Capítulo 7 O Murky

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A cidade dos humanos no litoral estava destruída um cheiro de carne podre infecta o ar. por todo o lado que se via corpos espalhados de homens mulheres e crianças não pouparam ninguém, muitas casas ainda ardiam em chamas e para todos os lados tropas Androrianas montadas em suas águias mutantes, cavalos e com cães vigiavam atentas a qualquer ser humano que ainda podiam estar com vida no lugar, Dan seus filhos e sua mulher olhavam horrorizados de um local seguro entre as montanhas e o mar esperaria até anoitecer e assim fugir em uma embarcação para alto mar, mas como fazer isto sozinho, o mar nunca foi seu lar, não conhecia os segredos da navegação e tinha certeza que com uma canoa não conseguiria seguir rumo a Cidade dos Mestres, as pessoas que conhecia na cidade estavam mortas com certeza, mas precisava demonstrar segurança para sua mulher e seus filhos a quem abraçou forte e em silêncio o medo consumia seu espírito mas ele se mostrava calmo e confiante e esperaria pacientemente pelo anoitecer, o barulho da pequena cachoeira que cai no rio de água doce que lá longe se encontrava com o mar ao lado da gruta onde se escondera trazia lhe paz e o tornava cada segundo mais sonolento olhou para sua esposa e seus dois filhos que naquele momento dormiam tranquilamente o deixava feliz e esperançoso para o futuro por eles encontraria uma solução, seus pensamentos foram sumindo, sumindo até que sua mente apagou.

Acordou assustado ao ouvir barulho vindo da cachoeira, pegou sua lança e uma espada e se aproximou calmamente das paredes da gruta que o favorecia ver a cachoeira e notou que alguns humanos sobreviventes desciam escondidos pelas águas da cachoeira e eles não eram do litoral mas vinham acompanhando as montanhas de onde eles fugiram, quem são? pensou, mas estavam seguindo as luz da tarde em direção aos Androrianos que faziam guarda ao fim do rio precisava alertá-los, mas se gritasse as águias dos Andros poderiam ouvir, os cães; o rio e os cadáveres nas ruas aos montes camuflava o cheiro de homens vivos, mas não os sons, então resolveu nadar silenciosamente em direção daquele que parecia ser o guia deles.

_ Sara! acorde os meninos e esconda-se no fundo da gruta.

Sua mulher rapidamente atendeu e então ele foi em direção da margem do rio e mergulhou, nadou um dez metros e emergiu diante do homem que estava a frente do grupo no meio do rio.

_ Vocês precisam parar agora e seguir comigo para a margem do rio, a muitos Androrianos no Litoral.

Vendo o perigo que corriam se seguisse em frente o guia dos humanos fugitivos da cidade Líder resolveu aceitar o que Dan sugeriu e com sinal ele alertou a todos que silenciosamente nadaram em direção a gruta.

Escondidos entre as floresta densa e o rio o grupo passou despercebido pelas águias mutantes que levavam em seu dorso os soldados Androrianos e sobrevoavam de tempo em tempo o céu, chegando seguros a gruta onde todos se esconderam.

Dan cortesmente auxiliava a todos ,as crianças, mulheres e homens a subirem até a gruta e contou um número de cinquenta humanos ao todo.

__ Alguém esta ferido? _ Perguntou o guia dos humanos.

__ Não, apenas cansados e com fome! _ Respondeu o homem mais velho do grupo.

__ Posso resolver isso disse Dan. _Tenho muitos pães e um jarro enorme de suco fresco a bastante para todos, eu vou buscá-los.

__ Muito agradecido meu amigo por nos salvar e alimentar seremos eternamente gratos! falou o guia do humanos fugitivos da cidade Líder.

__ Não me agradeça eu fiz o que devia ser feito, nossa luta apena começou. _ Dan chamando sua esposa e seus filhos e o apresenta a todos ali presente. _ Está é minha mulher Sara e este são meus filhos Cássio e Hugo

E todos cordialmente se apresentam e alimenta se e descansam da longa fuga.

O guia dos fugitivos esta em pé perto da parede da gruta e Dan aproxima-se para com ele falar.

__ Oi eu sou Daniels mais conhecido por Dan posso lhe fazer algumas perguntas?

__ Fico feliz em conhecê-lo Dan pode me perguntar o que quiser você salvou a vida de todos aqui, eu sou Murky não possuo nome, sou mestre e essas pessoas são meus irmãos pertencemos a uma seita religiosa.

_ Vocês estão vindo de onde?

__ Fugimos da cidade Líder dos Andros, mataram a todos que não conseguiram escapar.

__ Porque vieram para o litoral?

__ Tinha esperança que aqui estivesse sobre proteção da Grande Fortaleza.

__ Porque estão matando todos os humanos?

__ O grande Líder dos Andros decretou o extermínio de todos os humanos existente no planeta.

__ Tem ideia de algum lugar seguro?

__ A minha cidade natal fica além mar próxima a cidade dos Mestres e para lá que iremos todos e será uma honra levá-lo comigo Dan.

_ Antes de encontrar vocês eu não sabia o que faria, pensei em fugir para cidade dos Mestres mas,agora que estamos juntos poderemos encontrar um jeito para salvar todos, pensei em esperar o anoitecer e correr rumo ao estaleiro, roubar um barco e partir para o oceano aberto, mas como passar pelos Andros? Como passar por eles?

__ Calma! Posso resolver esse problema, esperaremos seguros aqui, a noite esta chegando mas, antes preciso que você e sua família se convertam, é só dizer que aceitam!

Sem pensar muito no que isso significaria Dan e sua família diz sim.

Então os sacerdotes desenham um símbolo circular no chão da gruta, rezando rezas antigas, eles esperam a noite chegar, então Dan e sua família ficam nus e os três se deitem no centro do círculo e este pega fogo em volta deles e a noite escura é iluminada pela luz que sai da gruta, chamando a atenção dos Andros que seguem em direção ao local.

Dan, sua mulher e seu dois filhos, estão em transe profundo e completamente nus no centro do círculo de fogo riscado no chão da gruta pelos membros da seita no momento em que os Andros aproximam-se e cercam totalmente o local mas, esses são surpreendidos por uma horda de gigantes que aparecem de todos os lados vindo pelas montanhas e pelo rio repentinamente e atacam com fúria os Andros numa escala de dez para um e só param o ataque quando aniquilam totalmente a tropa de Androrianos com suas águias, cavalos e cães não sobrou nada e da mesma forma repentina que apareceram os gigantes desapareceram na noite escura.

No local diante da entrada da gruta estático apenas o mestre Murky estava consciente e presenciou toda a batalha desde o começo até o seu final.

Alguns segundos depois de tudo terminar, o círculo de fogo se apaga e o transe coletivo é desfeito e todos voltam a si, alguns membros da seita envolve Dan e sua família em lençóis e outros correm para amparar o mestre que desmaiou.

Todos se deparam com a cena chocante, centena de Androrianos,águias gigantes, cavalos e cães mortos e espalhados ao redor da gruta.

__ Vamos depressa!_ diz um dos membros da seita._ temos que sair daqui rapidamente.

__ Eu conheço a vila do litoral e guiarei vocês, sei onde podemos encontrar um barco que nos servirá._ Afirma Dan.

Algum tempo depois já em alto mar, todos estão mais calmos e serenos, carregaram a embarcação de alimentos e água o suficiente para viagem, não temiam navegar em mar aberto porque na seita havia vários marinheiros que se ofereceram para a tarefa de conduzir o barco.

Dan se aproxima do mestre Murky que estava sentado perto da proa e olhava para o mar, ele se aproxima e senta se ao seu lado.

_ Foram vocês que mataram a tropa dos Andros?

__ Indiretamente sim, fomos todos nós incluindo você e sua família.

__ Mas não me lembro de nada como pode isso? cada Andros é uma vez e meia maior que o mais alto entre nós e dez vezes mais forte.

__ Eu disse indiretamente, nenhum de nós precisou pegar em armas, não é necessário, tudo o que nos é exigido é estar em harmonia, com o Deus dos antigos,aprender os rituais dos antigos,as rezas dos antigos, levará um tempo para que você compreenda os mistérios de uma vida devotada a adoração

A Era dos AndrosWhere stories live. Discover now