❃ 014

3.5K 176 3
                                    

GILINSKY, Margot

Corri até minha sala de aula enquanto fazia um rabo de cavalo, eu estava MUITO atrasada e o pior é que a primeira aula seria do Sr. Martinez e ele me odeia.

Bati na porta da sala e respirei fundo depois de correr bastante.

Tomara que ele me deixe entrar, meu jeje.

— Atrasada, Margot — ele debocha e sorri de lado — Sabe que comigo é detenção na hora, não é?

— Sei, eu posso—

— Você vai entrar, mas vai para a detenção após as aulas. — ele abre mais a porta, revelando a sala toda olhando para a porta — Vamos continuar, Jack, pode ler por favor?

Me sentei atrás de Nathan — o único lugar vago — e peguei minhas coisas as colocando em cima da mesa. Respirei fundo e abri minha bolsa, pegando um pacote de salgadinhos e abrindo o mesmo com cuidado.

Percebo alguém me observando e olho para frente, Nate sorria de lado e encarava meu salgadinho.

— Nem pense, Maloley — reviro os olhos e continuo comendo com a cabeça abaixada

— Então eu vou falar para o professor — ele abre a boca como se fosse o chamar e eu o olho debochada — nem um?

Bufo entregando o pacote para o garoto e cruzando os braços irritada.

— Você fica fofa brava — ele sorri e se vira com o MEU salgadinho

Cínico.

Pedi para Jack avisar nossa mãe que eu chegaria mais tarde hoje e lhe falar o motivo. Me despedi dele e dos nossos amigos e segui para a sala de detenção, que tinha apenas dois garotos.

Me sento na última carteira e pego meu fone de ouvido, o conectando no celular.

— Não é novidade nenhuma — escuto a voz de sammy e reviro os olhos abaixando minha cabeça — Ah, oi Margot — ele se senta na minha frente e sinto alguém do meu lado

Merda

— O que faz aqui? — pergunto

— Ah nada, eu só vim acompanhar o Nate, mas já estou saindo — ele sorri e sai acenando para mim e Nathan

— Vocês dois, podem ir. — o diretor entra apontando para os dois garotos que estavam conversando

— O que? Por que?

— Eles estavam aqui dese o intervalo, senhorita Gilinsky — ele fecha a porta e sai sendo seguido pelos dois

Ótimo, agora eu vou ficar sozinha com o droga do Maloley.

MALOLEY, Nathan

— vamos lá, não é tão ruim assim, eu não vou te morder, amor — ela revirou os olhos me fazendo rir

— qual o seu problema, em? — ela se levanta e tenta abrir as janelas — droga!

— o meu? Nenhum — sorrio a encarando — eu apenas estou fazendo tudo o que você me ensinou, não é? — sussurro em seu ouvido

— Sai de perto, e eu não te ensinei isso. Ficar com alguém e não querer mais é uma coisa, agora fazer uma aposta com amigos pela segunda vez? Aí já é o cúmulo meu filho — ela me empurra — e se você quisesse mesmo ficar comigo, você não perceberia que não quero nada com você. Apenas pare de rastejar.

A encaro confuso e seguro sua cintura.

— Você quer mais do que eu quero, Margot. Você sabe. Eu sei. — falo em seu ouvido e a vejo arrepiar — não quero nada com você e nem você quer comigo. Quero alguém pra ficar e você também, por quê não juntar o útil ao agradável?

— Porque — ela tira minha mão da sua cintura e se afasta — você é um babaca.

— Margot, só hoje, por quê não?

— Por que quer tanto isso? — ela cruza os braços e faz um bico, o que ela faz sempre que está irritada

Se acalma nathan, você não vai puxa-la e a abraçar agora!

Dei de ombros e peguei minha mochila, abri a janela e passei uma perna.

— Ei, ande vai? — ela pergunta e pega suas coisas também — não me deixa sozinha aqui não, seu maluco!

— se você me seguir, vai saber para onde vou — pisco para ela e passo a outra perna, pulando a janela e parando na frente da escola

Logo em seguida ela joga sua bolsa em mim e pula também, ela sorri de lado e pega suas coisas saindo andando até uma lanchonete.

Penso um pouco antes de começar a andar e seguir ela até a lanchonete, onde Gilinsky, Johnson, Alissa e Hellen estavam. Puxei uma cadeira e me sentei do lado de Alissa, que conversava animada com Johnson.

— O que tão fazendo aqui tão cedo? — Gilinsky pergunta se arrumando na cadeira e levantando as  sombrancelhas

— Pulamos a janela — Margot da de ombros e pede uma torta de morango para a garçonete que encarava Hellen — provavelmente o diretor tá procurando a gente — ela da de ombros

— Vocês são tão idiotas — Hellen ri — não vai pedir nada, Nate?

— Não sei, o que eu queria não tem aqui — sorrio de lado — acho que vou pra casa — falo e me levanto — vejo vocês mais tarde?

— Pode ser — Johnson me fuzila com o olhar e lhe mostro o dedo do meio

Me despeço deles e saio da lanchonete, começando a andar até minha casa que não ficava tão longe dali.

_____

✧ esse capítulo tá uma merda, mas eh isto

ʜᴇᴀʀᴛʟᴇss  ⟲ Nɑthɑn Mɑloley [1]Where stories live. Discover now