twelve, part 2

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Jieun POV

Mesmo com o dia tendo amanhecido ensolarado, ainda parecia que estava em um dia frio de inverno.

Odiava com todo meu coração ter que acordar cedo. Fiquei até as quatro da manhã corrigindo provas para acordar duas horas depois. Se tem algum defeito em ser professora de literatura, com certeza é o de trabalhar tanto fora quanto dentro da escola.

Levanto da cama com muito esforço, indo pegar meu terninho branco limpo no armário, repetindo milhares de vezes que amava meu trabalho e minha vida, para ver se me convencia disso.

Depois de uma arrumação porca, vou direto até minha cafeteira pegar o máximo de café que possa caber dentro da minha garrafinha. Começo a abraçar a garrafa vermelha com pintinhas brancas em minha mão agradecendo ela e a deus por ter me dado o gosto pelo café.

Meu celular apitava com mensagens de Yeeun, mas resolvo ignorar. Provavelmente é sobre minha saúde, e agora minha menor preocupação é essa.

Vou indo atrás do meu carrinho vermelho quase igual uma joaninha, que só me irritava ainda mais ter que ficar nesse transito insuportável.

Nem mesmo o meu Jazz diário conseguia me acalmar, tinha acordado com o pé esquerdo.

Se eu não achava que poderia piorar, estava enganada. Um idiota que com certeza não sabe o que é um sinal vermelho, veio com tudo para cima do meu carrinho, se não tivesse freado no final, teria realmente sido um acidente.

Com todo o ódio do meu corpo, coloco a mão para fora da janela, mandando-o estacionar. Eu faria ele pagar.

Desço do carro vendo o estrago feito na minha pintura. Estava com o para-choque todo amaçado, não havia nem mais vermelho em algumas partes.

Quando me viro, vejo a única pessoa que não queria ver nesse momento descendo do Range Rover do meu lado.

O insuportável de Jeon Jungkook.

Buda, o que eu fiz para merecer isso? Será que já é o inferno?

- Jieun-noona! Que coincidência boa! - Já vinha com todo aquele sorriso e lábia que o tipinho dele sabe muito bem fazer.

- Boa? Você amaçou meu carro! - Esbravejo.

- Bom... Sobre isso... Foi mal? - Diz coçando a cabeça, parecia uma criança inquieta.

- Você só pode estar de brincadeira comigo! - Não aguentava seu jeito idiota de tentar resolver alguma coisa. Como que poderia achar que com apenas um "foi mal" as coisas se ajeitariam?

- Eu vou pagar o concerto, te prometo. - Pega sua carteira do bolso, retirando seu cartão de visitas. - Me ligue quando for para fazer o cheque, ou se quiser uma companhia para beber.

Reviro os olhos pegando o cartão de sua mão e indo em direção a meu carro. Esse moleque acha que pode ser irresponsável assim. Ainda mais do tipinho dele que nem respeitar as mulheres sabe, apenas usa-as como meros objetos. Tenho nojo.

- Jieun-noona - Ouço gritando desesperado atrás de mim, ignoro e no momento que vou abrir a porta, sinto uma mão em meu braço, apertando com força. Viro assustada com dor, quando olho nos olhos da pessoa com capuz, vejo quem eu mais possuía medo.

Kang Jinho.

Flashback On

- Jinho-oppa, pare está me machucando - Grito com lágrimas nos olhos. Havia dito para ele que não queria ir na casa de seus amigos, geralmente ficava no canto sozinha por não gostar de jogos online.

Love » Lee TaeminOnde histórias criam vida. Descubra agora