(chanbaek | colegial) Byun Baekhyun é um rapaz excêntrico que jamais sentiu que fizesse parte do colégio interno que, por conta de seu irmão postiço, Kim Jongdae, sua mãe o obrigara a estudar. Desde que efetuou sua matrícula, passou a sofrer nas mão...
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O resto da manhã havia sido longo. Durante o almoço, peguei a gororoba que chamavam de refeição da tarde e subi para o terraço do prédio de alojamentos. A segurança naquela torre sempre ficava mais fraca no intervalo e durante a madrugada, já que crianças de dez anos aparentemente costumavam dar mais trabalho e não tinham capacidade de fazer nada escondidos. Todos se concentravam em manter a vigilância ativa no prédio dois e, o fato que mais gostava dali 一 além de não existir a possibilidade de ser pego 一 era o de poder enxergar perfeitamente o campo de Futebol Americano. Conseguia ver aqueles grandalhões como formigas em uma pequena parte do gramado, e era o único momento em que não precisava me sentir inferior.
Comecei a analisá-los, como sempre fazia. Jongdae estava correndo em volta do campo, com Sehun e Jongin logo atrás. Todos estavam ali, reunidos. Do Kyungsoo arremessou a bola na direção do Junmyeon, que não demorou para jogá-la na direção de Yixing, que entregou para Minseok.
O treino deles antes dos jogos testes era sempre o mesmo; se não estavam correndo em volta do campo, estavam jogando a bola oval uns para os outros ou derrubando sacos pesados. Mas, naquela tarde, algo de diferente e surpreendente aconteceu.
Todos conduziram os olhares em direção ao início da quadra assim que o apito inabitual do treinador Brady foi tocado. Não fui oposto e, ao rumar meu olhar até lá, o encontrei novamente.
Park Chanyeol, vestindo seu conjunto moletom tão cinza que chega a ser idiota.
Milhares de humilhações passaram pela minha cabeça. Para mim, quanto mais tempo ele passasse com esse grupo, automaticamente eles passariam a frequentar o meu quarto, como costumavam fazer com os outros membros. Era uma razão lógica e, claramente, o resultado dessa equação seria a minha cabeça afundada na privada do dormitório.
Apertaram as mãos, em cumprimento. Por mais que ele estivesse com uma expressão fechada, percebi que o treinador mantinha um sorriso tão esticado que quase ligava uma orelha a outra. Ele sabia do currículo impressionante do azulzinho e não ia desperdiçar a oportunidade de conseguir um cargo como professor de Universidade que sempre almejou e, para isso, teria que, no mínimo, garantir a vitória dos White Tigers no Campeonato.
Oh Sehun e Do Kyungsoo puxaram um saco de areia, aparentemente pesado e vermelho, e conduziram na direção de Chanyeol. Ele sorriu, como um louco agiria em uma situação dessas. Era como se já tivesse passado por isso diversas vezes, 一 e um tempo depois, o questionei sobre essa atitude e descobri que realmente já havia passado.
Bufei ao notar que o derrubou em questão de segundos, percebi que era realmente bom naquilo. Vê-lo em campo era como ver uma criança em um playground.
A única pessoa que eu já presenciei com essa paixão, se chamava Kim Jongdae. Quanto ao restante, tinha certeza que não passavam de apenas babacas que precisavam jogar para se manter no pedestal de machões populares.
