No one has me like you do, oh

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"- Dorme querida - a castanha murmurou olhando para o relógio, já havia se passado quase duas horas desde que a filha acordará e a pequena ainda não tinha voltado a dormir, ficou se perguntando se o marido ainda a esperava.

- Não conshigo mami.

- Fecha os olhinhos que você consegue.

- Querlia comer cocholate.

- Chocolate - Silvia corrigiu revirando os olhos - quando você acordar pela manhã eu te dou, mas você tem que dormir agora.

A pequena assentiu a abraçou o corpo da mãe, depois de mais alguns minutos Silvia notou que a filha havia dormido, olhou para o relógio e fez uma negativa com a cabeça ao ver que era quase 5 da manhã. Saiu do quarto em que ela dormia e caminhou até o quarto do marido, mas para a sua surpresa, quando ela virou a marcaneta a porta estava trancada.

- Droga - murmurou..."

Pela manhã, Jorge não estava de bom humor. Para um homem tão fechado, os episódios de mau humor eram quase imperceptíveis, já que a maioria dos sorriso que dava era quando estava com a família. Silvia olhava para o marido em silêncio enquanto ele lia o jornal. Sam também tinha uma edição do jornal com ela, já sua irmã mais velha comia panquecas enquanto conversava com os amigos por troca de mensagens. Embora tenha descido antes de todos, a castanha também não falara uma única palavra naquela manhã. Depois que todos terminaram o café da manhã, Silvia e as filhas arrumaram suas coisas na mala do carro, Jorge havia decidido que ficaria no hospital com a mãe naquele dia, então não voltaria para casa com elas. Ele deu um beijo em cada uma das filhas e ficou observando as três entrarem no carro, então virou para entrar dentro de casa mas parou ao escutar a voz da esposa o chamando.

- Você vai ficar bem? - ele assentiu em resposta a ela, que ficou o encarando por alguns minutos - qualquer coisa você me liga, ok?

- Ok.

A castanha sentiu os olhos dele se deterem nela, então sem que ela esperasse Jorge chegou mais perto e deu-lhe um beijo delicado, sentindo a maciez dos lábios da esposa sob o seu. Aquele beijo não foi igual a nenhum outro que eles poderiam ter trocado recentemente, rápido e formal, como dois conhecidos se cumprimentando. O beijo adquiriu vida própria e a castanha quase implorou por mais quando eles se afastaram.

- Você está linda - disse o empresário em um sussurro para que apenas Silvia pudesse escutar, ela sorriu sentindo suas bochechas corar.

- Até amanhã.

Mais tarde naquele dia Jorge ligou para a esposa avisando que sua mãe receberia alta no dia seguinte e que passaria uns dias com ela em sua casa. Duas semanas depois Silvia foi com as três filhas para a casa de Norma, onde comemoraria o aniversário de sua filha do meio, Samantha. A castanha sentiu-se estranhamente incomodada, talvez fosse pelo fato de sua cunhada está agora hospedada na casa com o seu marido e seu filho, e Camila não era sua maior fã. Depois de ter arrumado as coisas das filhas no quarto em que elas dormiriam na casa da avó, a castanha caminhou até o antigo quarto do marido e algumas lembranças surgiram em sua mente quando entrou no cômodo.

" - Você me faz feliz, sabe - disse a castanha baixinho, entrelaçando seus dedos no do namorado, possessivos, seguros do que queriam, e ela queria ele - eu não acreditava na felicidade antes de você.

- Eu te amo por isso te faço feliz.

Silvia sorriu tirando os olhos dos posts que tinha no quarto do namorado e o encarando. Ele abaixou a cabeça e tornou a beija-la.

- Obrigada... Eu também te amo.

- Por toda minha vida...

- Eu vou te amar - ela completou sorrindo antes de voltar a beija-lo."

I miss youWhere stories live. Discover now