Capítulo XVI

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- Eu te dei uma chance quando nos brigamos da outra vez lembra? - perguntei

- Lembro - falou afirmando

- Se eu te uma chance vai ser a última pra nunca mais - falei séria

- Eu vou fazer por merecer - falou sério

- Se você desperdiçar essa chance eu corto seu pau - falei seca e fria

- Ta bom - falou assustado

- Estamos conversados - falei sorrindo cínica

- Posso te da um beijo? - perguntou sorrindo

- Claro que não! Ficou maluco? Eu te dei uma chance e não voltei a namorar com você - falei séria

- Desculpa - falou rápido

- Agora vai embora porque estou com sono - falei sorrindo

- Ta - falou cabisbaixo e eu fui levando ele para portão mas o mesmo me abraçou apertado e me deu um beijo na testa - Te amo! - falou sorrindo e saiu.

Depois que eu dei uma nova chance ao Diogo as coisas começaram a se acertar entre a gente, porém eu sentia que ainda assim ele estava diferente e isso estava me incomodando, ele me convidou para tomar sorvete nos fomos perto da nossa casa mesmo. Aproveitei que estávamos sozinhos e resolvi perguntar.

- Diogo o que está acontecendo? - perguntei e ele me olhou sem entender

- Como assim? - perguntou não entendendo

- Você não está o mesmo de antes, que ficava rindo de tudo, fazendo piada e brincando - falei explicando

- Ué você não quer que eu mude então - falou dando de ombros

- Eu não falei pra você mudar a sua personalidade, isso aliás nunca me incomodou, o que eu disse que era pra você mudar era se você tivesse alguma coisa incomodando era pra falar comigo e não fazer besteira - falei explicando

- Ah eu não sabia - falou rindo

- Só você mesmo - falei rindo também - Me da um pouco do seu sorvete aí - falei fazendo beiçinho

- Você nunca pede de chocolate mas sempre quer o meu - falou confuso

- Porque eu iria enjoar só de chocolate mas se você me dê só um pouquinho não. Me da logo - falei irritada no final

- Calma gordinha - falou rindo

- Gorda é a senhora sua mãe - falei pegando o sorvete dele

- Respeito menina - falou negando com a cabeça

- Ela não me respeita - falei dando de ombros.

- É porque você roubou o filho dela - falou se gabando.

- Grandes merda porque você namorou 300 e ela nunca foi contra - falei reclamando.

- Porque eu não amava nenhuma delas - falou sorrindo.

- Sei - falei desconfiada.

Tínhamos tomado o sorvete e decidimos ir para minha casa, estava sentada no sofá encostada quase deitada mexendo no celular e o outro vendo TV mas ficava toda hora pra minha cara.

- Que foi? - perguntei sem paciência.

- Nada - falou olhando para TV.

- Maluco - falei negando com a cabeça e peguei o celular de novo.

Fiquei mexendo no celular e o outro me olhando toda hora já estava quase perguntando o problema dele até que ele chegou mais perto e me beijou, mas foi um beijo de saudade de ambas as partes e um certo toque de malícia. O beijo foi ganhando intensidade e quando me dei conta ele já estava com a mão embaixo da minha blusa e eu arranhando suas costas por baixo da blusa, encerrei o beijo com uma mordida no de leve no lábio dele.

É Vagabundo mas é meu! Where stories live. Discover now