Capítulo XLIX

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- Diogo Narrando -

Está chegando o dia das mães e eu percebi que a Carol está ficando meio triste, também primeiro dia das mães longe da mãe.

- Eu vou lá Wesley - falei depois de conversar com ele

- Tem certeza disso? - perguntou meio em dúvida

- Mas do que certeza, não posso ficar sentado assistindo ela desse jeito - falo sério

- Mano, se sabe que eu vou te apoiar. Vai na fé! - falou me olhando

- Espero que dê tudo certo - falo respirando fundo e me levanto

- Cara não vai na intenção de briga - falou me alertando

- Eu não vou brigar com ninguém, vou conversar na maior educação - falei olhando pra ele

- E você acha que vai adiantar? - perguntou sério

- Tenho que tentar pelo menos, por mim eu nem iria atrás mas eu sei que no fundo a Carol está sofrendo e pelo que eu conheço deles também e estão - falei explicando

- E também é a única filha deles, devem até está com vergonha de vim atrás - falou - Vai lá mesmo mano - falou dando força

- Tô indo - falo subindo na moto e indo pra casa dos pais da Carol

Chegando lá fiquei meio receoso mas acabei tocando a campanhia, demorou um pouco e a mãe dele veio atender. Ela ficou bem surpresa quando me viu ali parado.

- O que você está fazendo aqui? - perguntou sem acreditar

- Eu vim na paz conversar com vocês - falei olhando pra ela

- O que você quer? - perguntou agora séria

- Eu quero conversar com você e com o seu marido - falei sério

- Entra então - falou dando espaço e eu entrei quando chegamos dentro de casa o pai da Carol meio que se assustou quando me viu

- O que foi? - perguntou me olhando

- Preciso conversar com vocês - falei e eles assentiram

- Senta ai - falou meu sogro apontando para o sofá e eu me sentei

- Agora fala - perguntou minha sogra anciosa

- Eu vim aqui só pra saber mesmo se vocês realmente vão esquecer que tem filha - falei olhando pra eles

- Não tô entendendo aonde você quer chegar - falou meu sogro sério

- Eu vim aqui na boa e sem a intenção de brigar, eu sei que a Carol está sofrendo longe de vocês e imagino que está sendo difícil pra vocês também mas eu quero colocar um ponto final nisso. Ou vocês esquecem que a Carol existe ou se da conta da burrada que vocês fizeram e correm atrás - falei sério

- Nós realmente pegamos pesados, chego ta com vergonha das coisas que falamos - falou minha sogra

- Eu fui tão idiota e ainda afastei minha princesinha, ela não deve nem ta querendo olhar na minha cara - falou ele meio decepcionado

- As amigas dela e a minha mãe estão querendo fazer um chá de bebê surpresa pra ela , porque ela não estava querendo e tal. Ai amanhã como é dia das mães iria juntar todo mundo lá com as mães e rolava o chá de bebê. Já está tudo alugado pra rolar o negócio, eu sei que ela sente falta de vocês e como imaginei vocês também sentem - falei olhando pra eles

- Ela não deve nem querer olhar na nossa cara - falou minha sogra

- Vocês chegam lá antes do chá de bebê e faz essa surpresa pra ela, eu sei que ela vai ficar bem feliz - falei contando o plano das meninas

- Nós vamos sim - falou minha sogra sorrindo

- Ela ta bem? - perguntou meu sogro de repente

- Teve um probleminha mas já passou - falo sem entrar em detalhes

Fiquei mais um tempo ali e logo fui pra casa, contei pra minha mãe e também liguei pra contar paras meninas. No dia seguinte acordei bem cedo, a Carol ainda estava dormindo, tomei meu banho e mandei mensagem para os pais dela falando que já era pra eles virem. Uns minutos depois ela acordou e foi tomar banho.

- Feliz dia das mães, gordinha! - falei entrando no banheiro

- Ainda não sou mãe amor e gordinha é sua avó - falou brava no final

- Vou pra sala dona estressada - falei rindo e saí do banheiro

- Sou mesmo - escutei ela gritando aí que eu ri mais

Falei com minha mãe e dei o presente dela, passou algum tempo e os pais dela chegaram.

- Senta ai pô - falei apontando pro sofá

- Onde ela ta? - perguntou minha sogra

- Deve está saindo do banho - falei me sentando no sofá

- Diogo! - escutei ela me gritando

- Que foi? - perguntei alto

- Seu filho está com vontade de comer Nutella com morango - falou alto

- Meu filho ou você? - perguntei já imaginando a resposta dela

- É um menino? - perguntou meu sogro e eu confirmei e na hora eles sorriram

- Olha aqui Diogo, o mínimo que você pode fazer é comprar a Nutella e os morangos já que eu vou carregar por nove meses - veio falando lá de dentro mas quando chegou na porta da sala e viu os pais parou na hora - Vocês? - perguntou sem ação

- Filha, perdoa a gente - falou minha sogra baixo e já estava chorando

- O papai foi um idiota, você continua sendo a minha princesinha - falou o pai dela levantando e ela estava mais branca que um papel

- Amor, fala alguma coisa! - falei preocupado

- Eu pensei que pela primeira vez iria passar o dia das mães longe de vocês - começou a falar chorando - Tudo que vocês falaram me magoaram muito mas eu sei que acima de tudo vocês me amam e eu amo muito vocês - falou limpando o rosto e dando de ombros

- Vem cá, princesa! - falou a mãe dela e ela foi abraçar eles ou melhor tentar já que a barriga não deixava

É Vagabundo mas é meu! Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt