É Vagabundo mas é meu!

Capítulo XXXVIII

Depois de me recuperar com a animação da Bruna ela resolveu me soltar.

- Onde o Diogo está? - perguntou Bruna animada

- Essa hora está trabalhando - falo de olhos fechados tentando absorver tudo

- Vai contar pra ele - falou me fazendo abrir os olhos

- Ta louca? - perguntei assustada

- Tô não - falou normal - Se vai pra casa dele esperar ele chegar - falou normal - Amiga não tem como esconder por muito tempo - falou dando de ombros

- Eu sou uma decepção para os meus pais - falo deixando algumas lágrimas caírem

- Ai nada a ver - fala negando - Certo que você é nova e não foi planejando mas eles nem te julgarem pode - falou se referindo ao fato dos meus pais terem tido filho cedo

- Eu não sei como contar isso pra nenhum dos três - confesso apavorada

- Tem que ser forte amiga, apesar que você tinha que ter contado para o Dioguinho desde das suspeitas - fala me olhando

- Eu vou contar amiga e seja o que Deus quiser - falo respirando fundo e me levantando

- Tô aqui sempre hein amiga - falou me abraçando

Saí da casa dela e fui para casa do Diogo, chegando lá a mãe dele estava saindo. Ótimo quando eu contar ele pode me matar que nem testemunhas vai ter.

Fiquei o dia todo sem fazer nada na casa do Diogo só esperando ele chegar, quando foi 19:30 eu ouvi o barulho do portão e logo em seguida da moto dele. Não deu muito tempo e ele entrou no quarto mas meio que se assustou ao me ver ali sentada na cama dele.

- Fala ae morena - falou me dando uma selinho

- Oi amor - falo retribuindo o selinho

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou tirando a camisa

- Não! Porque? - pergunto sem entender

- Você geralmente avisa quando vem - falou

- Eu vim conversar com você - falo meio incerta

- Qual foi o B.O? - perguntou abrindo a bermuda

- Nada demais - falo dando de ombros com a respiração acelerada

- Espera só eu tomar meu banho já venho - falou saindo do quarto sem esperar eu responder

- Claro que eu espero, sem problema nenhum amor! - falo nervosa mais pra mim do que pra ele

Uns 20 minutos depois ele entrou no quarto me deixando mais nervosa ainda, quando eu senti o cheiro do sabonete mais o perfume dele me deu uma calmaria inexplicável.

- Vamos conversar? - falou colocando a bermuda e se jogando na minha frente

- Conversar o que? - perguntei nervosa

- Você que disse que iriamos conversar - falou sem entender - Ta ficando doida Carol? - perguntou rindo

- É vamos conversar! - falei confiante e corajosa  mas quando eu olhei pra ele perdi toda coragem - Ai não consigo - falo derrotada deixando cair algumas lágrimas

- Você me traiu? - perguntou sério se levantando

- Que? Não! - falo rápido

- Se não é isso de boa então - fala aliviado - Pera ae! Você quer terminar? - perguntou sério de novo

- Não! - falo gritando - Me deixa falar pelo amor de Deus - falo chorando

- Ei Carol fala - falou calmo tentando me abraçar