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Clichê 12

Clichê 12: A típica idéia maluca.

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-- Eu não sei... -- o mais novo sentia-se perdido, sua cabeça rodava, e seu coração parecia se apertar.

-- Ei! Você não me parece nada bem, acha que ainda consegue se apresentar? -- pergunta um tanto preocupado.

Se apresentar!?

Sua cabeça parecia demorar para processar as coisas, o antídoto tinha um efeito um pouco mais pesado - o que explicava sua situação - e seus sentimentos estavam uma confusão, sua insegurança, e nervosismo faziam-se presente em grande escala, só queria sair correndo dali o quanto antes.

-- Eu... eu... eu quero ir embora. -- anuncia, afastando-se do amigo em seguida.

-- Como assim ir embora? Você não vai mais cantar? -- pergunta com sua confusão evidente.

-- Eu não consigo, eu nem sei porque cogitei fazer uma loucura dessas. -- explica um tanto nervoso.

-- Porque você é doido de amor pelo, Taehyung? -- responde óbvio, afinal era isso que o mesmo afirmava convictamente a cinco minutos atrás.

Taehyung...

Seu coração se acelerou com a simples menção desse nome, podia está repleto de sentimentos confusos agora, mas sua paixão pelo acinzentado se sobressaia em meio a tudo. Entretanto era uma sensação diferente, como se toda a sua coragem, e segurança de antes tivesse evaporado, e tudo que restasse fosse a duvida, e medo de nunca se correspondido. Como se tivesse voltado a ser o, Jungkook, de antes da paixão, inseguro e medroso.

-- Oi! -- o mais velho chama a sua atenção novamente. -- O que houve? Você estava super confiante para hoje, por que quer ir embora agora? -- estava com medo do outro ter sofrido um retrocesso.

Conhecia bem o amigo, não podia negar que se surpreendeu quando o mesmo explicou seu plano, afinal nunca imaginou que o capitão teria coragem o suficiente para cantar na frente de várias pessoas - ainda mais uma serenata -, mas essa nova fase de seu colega deixava-o um tanto animado. Não sabia o que, Kim Taehyung tinha feito para deixa-lo assim, mas agradecia imensamente, afinal de contas sempre foi uma luta fazer o mais novo acreditar em si mesmo, até para convencê-lo a aceitar o título de capitão foi uma luta.

-- Eu não consigo, Hobi. E se ele odiar? E se eu for horrível? E se as pessoas me vaiarem? Não dá, eu não posso. -- fala em claro nervosismo.

-- Calma! Calma! -- segura no ombro do outro. -- Respira, Gukkie. Ninguém vai odiar, você canta incrivelmente bem, com certeza vai arrasar lá. -- tenta confortar o amigo.

-- Eu não vou conseguir. -- balança repetidamente a cabeça em negação. -- Por favor, apenas me deixe ir. -- implorava com as mãos unidas.

-- Jeongguk... -- o repreende com o olhar, mas o outro continuva com a pose pidona. -- 'Tá! -- bufa. -- Você pode ir, mas espero que esteja preparado 'pra ouvir poucas e boas do, Jimin mais tarde. -- adverte.

-- Eu sei... -- suspira. -- Mas eu realmente não consigo, não enquanto eu não tiver certeza do que ele sente por mim, não sei se vou conseguir lidar com um fora dele, ainda mais na frente de todo mundo. -- esse pensamento fez calafrios se espalharem pelo seu corpo.

-- Entendo, isso é loucura mesmo. -- não era lá muito fã das loucuras de amor, apesar de ultimamente está cada vez mais tentado a fazê-las. -- Agora vai, antes que o, Jimin sinta o cheiro da perda de tempo, e venha te dar uns bons tapas, você sabe o quanto aquela mão fofa pesa. -- brinca, porém com um grande pingo de verdade em sua sentença.