Carinho

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(…)e ao maldito quarto da porta vermelha.

POV S/n Off

POV Jay Park On

S/n parou de falar, eu sentia as suas lágrimas a molharam a minha camisa preta.

Estava com uma raiva enorme daquele homem! Como pôde ele fazer aquilo a uma pessoa tão preciosa? O que me irrita mais é que estive com o destino dele nas minhas mãos e não tive o prazer de torturar aquele monstro, o dobro que ele torturou a S/n.

S/n - Nesse quarto era onde ele me torturava, sempre que ele me puxava para ali, eu sabia que eu só sairia desmaiada. Era sempre o mesmo, ou ele me batia até ficar imóvel no chão, ou faria jogos psicológicos e me deixava lá, até não aguentar mais o cansaço, ou me… violava até… eu não aguentar mais de dor e desmaiar naquele chão de alcatifa preta - Ela apertava a minha camisa, e a sua voz era quase inaudível — Quando… eu não consigo mais… desculpa - Levantou-se e foi até à casa de banho (banheiro) e lavou a sua cara.

JP - Não tem problema, eu só não quero te ver a chorar - Levantei-me indo de encontro a ela, abraçando-a por trás, depositando um beijo na sua bochecha.

Ela sorriu, afastando-se.

S/n - O que aconteceu ao Diabo altivo e irónico que eu conheço? — Um falso tom de alegria foi proferido pela mais nova.

JP - Foi de férias, volta quando a senhorita ficar alegre - Ela riu.

S/n - Eu já estou bem - Sorriu claramente forçado.

JP - Não me mintas que eu consigo saber quando me metem - Puxei-a para um abraço, fazendo-lhe cócegas, ouvindo, desta vez, uma gargalhada verdadeira.

S/n - Okay, okay, para, por favor - A mais nova contorcia-se, tentando fugir das minhas mãos, enquanto pedia que eu parasse.

A risada de S/n era gostosa de se ouvir, como ela toda cof cof, quando vi algumas lágrimas a descer pelas suas bochechas, parei, vendo-a sentar-se no canto da cama, puxando o ar para os pulmões limpado as lágrimas que escorriam.

JP - Posso fazer uma pergunta? — Sentei-me ao lado dela, olhando para as mãos dela.

Provavelmente a pergunta vai voltar a deixá-la triste.

S/n - Já fizeste! — Riu, fazendo-me ficar com um semblante sério - Podes - Sentou-se virada para mim.

JP - Lembras-te de alguma coisa na terra? — S/n ficou séria, porém, negou rapidamente com a cabeça - Certo então, veste algo confortável e quente porque na terra está frio e nós vamos andar - Disse enquanto a empurrava para o pequeno closet, fechando-a lá dentro.

S/n - O quê? — Ouvi um tom incrédulo sair de lá.

JP - Vamos dar uma voltinha na terra - Atirei-me para a cama dela ouvindo a porta abrir-se.

S/n - Sabes que eu não posso sair daqui! — Retorquiu séria, me olhando da ombreira da porta com um ar indignado.

JP - Aff, vá lá! Ninguém vai descobrir, é só uma noite, os meninos não estão nem na Coreia, não há perigo de eles te verem na rua - Disse levemente chateado.

S/n - Mas eu não posso, se acontecer alguma coisa, eu tenho que estar aqui - Fez um biquinho extremamente fofo como se pensasse se deveria ir ou não.

JP - S/nzinha do meu heart, nós vamos à Terra e ponto final, nós podemos, tu queres e eu escolho, o meu voto é de que nós vamos e como mais experiente mais sábio, a senhorita vai entrar nesse quarto, trocar de roupa e nós vamos para a Terra, não vai acontecer nada - Voltei a levantar-me e a empurrar aquela chata de volta para o closet.

S/n - Okay, se der alguma porcaria, vais ter que me encobrir e fazer com que eu não perca o meu posto - Ouvi a porta do Closet a trancar.

JP - Sim chefe - Gritei para que ela me ouvisse.

Não percebo como que ela consegue mudar o meu humor assim tão rápido, e AAAA eu tenho que lhe dizer do Beak…, mas ela está mal, não, eu não vou estragar a noite com isso, fica para a próxima, ai eu amo-a tanto.

POV Jay Park Off

POV S/n On

E agora? Estou trancada num closet, sem saber o que vestir, com um Diabo no meu quarto, depois de lhe ter confiado os momentos que mais me atormentam, e ele ter sido super carinhoso, e ainda vou cometer uma ilegalidade com alguém que mexe com os meus sentimentos.

Um pecado extremamente bonito - Jay ParkWhere stories live. Discover now