negócios.

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               P.O.V. Luffy

     Já faz um dia que fomos capturados por Crocodile, e nesse um dia já fizeram vários exames e testes com o meu sangue, como consequência, estou começando a ficar tonto, Caesar disse que é apenas passageiro, ele costuma conversar muito sozinho, acho que é esse o resultado de ficar muito tempo em um lugar pequeno sem a presença de outras pessoas.

   Esse quarto de vidro que eu vivo é muito chato, nele só tem uma cama para eu descansar depois das grandes retiradas de sangue, é realmente muito monótona essa vida que estou tendo.

   - Caesar.... quando que vai ser a hora da comida? - perguntei deitado na minha cama muito desanimado.

  - Você acabou de comer Smile...

  - Meu nome não é Smile, é Monkey D. Luffy. - disse com o meu tom de irritação.

  - Lá fora você se chamava assim pequena cobaia, mas agora, você se chamará Smile. - o cientista pálido falava animado com algumas amostras minhas de sangue.

   Depois de ver isso, mais uma vez passo a mão no braço onde ele retirou o sangue, é pior do que doar sangue, e ainda, o meu braço não está reagindo bem com o furo que as agulhas fez.

   - Pare de coçar seu braço Smile, pode acabar infeccionando. - pela quarta vez naquele dia o Caesar fala isso pra mim.

  Sentado na minha "cama" começo a observar melhor aquele lugar, e no meio da minha observação percebi uma porta de ferro pesada, parecia que ela era assim para dificultar a entrada de invasores.

  -Caes- antes de poder terminar a frase, um outro sujeito que eu desconheço me interrompe.

  - Dr. Clown, o novo estoque chegou. - disse apenas algumas palavras e se retirou, parecia que ninguém queria ficar perto desse laboratório, o que me deixou mais curioso foi o tal 'estoque' que ele disse, será que é comida?

   Sem perceber acabei babando pela bela imagem de vários tipos deliciosos de pratos que poderia ser da encomenda.

  - Que nojo! Por que está babando ? - diz o cientista na frente da parede transparente de meu quarto.

  - Essa encomenda que esse cara acabou de falar, é comida? - perguntei com um sorriso no rosto.

  - Hahaha, ai, ai cobaia-chan, é uma coisa melhor que comida... - falou com seu sorriso sínico.

  - Não existe nada melhor que comida! - falei com toda a certeza que eu tinha.

  - Bom, não importa, logo você saberá o que é cobaia-chan.

   Bufo de revolta por não ter minha pergunta respondida, me jogo e minha queda é segurada pela minha cama, fico com a barriga para baixo, além de estar revoltado e com fome, também estava com tédio, para esquecer isso resolvi dormir.

  Quase caindo em um sono profundo, começo a ouvir muitas vozes, pensei que estava ficando louco, me levantei para ter certeza que se era realmente eu que estava ficando louco, mas quando olhei para o lado de fora do cômodo em que eu estava, vi o Caesar levar uma dúzia de pessoas para uma sala atrás de meu quarto onde não tinha mais a visão deles.

  Ouvia eles suplicarem por piedade e para deixá-los irem embora, dava para ouvir vozes de crianças chorando, pulei de susto quando ouvi um baque atrás da minha parede, parecia que algo pesado bateu nela, aquele som fez as pessoas pararem de falar, não dava para escutar direito, mas percebi que Caesar começará a falar.

   - Não adianta suplicar, vocês não vão sair daqui virarão objetos do submundo e - não conseguia ouvir algumas palavras pela distância que eu estava da porta, para facilitar minha audição fui para a parede de trás do meu quarto e encostei minha orelha na mesma, mas com um pouco de medo, já que agora a pouco bateram nela. - vocês tiveram sorte por Wani - Wani ? Seria o Croco? Nossa, mas esse nome é muito óbvio para ser um codinome. - pode ser que vocês tenham mais sorte que o estoque anterior, vamos dizer que.... só um deles sobreviveu, porém agora ele é só uma cobaia de antídotos.

Just the two of usOnde histórias criam vida. Descubra agora