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É oficial! O próximo capito será o último, com direito a uma passagem grande no tempo. Então aproveitem, desfrutem e se emocionem comigo.

Dois meses depois.

Narrado por Holland.

Respirei fundo.

Conferi mais uma vez o endereço do papel, se condizia com a casa de filme família, qual eu estava parada a exatemente quinze minutos. Se fosse em outra ocasião eu até estaria rindo do quão piegas era aquilo, uma mulher que abandonou duas crianças, agora vive em uma casa de cerca branca, como uma digna mulher de um filme clichê. - A vida realmente não era justa.

Sem mais delogas, aceleirei meus passos até a porta, e toquei a campainha, antes que eu perdesse o controle e corresse para longe dalí.

Durante minha espera por algum sinal de vida, Dylan que se encontrava a duas quadras dalí, me enviou mais uma mensagem para saber como eu estava, era sétima nos ultimos dez minutos.

- Oi - dei um pulo quando uma voz rouca falou atrás de mim, me virei rápido, puro reflexo - desculpa não queria te assustar, é que eu estava limpando o quintal e se eu passasse sujando a casa, minha mulher me mataria - brincou simpático e eu apenas assenti - ei, eu conheço você - falou com certa empolgação, me pegando totalmente de supresa - você é a mulher do dono da fábrica de carros, sempre vejo vocês nas resvistas, minha mulher diz que você deve merecer isso tudo, por que ganhou na loteira - ele rir e eu me seguro para não revirar os olhos.

- Josh - a voz que estava na maioria dos meus pesadelos ecoou, arrepiando cada pelo do meu corpo - meu amor onde está você?

- Estou aqui fora amor, vem ver quem ta aqui - ouvi passos, barulhos de saltos no chão de madeira, para ser exata, vindo em nossa direção.

- Eu não queria incomodar - falei sentindo minha frequência cardíaca aumentar, eu não estava preparada para aquilo, e a idéia de sair correndo agora não parecia tão louca.

- Você é uma celeridade, não incomoda, aliás nem disse o que faz nesse fim de mundo  - assim que eu ia falar algo para escapar dalí, a porta foi aberta atrás de mim.

- Tem que ser uma ruiva para você vim correndo né? - falou Kath em um tom leve.

Eu queria sim sair correndo, mas eu também queria acabar com aquilo de uma vez por todas. Então eu apenas virei em direção a minha mãe. Deixando a mesma dois tons mais branca.

- Ela é aquela mulher que eu sempre digo que parece com você, pessoalmente mais ainda -riu - Eu tenho quer ir, minha mulher vai te ajudar no que precisa - saiu, voltando para o quintal da casa.

- O que faz aqui? - perguntou a mulher, me tirando totalmente do transe - quer dizer, você ta bem? - sua voz transmitia uma surpresa, que por um momento eu jurei que fosse fingimento.

- eu não acredito que você esta viva - ela me olhou com pena, o que me fez muda totalmente, assumindo uma postura defensiva.

- eu sei que tenho muito a explicar - fechou a porta atrás de si - mas poderiamos marcar de conversar em outro lugar - esticou a mão para tocar em meu rosto, e por reflexo, consegui parar sua mão no ar.

- Você não contou para sua nova família que já tinha uma? - rir com escárnio.

-Eu não podia -tentou se defender, o que me deixou com mais nojo - eu até queria, mas eu precisava recomeçar.

- Recomeçar? - eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo, era como se mais uma vez eu estivesse em um dos meus pesadelos - você não mudou nada, contínua a mesma vadia que abandonou eu e Allison.

Prometa NÃO se Apaixonar. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora