Cap 7: o garoto dos mil inimigos.

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        P.O.V. Luffy

     O que está acontecendo?

       Essa é a pergunta que define minha vida no momento, eu apenas liguei para o Ace durante 5 minutos, dizendo que amanhã iria ter que sair mais cedo e quando chego no quarto tem dois brutamontes ameaçando minha mãe, o pior foi que eles haviam a machucado. Me ponho em frente a ela, mas a mesma toma a minha posição para me proteger.

      E lá estava eu, no meio de olhares mortais sem saber o que fazer, minha mente estava uma confusão, apenas piorou quando o cara loiro começou a falar de um tal Dragon e que eu não me pareço com minha mãe.

  Ela começa a chorar, apenas queria poder abraça-la e perguntar o que estava ocorrendo, o brutamonte de óculos escuros saca uma arma e aponta para nós, arregalei os olhos e começo a suar frio, mas simplesmente, um médico brotou em um canto do quarto, agarrou meu braço e correu empurrando tudo que tinha direito pela frente.

    Queria ver minha mãe, pensava nela, em todo momento, até...ouvir o que tanto temia, o maldito som do tiro. Ambos paramos para olhar para trás, minha mãe...estava c-com um buraco de tiro em sua cabeça, sangrando...sangrando muito...coloco a mão na boca para poder impedir o vômito, não, não, não,NÃÃÃÃOO!!!

    - MÃÃÃÃÃEEEE!!!- Apenas pude gritar, o mais alto que eu consegui, queria socorre-la, mas não podia, dr. Trao estava me puxando para o mais longe daquele quarto.

    Aqueles dois continuaram nos perseguindo, Trao me colocou em seu carro e pisou fundo, tentei sair, mas o mesmo me impediu.

     - L-Luffy-ya...- Não parava de soluçar,  gritar e me contorcer, não poderia aceitar do fato de minha mãe morrer em minha frente e eu não pude fazer nada, porém olhei para Trao e percebi suas lágrimas, ele aperta o volante com mais força- MERDA! Porque está acontecendo comigo? Porque? E-eu apenas tinha vindo te avisar que era para você- Seu desabafo foi interrompido por um impacto de um carro nos perseguindo.

    Aqueles dois não desistiram de nós ainda, Trao vai o mais rápido que o carro conseguia, ultrapassando qualquer placa com limite de velocidade que aparecia.

   Pelo retrovisor consegui ver uma pessoa na janela do carro inimigo, ele apontava uma arma em nossa direção.

     - T-Trao!

     - Eu vi, não tem como fugir aqui, em frente tem apenas água, um lago falar a verdade.- Suas mãos tremiam no volante.

    O cara de óculos começa a atirar acertando um de nossos pneus, o carro estava dando zig zag, poderíamos bater a qualquer momento.

     - M-MERDA, Luffy empresta seu casaco.- Sem hesitar faço o que ele pediu.

    O moreno usa meu casaco para amarrar o volante no pedal, o carro dava alguns pulos, Trao pega uma maleta e coloca em cima do acelerador, em seguida estende sua mão para mim.

     - Luffy-ya confie em mim, me de sua mão.

     Um pouco confuso e ja calmo do choro pego sua mão, juntando coragem Trao abre a porta do carro que estava em alta velocidade e pula me abraçando para que eu não me machucasse, o carro segue reto até bater em um poste. Rolamos durante breves segundos até pararmos em um arbusto ao lado da estrada.

      - Obrigado por confiar em mim Luffy-ya, se machucou?-pergunta examinando os meus braços.

      - Não, só me ralei um pouco, mas...olha para você! Está todo sujo e machucado em seu rosto, não precisava ter me abraçado.

     - Devo proteger meus pacientes e também sou médico posso me curar. Agora vamos, eles podem ter percebido nossa fuga.

      Trao pega minha mão e corremos até um grande portão de metal, pertencia a um parque cheio de árvores, um ótimo lugar para se esconder. Não andamos muito, estávamos cansados então paramos para respirar um pouco.

Just the two of usWhere stories live. Discover now