capítulo três

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Olá, Olá... A ideia era postar ao menos um capítulo por semana dessa fic, porém semana foi complicada.  Mas o importante é que o capítulo está aqui.

Boa Leitura.


11 anos atrás.

— Já disse que odeio que você ande com aquele garoto, Jungkook. — a voz de Jeon Jinseok repreende o filho. — E ajeite essa gravata, você tem que está muito bem apresentável hoje a noite.

Enquanto o Jeon mais novo se aprontava para festa, escuta as reclamações do seu pai sobre sua “amizade” com Yoongi, fazia quase dois anos que vinha namorando escondido com o Min, e a  cada dia que passava era mais difícil esconder o quão apaixonado estava pelo menor, e foi em um desses descuidos, impulsionados pela paixão,  que Min e Jeon foram pegos aos beijos.

Cada vez mais, Jungkook sentia que era impossível resistir a  vontade de ter o Min em seus braços sem ter que se esconder. E foi  por isso que um dia, em um dos passeios que fazia com Yoongi para áreas da cidade onde ambos não conheciam ninguém e poderiam namorar sem medo de serem pegos, que um membro da igreja que frequentam os flagraram, no entanto, só Yoongi foi reconhecido, afinal, Jungkook estava com um chapéu que cobria boa parte do  seu rosto, além de esta de costas. E desde então que Jinseok não aceitava que Jungkook lançasse um olhar para o desvirtuado, não queria o filho com tais companhias.

— Pai, o Yoongi é o meu amigo de infância. — fala calmo tentando não irritar o pai e se segurando para não revirar os olhos. — O mesmo garoto que você gostava  que eu andasse junto e que frequentasse nossa casa.

— Isso foi antes, Jungkook. — esbraveja. — Você não sabe como eu me arrependo de ter deixado meu filho dormir no mesmo quarto que aquele viadinho de merda. Ele poderia ter tentado lhe seduzir.

— Pai, por favor ele…

— Escute aqui, Jungkook. — aperta o braço do garoto com força, fazendo o mesmo soltar um gemido pela fisgada de dor que sentiu.  — Filho meu não anda com desvirtuado, entendeu? — aperta um pouco mais o braço do filho que não diz nada. — Eu perguntei se você entendeu?

— Sim, pai. — diz cabisbaixo.

— Muito bem. — solta o braço do menor. — Se os Kim's tivesse sido firmes com aquele garoto como eu sou com você ele jamais seria um doente pervertido, não concorda?

— Sim, pai. — tenta não contrariar, sabia que o pai tinha um gênio forte.

— Não me olhe assim. — fala pela forma temerosa que o filho lhe olha. — Faço isso pro seu bem, Jungkook, afinal é errado dois homens se beijarem, se deitarem como um homem e uma mulher… isso é sacrilégio. E eu prefiro ter um filho morto que gay, então pra não chegamos a extremos, você não deve ter contado com gente desta laia, entende?

— Claro. — levanta um pouco os lábios em uma tentativa de sorriso.

Jungkook até  tenta esboçar um sorriso, mas falha miseravelmente, pois, cada palavra do seu pai era como uma punhalada em si, afinal, ele já cometia o tal sacrilégio que o pai falava e vendo a sua opinião sobre o assunto, o moreno sabia que não podia de forma alguma contar a verdade sobre o que era e sobre  quem amava.

Amor Marginal - MYG e JJkWhere stories live. Discover now