Capítulo VII

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Os dias foram passando e estava cada vez mais difícil, todos estavam abalados com a morte do Victor e com o Diogo não era diferente, apesar de está chateada com a nossa "situação" eu gosto muito dele e não posso deixar ele ficar assim. Depois do que aconteceu nos voltamos a conversar civilizadamente, estava voltando pra casa depois da escola e quando passei no ponto o Dioguinho me chamou.

- Que foi? - perguntei sorrindo fraco

- Vai sair hoje? - perguntou sorrindo

- Não - falei dando de ombros

- Vamos no cinema? - perguntou ancioso com a resposta e me fez ficar pensativa

- Vamos! - falei sorrindo

- Eu sei que você está doida pra ver Vai que Cola topa? - perguntou sorrindo

- Nossa estou morrendo de vontade mesmo - falei animada

- Passo pra te pegar lá depois? - perguntou

- Uhum, tchau! - falei e saí andando

Fiquei fazendo minhas coisas em casa e mandei mensagem para os meus avisando que iria sair, mais tarde o Diogo me mandou uma mensagem avisando o horário que viria me buscar e faltando uma hora para ele ir me buscar comecei a me arrumar. Depois de arrumada tirei uma foto e postei no face.

Fiquei esperando mais alguns minutos e ele chegou.

- Você está linda! - falou

- Você também não está nada mal - falei e ele riu

- Obrigada! - falou sorrindo sinico

- Não tem de que - falei rindo e ele subiu na moto me fazendo subir também

Depois de alguns minutos chegamos ao shopping e fomos comprar os ingressos, ingressos comprados fomos para loja americanas, para obrigatória, depois ficamos andando atoa.

- E ai onque tem feito? - perguntou me olhando

- Minha vida anda meio parada, tô estudando para as provas finais e rezando pra acabar logo esse ano - falei suspirando fraco

- Mas você já não passou? - perguntou

- Passei mas nada a ver eu me dedicar o ano inteiro e ficar com nota vermelha no boletim no final do ano - falei e ele concordou

- Você já tem ideia do que quer ser? - perguntou interessado

- Quer fazer faculdade de direito mas a área estou escolhendo ainda - falei

Ficamos andando e conversando até que deu a hora de irmos ver o filme.

- Cara esse filme é muito foda - falei rindo quando saímos do cinema

- Tenho que concordar - falou Diogo rindo - Vai querer lanchar? - perguntou me olhando

- Ta doido? Nos comemos muito lá dentro - falei rindo

- Isso é! Mas e ai já quer ir embora? - perguntou enquanto andávamos

- Pode ser - falei dando de ombros

- Então vamos! - falou e fomos para o estacionamento - Posso fazer uma coisa que eu tô com vontade? - perguntou se encostando na moto

- Pode - falei normal

- Ta bom! - falou e veio pra minha frente me encurralando contra um carro e me dando um beijo. Ficamos nesse beijo por alguns minutos até que nosso fôlego nos obrigou a parar

- Qual seu problema com carros? - perguntei rindo ao me lembrar do nosso primeiro beijo

- Nenhum - falou dando de ombros - Meu problema é sua boca longe da minha - falou roçando os lábios no meu

- Dioguinho você é um vagabundo - falei rindo fraco

- Sou vagabundo mas sou seu, todo seu! - falou e me beijou sem me da a chance de responder.

Ficamos nos beijando mais um pouco de decidimos ir pra casa, chegamos na minha casa e ficamos no portão conversando, ele ficou me olhando.

- Que foi? - perguntei rindo

- Como a gente fica? - perguntou me olhando

- Como assim? - perguntei não entendendo muito bem

- Nos voltamos a ficar sério? - perguntou sério

- Eu tô ausente pra romance, agora minha vibe é da um lance - cantarolei rindo

- Se está me zuando né? - perguntou incrédulo

- Tô não! Porque depois quem sofre sou eu - falei

- Eu não vou pisar na bola de novo - falou afirmando

- Eu não acho que você esteja preparado para um "relacionamento", deixa assim quem sabe mais pra frente nos acertamos - falei explicando

- Vou ficar rendendo pra você não - falou subindo na moto e saiu

- Cada louco - falei rindo e entrei pra minha casa

Depois que eu cheguei em casa passei no quarto dos meus pais pra avisar que eu cheguei, no dia seguinte fui pra escola e no último tempo tive Ed.Física e o uniforme era um short curtinho e apertado com uma regata. Fui pra casa andando com o Caio e o Matheus que estavão somente com o short e eu estava com a blusa levantada. Passei no ponto e estavão os meninos que ficaram olhando, passei direto mas na mesma hora ele veio atrás de mim e os meninos continuaram andando.

- Se ficou louca? - perguntou incrédulo

- Não porque? - perguntei

- Olha esse short e essa blusa, mano todo mundo está olhando - falou abaixando minha blusa - Melhor assim! - falou sorrindo satisfeito

- Não, melhor assim! - falei levantando a blusa de novo

- Os parceiros tudo olhando - falou se referindo aos amigos

- Ué ontem se não disse que não iria render, o que você está fazendo vindo atrás de mim? - perguntei sínica

- Esquece que eu falei - falou negando com a cabeça - Eu não sei se vou aguentar os moleques tudo te olhando - falou respirando fundo

- Eu sempre usei roupa curta - falei

- Mas "sempre" eu não podia falar nada - falou sério

- E agora pode? - perguntei debochada

- Posso quer dizer não sei, você está me deixando confuso! - falou derrotado no final

- Mais tarde passa lá em casa que nos conversamos - falei baixo no ouvido dele e mordi o lóbulo da orelha dele

- Você vai ser a minha perdição - falou me fazendo rir e eu segui meu caminho.

No final da tarde tomei um banho e coloquei um vestidinho fiquei sentada e recebi uma mensagem da minha mãe avisando que ela e meu pai iriam dormir fora ( bem safadinhos). Estava deitada no sofá vendo televisão e escutei baterem no portão, quando fui abrir não me surpreendi em encontrar o Dioguinho ali.

- Entra! - falei e ele entrou fechando o portão

- Cadê seus pais? - perguntou entrando na minha casa

- Vão dormir fora hoje - falei e sentei no sofá

- Vem cá! - falou me puxando pela minha mão me botando sentada em seu colo

- Que foi? - perguntei sorrindo

- Tô com saudades da sua boca - falou e nem deixou eu responder e já foi me beijando

Um beijo molhando quente, sua lingua invadia minha boca e passeava por  todos os canto e eu não ficava para trás beijava cada vez mais aprofundando o beijo e dando mordidas no lábio dele e ele me  deu uma chupada na minha lingua e me arrancou um gemido baixo minhas mãos passavam por seu corpo sem parar o beijo e ele apertou minha bunda com as duas forte me fazendo soltar um gemido baixo na boca dele, parei o beijo com pequenas mordidas por causa da porra do fôlego. Ele começou a beijar, morder e chupar meu pescoço e sem ele esperar o beijei de novo, a essa altura ele estava duro a tempos e eu dei uma reboladinha arrancando um gemido dele, sabia que estava na hora de parar se não isso não iria prestar. Parei o beijo com algumas mordidas e selinhos, ficamos nos olhando com a testa colada tentando controlar nossas respirações.

É Vagabundo mas é meu! Where stories live. Discover now