Capítulo 26

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Vincent Blackwell
Boston

Muita coisa mudou desde que meu filho Nate nasceu. A casa estava mais alegre. Exceto pela Lauren que parecia estar se distanciando da nossa família. A um ano atrás eu que fazia isso e agora é ela.

Não posso dizer que sou infeliz, tenho uma família maravilhosa, mesmo em um casamento tão indesejado.

Sinto falta da Lis, fazia um ano que eu não a via, e quando a encontrei ontem trabalhando no café foi como se todo sentimento voltasse, ela me fez a pessoa mais feliz do mundo em tão pouco tempo e ao mesmo tempo a pessoa mais que mais me fez infeliz quando partiu.

Saí dos pensamentos com um grito que me fez frear bruscamente.
Saí do carro rapidamente para ajudar a pessoa que eu quase atropelei.

-Você é louco, poderia ter me matado.-era ela, a pessoa que roubou meus pensamentos por toda noite.

-Desculpa, estava distraído e com pressa, acabei não prestando atenção.-Falei.

-Como um juiz o mínimo que você tem que fazer é prestar atenção.-Falou rebatendo.

Não teria quase te atropelado se você não estivesse roubando-me os pensamentos.

-Já pedi desculpas. Você está bem?-Falei analisando seu braço para ver se a mesma havia se machucado.

Mas logo ela puxou o braço tirando meu contato da sua pele.

-Estou bem. Agora tenho que ir.- Falou saindo.

-Posso ao menos tem levar?-Perguntei.

-Você está com pressa.-Falou sem me deixar interrompê-la.

Meu senhor por que ela causa esse efeito em mim.

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-Precisa de mais algo Sr.Blackwell?-Falou minha assistente enquanto me entregava as últimas pastas com os papéis que eu iria precisar.

-Sim, quero que ligue para o Sr.Never e peça a ele tudo que ele encontrar sobre Lis Smith o mais rápido possível e para hoje.-Falei um tanto rude.

Eu precisava tirar ela de minha mente, precisava saber se ela havia seguido a vida dela e por que eu não tava conseguindo seguir a minha.
Precisava sentir o cheiro de flores nem que fosse pela última vez.

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Lis Smith
Boston

Estou exausta, o dia havia sido bastante puxado. Ainda teria que fazer alguns trabalhos da faculdade é o café está lotado.

-Lis, tem um rapaz na mesa 3 que insiste em ser atendido apenas por você.-Falou o Murphy.

-Já estou indo.-Falei enquanto tirava os pãezinhos do forno.

Peguei meu bloco de notas e uma caneta e fui até a mesa onde o homem se encontrava de costas para mim.

-Pronto, estou aqui. Já quer fazer o pedido?-Perguntei.

Ele me olhou e eu pude me perder naquele olhar.

Minha Pequena Flor de LisOnde histórias criam vida. Descubra agora