Minha Pequena Flor de Lis

Capítulo 4

Lis Smith
Boston

Estava em um lugar escuro em que as paredes eram todas de vidros.

Vestia um vestido branco e longo que tinha uma fenda na perna que levava até a coxa direita. Conforme andava a fenda abria dando um ar sexy.

E lá estava ele em uma poltrona de couro preta com seu terno impecável segurando um copo de whisky.

-Venha até mim Lis.-Mandou.

Fui até o mesmo com os olhos fixos nele.

-Agora, tire a roupa.

Abaixei a alça do vestido o deixando deslizar pelo meu corpo.

-Sente-se aqui.-Falou batendo na sua própria perna.

Fui até o mesmo e sentei em sua perna, olhei para ele e senti o mesmo cheirar minha pele e deixar um beijo molhado em meu ombro.

-Ah Lis, por que és tão doce? Por que eu estou tão viciado em você?-Perguntou.

Em um piscar de olhos sua boca já estava na minha. Enquanto eu sentia sua língua dançar em minha boca, o mesmo dava leves puxões em meus cabelos. Ele tinha gosto de bala de menta misturado com o forte sabor do whisky.

Senti seu membro crescer em baixo de mim deixando-me ainda mais excitada.

Ele puxou meu cabelo fortemente para trás e foi percorrendo seus beijos por meu pescoço pairando nos seios onde começou a massagear causando uma sensação entranha em mim.
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E em um momento brusco acordei completamente molhada de suor. Sentia um calor absurdo entre as pernas. E um desejo absurdo pelo corpo dele junto ao meu.

Tudo parecia ter sido tão real, como havia sido apenas um sonho?
Eu sentia necessidade de ter ele comigo e não sabia ao certo como fazer para esse desejo passar.

Quando olhei pela janela o sol já nascia, então pousei o olhar no relógio onde mostrava ser 5:30 da manhã.

Sem muita coragem, levantei da cama e fui tomar um banho para me acalmar.

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Fazia mais de minutos que eu corria ao redor do parque na tentativa de tirar aquele sonho da minha cabeça.
Estava desacreditada que havia tido um sonho quase erótico com um juiz gostoso que por acaso era casado.

Caí na realidade quando senti um impacto contra o meu corpo me levando ao chão.
Eu havia sido atropelada, por uma muralha que não saía dos meus pensamentos.

Levantei a cabeça e lá estava ele, com uma calça de moletom e uma camisa regata. O mesmo estendia a mão esperando que eu segurasse para me levantar e foi exatamente o que fiz.

-Depois do ocorrido de ontem achei que não te veria nem não cedo.-Falei.

-Nem tudo é como queremos minha flor, mas já que estamos aqui, aceita ir tomar um café comigo?-Perguntou descaradamente.