fixo de ternos daqui. Olho-me no espelho com o novo terno.

— Experimente esse colete. — é um de cor cinza com um decote v e seis botões frontais. — É exclusivo. — e de boa costura, noto ao vesti-lo. — Pode levantar as mangas da camisa, deixando no cotovelo, é o estilo da nova estação.

— Gostei do colete. — digo, olhando meu reflexo no espelho. Meu cabelo está comprido e passa do queixo. Não tive tempo de ir ao barbeiro esses dias.

— Temos de várias cores. Temos cores vivas. — ela vai atrás de mim para ajustar o colete. — Vermelhos.

— Não, gosto de cores fechadas.

Vou até o caixa para pagar minhas compras, recebo minhas sacolas. Não gosto quando saio com esse amontoado de sacolas. Me incomodam e dão uma imagem de que sou alguém compulsivo por compras. Detesto isso.

Checo meu celular rapidamente e há várias mensagens. Novamente sinto-me incomodado com as sacolas da loja, devolvo meu celular ao bolso e saio da loja. Está anoitecendo, mal percebi o dia passar. Hoje foi rápido, talvez porque tive muitos compromissos.

Pietro havia marcado de me encontrar em um restaurante, também no centro. Como é perto decido ir a pé mesmo, eu andaria mais indo até meu carro do que até lá. Passo por perto de uma praça, ela é histórica e sempre tem turistas por aqui. Percebo uns olhares para mim e um deles eu reconheço bem.

Giulia acena para mim de longe. Ela está no meio de um ensaio fotográfico, é uma modelo e hoje uma das mais principais da Itália, claro que isso ela contou com a ajuda da minha família, já que o pai dela nos procurou para fazer a filha decolar.

Ela corre, vindo até mim. — Que bom revê-lo, cada dia que passa consegue ficar mais lindo. — e eu tive um breve caso com ela.

— Olá para você também.

— Sempre de poucas palavras, isso é tão sexy. — ela passa a mão no meu rosto. — Posso te encontrar hoje?

— Estou na casa dos meus pais e bem atarefado. — ela faz uma careta decepcionada.

— Só estou hoje na cidade. — ela pisca em uma última tentativa, mas eu nego com a cabeça. — Bem, eu tenho que ir, ciao. — ele deposita um discreto selo nos meus lábios. — Se quiser se divertir hoje, me procure.

Divã (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora