"Numa guerra há sempre quem ganhe"

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Espero que gostem

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Espero que gostem

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Jay Park pov on

JP - O que estás a fazer? — Sacudi o meu instrumento, guardei-o dentro das calças, fechando a breguilha quando Baekhyun entrou na casa de banho. 

BK - Eu não estou a fazer nada - Respondeu simplista colocando-se no urinol ao meu lado. 

JP - Tu tens estado a atirar a S/n para cima de mim o almoço inteiro - Retorqui enquanto lavava as mãos. 

BK - Amar alguém é sobre saber deixá-la ir para que ela seja feliz - Disse dando de ombros - A S/n gosta de ti. Se ficar contigo, vai fazê-la feliz, eu vou ser o primeiro a apoiar - Caminhou até mim e fechou a minha torneira - Antes de qualquer coisa, poupas água - E abriu a dele, lavando também as mãos - Eu não sou tão egoísta como tu - Sacudiu a água para a minha cara.

JP - Tu beijaste-a - Acusei limpando a cara e as mãos. 

BK - Foi bom e tals, mas ela estava noutro universo, noutro mundo. Ela contou-me que gostava de ti no dia a seguir e também me contou o que aconteceu entre vocês. — Explicou colocando a mão no meu ombro - Eu sou o único amigo que sabe e que pode apoiar, não me tires daqui. 

E depois disso saiu da casa de banho, deixando-me sozinho com um sorriso bobo na cara por saber que ela gosta de mim e tenho um bom motivo para lutar por ela.

Segui atrás dele de volta para o exterior do restaurante, sentei-me na minha cadeira enquanto observava o ambiente à nossa volta.

O restaurante era do estilo de uma típica taberna, numa conjugação de paredes vermelhas com pedras amareladas, era pequeno; no espaço interior tem apenas umas 5 mesas de 4 lugares, um balcão preto e vermelho que dava acesso à cozinha e duas portas que davam acesso à casa de banho, porém tinha uma esplanada bem grande e coberta. 

Ficava de frente para o parque principal do céu, seria um excelente local se não tivesse tanto barulho, os adultos a conversar alto e a rir alterados pelo álcool, as crianças a gritarem histéricas e a correram de um lado para o outro. Crianças não é comigo.

S/n - Está tudo? Podemos ir? Temos muito trabalho para fazer - Disse cansada, aconchegando-se na cadeira preguiçosamente. 

JP - Porque simplesmente não desistem? Os demónios que estão cá foram inteligentes, é impossível - Retornei a levantar-me e dirigi a mão para a anja com a intenção de a ajudar a levantar. 

S/n - Nada é impossível, só precisamos da pista certeira, então não podemos desistir - Ela estava convicta, mas pronto, com as minhas recentes informações, eles não vão descobrir nada. 

Quebra de tempo

JP - Já chega S/n, são quase duas da manhã - Insisti pela milésima vez para que a anja desistisse de procurar.

A mulher à minha frente revirou os olhos e continuou a procurar os nomes dos possíveis invasores.

Prevendo que ela me fosse continuar a ignorar, levantei-me, dirigi-me a um espelho que existia no quarto e verifiquei a minha aparência. 

O meu cabelo castanho um pouco desarrumado, a camisa preta com os primeiros botões abertos e as mangas dobradas pelo cotovelo. Passei a mão pelo meu cabelo, e mirei a anja pelo espelho. 

Ela tinha um lápis entre os dedos que às vezes mordiscava, o cabelo estava desarrumado, o risco no lugar errado pelas vezes que ela o tirou de frente dos olhos, estes que estavam concentrados nos papeis à sua frente. A sua camisa branca tinha todos os botões fechados e estava entalada por dentro da saia preta que mostrava grande parte da sua coxa. E isso deu-me uma ideia. 

Andei em direção ao armário que continha vários tipos bebida, retirei um copo e enchi-o de Whiskey, aproximei o copo da minha boca permitindo-me saborear o líquido apenas nos lábios enquanto voltava a encarar a anja. 

JP — Não sabia que era permitido bebidas alcoólicas cá em cima - Iniciei, tentando que S/n olhasse mim, mas não aconteceu. 

S/n — Eu sei que só estás a tentar distrair-me, tu já me viste bêbada - Respondeu certeira encerrando ali o assunto, sem nem tirar os olhos do papel. 

Respirei fundo e dei outro gole na bebida, desta vez um gole a sério, aqueles em que se sente a garganta a pedir socorro. 

JP — Tu não estás com sono? Anjos têm que dormir — Tentei novamente.

S/n — Não estou com sono.

Aproximei-me dela, retirei os papeis da sua mão, coloquei-os sobre a mesa e sentei-me ali.

JP — Tu precisas parar, assim não vais descobrir nada - Afirmei aproximando o meu tronco dela. 

S/n — Parada é que também não vou - Respondeu olhando para mim com a sobrancelha levantada em desdém. 

JP — Eles são demónios, já fizeram coisas más na Terra, para terem vindo para cá é porque coisa boa não eram, tipo sei lá, podem ser uns traficantes de pessoas, esse tipo de gentinha é boa em fazer pessoas desapareceram - Expliquei mexendo exageradamente a mão que tinha o líquido o que fez com que boa parte do líquido vertesse para a camisa da mulher e para a minha também - Opps! 

Rapidamente os tecidos absorveram o líquido, deixando-os transparentes. Corri para o armário e retirei de lá uma toalha que servia para rodear os vinhos para não pingarem quando estavam gelados.

Voltei a aproximar-me da anja e esfreguei o pano na camisa para secar, mas apenas espalhou mais, já ela estava hipnotizada pelo relevo que a minha camisa revelava. 

Como uma certa senhora me disse uma vez "Numa guerra, há sempre quem ganhe", esta frase não quer dizer o que ela diz, quer dizer que quando há uma desgraça, há sempre o que lucrar. Tem um significado nada a ver, mas foi dita com essa intenção. 

E o que eu quero dizer com isto agora? Bom, S/n passou a vida toda dela na Terra fechada, ou seja, ela não tinha vivido, nem tinha noção de certos clichés tipo este, verter líquido sobre camisas brancas para deixar transparente e ajudar com a intenção de piorar a situação.

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A história está dividida em 4 partes, a primeira parte acabará em 2/3 capítulos

Um pecado extremamente bonito - Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora