Capítulo 16 - Traição

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LISA

Homens são tão previsíveis.

Eu apenas tive que mostrar o que ele precisava ver, para conseguir o resultado esperado. Nem cheguei a sujar as minhas mãos. Ri sozinha com esse pensamento enquanto observava Rafael pegar o carro e sai do estacionamento da escola.

O céu estava em um turvo alaranjado. Já era final de tarde e parecia que tudo estava conspirando ao meu favor. Foi um golpe de sorte admito, não sabia que João Paulo ia causar tamanha resultado, já que eu vira Rafael o surrando no ultimo semestre. A dúvida é bem algo perigoso em relacionamentos tão frágeis. Ri novamente.

- Satisfeita? – a voz dele ecoou em minha mente me tirando dos meus devaneios.

- Com o que? – o olhei fazendo cara de inocente. – Não era eu que estava me agarrando com o namorado de outro na enfermaria. – gargalhei ao lembrar da cena.

Ele fechou os punhos, eu podia ver cada centímetro de seus músculos se contraírem e as veias criarem protuberâncias em sua pele. Talvez não fosse uma boa ideia provocar alguém como ele.

- Certo. Talvez eu tenha visto você carregando a gazela no colo então eu fui falar para o namorado dele, que ele tinha passado mal e bem na hora que chegamos à enfermaria vocês... Bem estava beijando ele. – deu um breve sorriso sarcástico.

- Sua... Sua... – ele respirou fundo.

- Sua o que? – me levantei e o olhei – Seu viado de merda com quem você pensa que esta falando?

Eu estava sem ar, ele havia agarrado o meu pescoço e me prendia contra a parede. Ele estava apertando meu pescoço enquanto seus olhos faiscavam de ódio.

- Você me disse que ele não estava com o Rafael e tão pouco namorava com alguém.

- Eu... Posso ter me... Enganado. – disse quase sem força e procurando ar.

Sua expressão não mudara nem um pouco, mas ele havia afrouxado o meu pescoço.

- Como vou tê-lo de volta agora? Por sua causa acabei fazendo o que não deveria.

Ele soltou meu pescoço e cai no chão, procurando ar e massageando meu pescoço.

- Posso garantir que ele ainda será seu. Vamos fazer um acordo.

Ele riu sarcasticamente e se abaixou e me olhou nos olhos segurando minha boca e a apertado-a.

- Sua vadia, não vou fazer nenhum acordo com você e vamos deixar uma coisa bem clara aqui sua loira oxigenada de merda.

Ele agarrou meu pescoço e se levantou me levantando junto, ele apertava com força meu pescoço estava com falta de ar, meus olhos pareciam que iam explodir, meus pés não tocavam o chão.

- Se eu souber que esta se intrometendo na vida do Adam, eu mesmo dou um jeito em você.

E mais uma vez fui jogada ao chão enquanto ele caminhava ate uma moto que havia no estacionamento, ele subiu nela e me olhou novamente e colocou o capacete saindo do estacionamento da escola. Eu não contava com uma reação dessas do veado alfa, mas eu me livraria dele e de qualquer um que se intrometa no meu caminho e mais do que nunca esta na hora de usar o plano B.

A força.

Exiliun é um bar na avenida principal de River Spring, uma cidadezinha nublada na maior parte do tempo, onde os dias são mais curtos e as noites mais longas, e para o meu azar eu morava aqui, ela era bem desenvolvida para uma cidade pequena no interior do estado com um nome tosco.

Eu o acharia lá.

Estacionei o meu carro e entrei no Exiliun. Havia o hall de entrada com um pequeno balcão de vidro e uma recepcionista com cara amistosa que me olhava.

- Lisa Simpson.

- Pode entrar senhorita Simpson. – falou ela me indicando a entrada do bar.

A decoração havia mudado desde a ultima vez que eu havia vindo aqui com o Rafael e um grupo de amigos. As paredes estavam em um tom de azul claro com vários corvos voando em meio a arvores secas. Havia uma luminária de cristal no centro com luz negra o que deixava o ambiente sombrio. Havia varias mesas e poltronas com abajures psicodélicos iluminando o pouco espaço enquanto as pessoas conversavam animadamente sobre algo. A casa estava cheia naquela noite.

Mas se eu o conhecia bem ele estaria no bar no segundo andar. Um lugar mais "sóbrio" sem muita decoração, onde o bar estilo velho oeste era bem iluminado. Subi as escadas que ficava a esquerda da entrada por onde eu havia entrado. A musica estava alta e havia muitas pessoas dançando na pista de dança, não foi difícil de acha-lo. Ele estava sentado com uma garrafa de vodca em mãos.

Ele estava tornando tudo tão mais fácil. Ri comigo mesma e fui em sua direção, ele me olhou com nojo e me perguntou já bêbado.

- Mas que merda você faz aqui Lisa?

- Vim levar você para casa. – disse eu dando-lhe um sorriso.

- Não preciso de sua ajuda para chegar em casa.

Ele se levantou e começou a cambalear de forma deprimente, e estava preste a cair se eu não o tivesse dado apoio.

- Vamos você não pode beber mais.

- Senhorita e a conta? – perguntou o barman.

- Coloque na conta de Lisa Simpson.

- Sim, senhorita.

Então com dificuldade, descemos as escadas e sai do Exiliun levando-o para o meu carro.

- Aonde pensa que vai me levar?

- Para a sua casa.

- Eu não moro mais com minha mãe. Leve-me para casa do meu pai.

- Tudo bem querido, eu o levarei para onde quiser.

O acomodei no banco, coloquei o cinto de segurança e fui para a meu assento, dei partida e cantei pneus pela avenida principal de River Spring.

A casa ficava ao sul da cidade, era em estilo colonial com uma pequena varanda e um velho e gasto balanço de madeira que acompanhava um velho banco de carvalho. Havia muito tempo desde a ultima vez que eu pisara naquela propriedade, o lago era iluminado pela lua o que deixava no ar um clima de romance o que seria perfeito para esta noite.

A casa estava toda iluminada, sai do carro com ele cambaleando e se sustentado em mim. Bate na porta mais ninguém atendeu, então ele murmurou:

- Não há ninguém em casa. – ele pegou a chave no bolso e me entregou – Porque haveria alguém não é mesmo? – ele soluçava.

Entramos e o levei direto para o quarto, o deitei na cama e apaguei as luzes da casa, voltei para o quarto e fiz o mesmo deixei apenas o abajur iluminando o quarto então comecei a tirar as roupas e o tênis dele. O deixei apenas de cueca. Seu cabelo negro estava desalinhado, seus músculos estavam relaxados e seu corpo alvo e sarado me faziam morder o lábio, suas coxas grossas e sem nenhum pelo, não pelo fato dele se depilar, mas Rafael nunca teve muitos pelos. Então abaixei sua cueca e vislumbrei seu pênis. O toquei e ele começou a dar sinal de vida, mas Rafael já estava dormindo então eu o coloquei na boca e comecei a chupa-lo da glande e toda a sua extensão e voltando a chupar a cabeça do seu membro.

- Adam... – ele gemia. – Que gostoso amor, continua. Eu te amo. Amo mais do que tudo nesse mundo.

Aquilo me irritava, ele chamava por ele ate mesmo bêbado e inconsciente, mas ele estava em ponto de bala e era isso o que me interessava. Não havia tempo para me estressar com aquilo, não naquele momento crucial. Então me desfiz das minhas roupas e me sentei sobre aquele membro e senti ele adentrando em mim, eu comecei a cavalgar e ele voltou a chamar pela gazela ele gemia feito um louco mas sempre dizia as mesmas coisas que o amava e que ele não sabia mais como viver e todas essas baboseiras, ate que depois de uns minutos ele gemeu alto e senti seu esperma quente me preencher por dentro. Sai de cima dele e ele e virou.

- Típico dos homens. – resmunguei e me deitei ao seu lado – Agora é só esperar. Ele será meu para sempre. – ri e me abracei com ele dormindo ali.

De Repente Amor | Romance BLDonde viven las historias. Descúbrelo ahora