Capítulo 06

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COMO É QUE É?- berrei para meu pai

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COMO É QUE É?- berrei para meu pai. Não, não é possível. - Que história é essa pai?
- Essa história é longa Dav - Gavriel respondeu por meu pai. Olhei pocessa de raiva para ele. O que ele tinha a haver com isso? Eu estava a ponto de bater no Gavriel quando papai abre a boca e começa a falar.
- O rei Jofy tinha um irmão mais velho, esse irmão era o herdeiro dos 4 reinos, mais Jofry com toda sua ganância queria matar o irmão para que assim, ele pudesse ser rei. Ele conseguiu realizar o feito, mais o que ele não sabia era que a rainha Morgana estava grávida, muito menos que ela estava gravida de gêmeos, você nasceu antes de Arhem ... portanto Dav você é a filha perdida do rei Fely e da rainha Morgana, além de ser rainha por direito de todos os 4 reinos. Por um bom tempo Jofry pensou que com o sumiço da rainha e dos filhos dela, ele estaria seguro no trono, mais alguns meses depois você e Arhem apareçeram na porta dele, ele não sabia quem vocês eram, ele pegou Arhem para criar como filho dele, na época ele deu a desculpa de não saber que sua mulher  estava grávida dos gêmeos Arhem e Maena, agora com você a história foi  diferente, ele simplesmente mandou que eu a criasse como minha filha e foi o que fiz. Quando você e seu irmão cresceram,  ficou mais do que óbvio quem eram seus pais, e o rei ficou muito, mais muito furioso. A única pessoa que conseguiu aplacar sua ira foi a rainha Neena.
- É muita informação pra assimilar - respondi chorosa. Como eu nunca percebi o quanto Arhem é parecido comigo? Como eu pude transar com meu próprio irmão? pensei enojada.
- Chegou a hora, não chegou? - papai perguntou para Gavriel, que sussurrou um breve sim.
- O que isso quer dizer pai? - perguntei confusa.
- Desculpa meu amor, mais não posso dizer mais mada para você, mais agora é sua hora. Você precisa ir com o Gavriel para as montanhas vermelhas, confie nele, ele vai te proteger e te ajudar no que for necessário. - papai disse enquanto beijava minha bochecha - Cuide - se meu bem, e nunca se esqueça, eu sempre vou te amar - ele sussurrou para mim.
- Vem - Gavriel disse enquanto me puxava para longe. Foi nessa hora que eu gritei, esperniei e lutei contra ele, eu não queria ficar longe do meu pai, não depois de tudo que acabei de descobrir. Eu precisava de um abraço, de conforto, eu precisava ficar ao lado do meu pai.
- Desculpa meu amor - ouço papai dizee enquanto uma pancada fortíssima me atinge na cabeça que me faz desmaiar. 
   

Não sei quantas horas se passaram desde o momento em que eu desmaiei

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Não sei quantas horas se passaram desde o momento em que eu desmaiei. Acordo olhando para todos os lados, ainda estou naquela caverna, mais papai não esta aqui comigo.
- A quanto tempo estou desarcodada? - pergunto ainda sonolenta para Gavriel. Ele estava escorado na parede perto da entrada. Ele parecia estar aflito e olhava fixamente para algo la fora. Ao seguir seu olhar me calei instantâneamente.
- O que diabos é aquilo? - sussurrei para ele que rebateu minha pergunta com um olhar assassino.
     Me assustei imediatamente, Gavriel estava diferente seus olhos continuavam os mesmos mais agora ele se parecia muito com aquela criatura que rondava nosso esconderijo. Com a diferença de que a coisa la fora parecia muito mais convidativa do que Gavriel nesse momento. Suas narinas estavam dilatadas, elas pareciam farejar algo muito ruim, pois ele fez uma careta estranha ao sentir um cheiro que somente ele sentiu.
     A beleza de Gavriel foi substituida por algo animalesco, ele ainda parecia humano, mais estava errado. Um humano não teria garras, muito menos presas. Seu belo rosto foi deformado por algo como as garras que despontavam de suas mãos.
   Com um grunhido Gavriel se transformou em fumaça negra, depois de um segundo, na minha frente havia um corvo, o mesmo corvo que me obersava anteriormente. Um calafrio percorreu minha espinha ao ve - lo gruhir alto e sair da caverna. A criatura la fora voltou imediatamente sua atenção para Gavriel em sua forma de corvo. Os olhos daquela coisa lá fora eram negros, tão negros quanto as penas do corvo que ia para o sul, bem longe da caverna.
  Gavriel estava levando a criatura para longe de mim. Como isso é possivel? Humanos não tem esse poder ... a menos que Gavriel não seja humano. Então o que ele era?
    Minha cabeça dava voltas e mais voltas enquanto eu me sentava no fundo da caverna. Pensei em sair daqui e tentar achar meu pai, mais não achei que fosse muito sábio da minha parte, pelo menos não enquanto mais coisas como aquela estiverem ao redor desse lugar.
   O silêncio foi quebrado por passos vindo na minha direção, me levantei imediatamente e me preparei para o que estava por vir. Gavriel em sua forma humana, apareceu na minha frente todo ensanguentado.
- O que aconteceu? - perguntei enquanto corria ate ele.
- Eles eram muitos, a gente precisa sair daqui - sua resposta mal passou de um sussurro. Ele parecia gemer de dor enquanto dizia palavras entranhas. Gavriel me abraçou fortemente e tudo ao nosso redor se encheu de luz, me fazendo apertar os olhos fortemente.
    Uma brisa percorreu o lugar fazendo meus cabelos balançarem, a gente não estava mais na caverna, Gavriel e eu estávamos no jardim de uma casa simples em algum lugar. Como isso é possivel? Em uma hora estavamos na caverna e na outra nesse lugar estranho.
   Olhei ao redor e ao ver onde se encontrava Gavriel, me assustei, ele estava caido a alguns metros de mim. Ele parecia mau, muito mau.
- SOCORRO - comecei a gritar.
   Luzes foram acendidas na casa e uma figura feminina saiu as pressas de uma porta.
- Meu Deus - ela gritou nos meus ouvidos ao ver o estado de Gavriel. Ele tinha sangue por todo o corpo, e uma enorme ferida no braço esquerdo. Acho que aquela coisa o arranhou.
- Me ajude - a garota de longos cabelos prateado disse. Eu não a conhecia mais tinha a sensação de que poderia confiar nela.
    Juntas carregamos Gavriel para dentro da casa. Tivemos que deixar ele em cima da mesa na cozinha para que a garota misteriosa fosse atrás de algo para limpar os ferimentos dele.
- Quem é você? E por que estava com meu irmão?
- Meu nome é Davina e eu ... - sou interrompida pela garota. Ela parece estar chocada em descobrir quem sou.
- Espera um segundo. Você é a Davina, a princesa perdida? - ela pergunta com um brilho estranho nos olhos. Apenas aceno em afirmativa. Me pergunto por que todo mundo sabe dessa história de princesa e eu nem fazia idéia disso.
- E qual é seu nome? - pergunto.
- Meu nome e Sabriny, sou irmã desse idiota aqui - ela diz apontando para Gavriel, que por coincidência resmunga algo ininteligível.
- Acho que o garotão aqui ja está melhor, não é Gavriel? - Sabriny diz dando um cutucao no irmão enquanto terminava de limpar os ferimentos dele.
- Ai!! Sabriny - Gavriel diz sorrindo com os grandes olhos castanhos direcionados a mim.
- Você não estava desacordado? - pergunto indignada.
- Não queria interromper o papo de vocês - ele disse rindo.
- Idiota - resmungo baixinho.
- Ah - ele diz com uma careta.
- Vem cunhada - Sabriny diz risonha enquanto Gavriel arregalava os olhos.
- Cala a boca Sabriny - ele diz tentando se levantar, mais não consegue, a dor e maior.
- Ue, achei que você ja tivesse contado pra ela - Sabriny responde o irmão.
- Contado o que? - pergunto calmamente. Tenho a impressão que não é uma boa notícia.
- Nada que seja importante. Pelo menos não por agora - Gavriel intercede nervoso.
- Tudo bem então, de qualquer forma você vem comigo. Vou te mostrar seu quarto - Sabriny me chama. Enquanto a sigo, escuto Gavriel resmungar algo como " Sabriny sua fofoqueira ". Sorrio com uma idéia que me veio a cabeça. Ah Gavriel, você me paga !!

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