When Hatred Turns Love [L.S] Mpreg!Louis

Capítulo 14.

Me afastei de Harry e olhei confuso para meu tio Mason.

— Oi, tio. O que tá fazendo aqui? — Perguntei franzindo a testa.

— Seu pai me mandou vir te olhar, e estava certo em me mandar. — Resmungou olhando com desgosto para Harry. — O que esse marginal tá fazendo aqui?

— Do que você tá falando? Harry é meu amigo, quero que o trate com respeito. — Pedi me sentindo ofendido por Harry.

— Amigo? Esse garoto é uma péssima influência, isso sim. — Mason cruzou os braços.

— Fala sério, você acha mesmo que isso de influência existe? Daqui a pouco diz que os nossos erros são por causa do diabo. Se toca. — Revirei os olhos.

— Louis, ele assaltou uma loja. Eu mesmo o prendi. — Mason falou, ele era policial. Eu olhei para Harry querendo saber a verdade.

— Não é bem assim, foi um engano. — Harry disse e eu rapidamente acreditei nele, vi verdade em seus olhos.

— Tá vendo? Você tá exagerando, ok? Melhor parar com o escândalo. — Pedi ao meu tio.

— Tire ele dessa casa. — Mandou e foi para a cozinha.

Caminhei com Harry até a porta.

— Desculpa por isso. — Falei triste pela situação.

— Tudo bem, só me faz um favor? — Pediu e eu assenti para ele falar. — O que ele te disser, me pergunta antes, eu prometo que te conto minha versão. — Falou e eu concordei. — Te vejo amanhã. — Me beijou com carinho.

Fiquei na porta observando ele ir, quando ele dobrou a esquina, entrei em casa.

— Ele não é um cara bom para você. — Mason disse, estava encostado na porta da cozinha me olhando.

— Não é você quem decide. — Falei com raiva.

— Aliás, você não tava namorando? O que?! Ele te fez trair o Luke? — Perguntou e eu ri.

— Não sabe das coisas e fica falando. Eu terminei com Luke, e só aí fiquei com Harry. — Falei indo para as escadas.

— Vou contar para seu pai. — Avisou.

— E eu tenho quantos anos? Quatro? Pelo amor dos deuses, meu pai confia em mim mais que isso. — Falei e fui para meu quarto.

Que cara maluco.

No outro dia, casa dos Tomlinson.

Desci as escadas já arrumado para ir a escola, vi meu tio sentado no sofá assistindo o jornal da manhã e tomando café.

— Dormiu aqui? — Perguntei.

— Sim, caso aquele garoto viesse pela noite. — Falou e eu revirei os olhos. — Louis, é sério, ele não é...

— Disse isso ontem, e quer saber? Eu ainda não ligo. — Falei e sai de casa.

Preferia comprar algo para comer no caminho para a escola.

Na escola.

Caminhei até meus amigos que estavam conversando na entrada da escola antes da aula começar.

— Viram o Harry? — Perguntei assim que cheguei perto.

— Bom dia. — Calum disse com ironia e eu ri de sua bobagem.

— Bom dia, pessoal. Viram ele? — Perguntei olhando em volta e não o vendo em lugar nenhum do estacionamento.

— Parte de trás da escola. — Liam disse e eu agradeci indo até lá.

— Louis? — Olhei e Luke vinha atrás de mim. — Está tudo bem? — Perguntou preocupado.

— Mais ou menos, meu tio foi lá em casa ontem me ver e me viu com o Harry. Falou um monte de merda e eu acho que Harry pode ter ficado chateado. — Falei nervoso.

— Ei, relaxa. — Me abraçou, suspirei ficando mais calmo. — Converse com ele, duvido que ele tenha ficado com raiva de você. — Luke disse me fazendo sorrir.

— Não quero ele com raiva. — Falei preocupado.

— Tá gostando dele? — Luke perguntou me afastando para olhar em meus olhos.

— Não? — Falei em dúvida.

— Você tá sim! — Ele sorriu divertido.

— Não sei, tá bom? É muito cedo. Pode me deixar ir vê-lo? — Perguntei.

— Claro, vá ver seu novo amor. — Falou e eu avancei para bater nele, mas ele correu para longe.

Revirei os olhos e fui atrás de Harry, o vi sentado escutando música. Quando me viu, ele guardou o celular.

— Tudo bem? — Perguntei me aproximando devagar.

— Tudo sim. — Ele sorriu. — O que houve? — Perguntou confuso.

— Achei que estava chateado. — Encolhi os ombros.

— O que? Claro que não. Você é muito bobo. — Ele riu me puxando para seus braços. — Eu só não quero que acredite em alguém sem antes saber o meu lado. — Falou e eu assenti.

— Tudo bem. Você disse ter sido um engano, eu acredito. — Encolhi os ombros.

— Você não existe. — Resmungou me beijando com carinho.

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Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.