Ele vai poder ter você, porque ele aproveitou o seu momento de fragilidade para dizer todas as coisas que você sempre quis ouvir. E você vai amar uma pessoa que não existe, vai amar uma imagem que você criou dentro da sua própria cabeça, mas que na...
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Júlia🍬
Fechei os olhos procurando paciência quando abrir a porta da minha casa, e vi a Paula junto com o Cobra.
Júlia: Que porra você tá fazendo aqui?
Cobra: A gente precisa conversar, Jú.
Júlia: Não me chama de Jú, seu desgraçado, devolve a chave da casa!
Paula: Eu só vim te explicar.
Júlia: Ô coisa fofa, você me faz o favor de ficar calada ok? - Olhei pro Cobra.- me da a chave.
Ele bufou me entregando a chave, e cruzou os braços. Deixei em cima da mesinha, e sentei em um sofá, olhando pro outro, onde estava os dois.
Paula: Tudo que ele te disse foi verdade. Não rolou nada entre a gente, ele me encontrou no baile, a gente se cumprimentou com um abraço, foi isso.
Peixe: Ô Júlia, cai nesse papo ai não, tão querendo te fazer de otária..- Ouvir a porta ser aberta.
Cobra: Irmão fica na tua, ninguém te chamou aqui não.
Peixe: Não foi homem pra trair, seja homem pra assumir então.
Cobra: Ela é a minha mulher! - Bateu no peito se levantando.
Júlia: É, eu sou a mulher dele..- Levantei, e o Peixe me olhou negando com a cabeça, apenas sorri de lado, fazendo ele me entender.
Paula: Foi tudo um mal entendido, Júlia.
Júlia: Eu sei, vocês se encontraram se cumprimentaram e ficou o cheiro..- Concordei sentindo vontade de vomitar na cara dos dois.
Cobra: Porra, Jú. Eu tô bem mais aliviado agora, papo reto. Tu é a mulher da minha vida, sabe que eu nunca faria isso.
Peixe: Então tá tudo resolvido? - Me olhou e eu concordei.
Cobra: Tirou um peso das minhas costas, papo reto.- Beijou a minha mão.
Paula: Agora que já está tudo certo, isso nem precisa chegar aos ouvidos do meu marido, não é?
Júlia: Mas é claro, seu marido nunca vai ficar sabendo dessa nossa conversinha.
Paula passou por mim, e abriu a porta pra ir embora.
Cobra: Agora eu vou trabalhar, mais tarde a gente se fala nega..- Beijou a minha boca, e eu só concordei.
Quando ele se virou pra ir embora, eu passei a minha mão na boca, limpando ela.
Júlia: Nojento..- Murmurei.
Cobra mandou beijo, e saiu de casa sorrindo.
Peixe: Não me fala que tu tá pensando, em fazer o que eu tô achando, Júlia.
Júlia: É isso mesmo.
Peixe: Tu é maluca, só pode. Bem mais fácil chegar no Grego e contar as parada, né não? Ele tá botando mó confiança em mim, Júlia. Não tô podendo vacilar.
Júlia: Relaxa, colega. Só contar não vai valer muita coisa, Grego confia demais no aliado. Foram anos, precisa de muito mais que isso, ele precisa pegar os dois na cama.
Peixe: Nem vem me meter nos teu rolo.- Sorriu negando.
Júlia: Deixa eles acharem que a otária aqui caiu no papinho deles! Nunca ouviu aquele lance lá não? De manter os inimigos por perto. Eu vou derrubar os dois, Peixe. E tu vai me ajudar com isso, ou eu não me chamo Júlia.
