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Capítulo seis

"Desculpe Merina, mas você não pode entrar." Um dos seguranças me segurava quando eu tentei entrar no quarto onde Harry estava, revirei os olhos para ele e levantei a bandeija na sua frente indicando que eu estava apenas levando o remédio até ele.

Ele exitante soltou meu braço me deixando passar, abri a porta com uma das minhas mãos enquanto tentava equilibrar os remédios com a outra. Harry estava deitado na cama, seus olhos fechados e seus punhos apertado ao lado de seu corpo, larguei a bandeija ao seu lado e peguei alguns comprimidos e um pouco de água. Me aproximei da cama e fiquei o observando, meus olhos percorriam todo seu rosto calmo e seus lábios um puco entre abertos.

Pulei um pouco como seus lábios se curvaram em um sorriso sombrio.

"Você vai ficar me olhando?" Ele perguntou sem abrir os olhos, sua língua passou sobre os lábios como ele se virou na cama ficando de costas para mim, suas mãos subiram até seu rosto e ele apoiou a cabeça sobre elas tentando ficar mais confortável.

"Eu trouxe seus remédios," murmurei ignorando sua afirmação de alguns segundos atrás. 

Ouvi ele rir baixinho e continuar deitado, me aproximei mais e levei o copo um pouco para a frente, logo percebendo que ele estava amarrado a cama, as amarrações estavam um pouco soltas dando a ele um pouco de espaço para se virar na cama, revirei meus olhos com a minha ingenuidade e soltei o copo e o comprimido.

Rodeei a cama e parei na sua frente, vendo que ele estava com os olhos fechados. Exitei antes de levar minhas mãos frias até seu rosto o acariciando. Lentamente seus olhos se abriram e ele me olhava incrédulo, dei de ombros e sorri para ele. 

Ele era tão bonito, mas sua beleza escondia o tamanho da sua loucura. Passei meu polegar sobre seus lábios focando apenas em seus lábios rosados, Harry estava com os olhos fechados, suas sobrancelhas franzidas juntas enquanto ele soltou um simples suspiro.

Meus lábios encostaram sobre os dele, não me movi, esperando que ele me rejeita-se, mas como ele não fez isso eu pedi permição para minha língua se juntar a dele, ele também não deu então eu forcei vendo ele entre abrir um pouco os lábios.Vendo a minha chance eu enrlei minha língua junto a dele e comecei a mover meus lábios, Harry não movimentava os seus, mas também não me afastou.

Gemi contra seus lábios tentando chamar sua atenção e o fazer me beijar de volta. Sem resposta eu me afastei vendo ele com os olhos fechados e os lábios entre abertos. Revirei os olhos quando percebi que ele estava dormindo instantaneamente, ele deve ter tomado seus remédios calmantes e eu mentalmente me estapiei por o ter beijado.

Me retirei de seu quarto deixando a bandeija e a água com seus remédios em cima da mesa no quarto branco, o guarda que me deixou passar ficou me olhando quando eu passei por ele. Limpei meus lábios e caminhei rapidamente pelo corredor, entrei no banheiro e lavei meu rosto, eu estava tão atordoada que eu não sabia o que pensar.

Ugh, ele não me beijou de volta, ele estava dormindo. Ele é um embecíl, louco, maníaco.

Eu pensava enquanto secava meu rosto na toalha estendida para os funcionários, olhei meu rosto no espelho e percebi meus lábios rosados como os de Harry, passei minha mão mais uma vez sobre meu lábio me amaldiçoando.

Harry Pov

Merina entrou no meu quarto e seus olhos queimavam sobre meu rosto, sorri e me virei afastando seus olhos de mim. Então em pouco minutos meu corpo estava descansando, eu me sentia cansado e eu estava dormindo, mas minha conciência não havia ido completamente, como eu senti algo macio sobre meus lábios, minha mente se embaralhou pensando que ela estava me dando os remédios, mas como eu não senti nada descer pela minha garganta, eu tentei acordar.

Ela estava me beijando, meus pensamentos corriam à mil como eu me esforçava para a beijar de volta, mas a única coisa que eu pude fazer foi entre abrir meus lábios lentamente. Ela estava foçando sua língua dentro da minha boca, sua língua se juntou com a minha mas eu não poderia a beijar de volta, então eu percebi ela se afastar e então minha conciência se foi.

**

Acordei sobresaltado como eu me mexi descontrolado sobre minha cama apenas para ser parado pelas amarrações que me impediam de me mover, revirei meus olhos e os apertei mais uma vez fechados, meus lábios parecia rececados como se alguém tivesse retirado toda a salíva que eu havia passado sobre ele com a minha língua, então eu voltei a molhá-los com a minha língua. Olhei em volta na sala e uma dor de cabeça bateu em mim tão rapidamente quando eu ví os remédios e a água a alguns metros de mim.

E então eu senti lábios suaves sobre os meus e minha dor de cabeça só aumentou, e eu gritei.

"O que aconteceu?" Eu vi um dos seguranças entrarem no quarto espantados, seus olhos arregalados.

"Eu estou com dor de cabeça", murmurei balançando minha cabeça de um lado para o outro tentando afastar a dor.

"Mas, você não tomou os remédios a 2 horas atrás?" Ele murmuru se recompondo.

"Que? Não! Eu estou com dor agora, por favor, me dê a droga dos remédios." Eu rudemente pedi, tentando movimentar minhas mãos amarradas.

"Merina esteva aqui à 2 horas com seus remédios, eu pensei que ela tivesse dado-os a você." Ele murmurou enquanto caminhava até a bandeija e pegava os remédios juntamente com a água.

"Não, ela não me deu," eu estava de mau humor como ele se aproximou e me ajudou a tomar os remédios segurando minha cabeça levantada.

"Ok," ele deu de ombros e saiu da sala, levando a bandeija e o copo vazio.

A dor ainda estava constante como eu continuava a sentir lábios suves sobre os meus, fechei meus olhos e tentei me lembrar da 'visita' que a Merina havia me feito, mas cada vez que eu fazia um esforço a dor só aumentava. Talvez eu devesse esperar a dor passar.

Então, eu estava mordendo meu lábio inferior e olhando para o této, quando eu me lembrei. Eu sorri como um maníaco e lambi meus lábios, voltando a os molhar e sentir os lábios suaves sobre os meus.

"Ela me beijou!"

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