(chanbaek | colegial) Byun Baekhyun é um rapaz excêntrico que jamais sentiu que fizesse parte do colégio interno que, por conta de seu irmão postiço, Kim Jongdae, sua mãe o obrigara a estudar. Desde que efetuou sua matrícula, passou a sofrer nas mão...
GENTE MIL PERDÕES POR NÃO TER ATUALIZADO AQUI ONTEM, ACABEI POSTANDO SÓ NO SPIRIT E ESQUECI TOTALMENTE DE ATUALIZAR AQUI :c
PROMETO QUE NÃO VAI MAIS ACONTECER, PERDOEM UM NENÉM DOIDO.
EH ISSO BOM CAPÍTULO!!!!
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Nas semanas seguintes, estávamos tão concentrados nos preparativos obrigatórios para o Baile de Inverno, que sequer vimos o tempo passar e aproximar as férias de Natal. Os últimos anos eram responsáveis pela organização do ginásio coberto e por fazer o convite para as outras classes. Não tinha como fugir disso, então todos estavam ali, decorando os cantos da quadra e nos banhando em todo aquele karma de se estar no terceiro colegial.
Sehun colava os flocos de neve de cartolina ao redor da quadra, enquanto D.O os decorava com glitters brancos 一 e também jogava grande parte nas costas do amigo, que estava distraído demais para notar, o que me causava risos disfarçados, que não demoravam a serem acompanhados pelas risadas escandalosas e tapas repentinos de Park que, ainda assim, tentava encher as inúmeras bexigas azuis e brancas.
O tempo que ficamos afastados surpreendentemente fez nossa amizade se intensificar. Não era como se já soubesse tudo sobre sua vida pessoal, mas estávamos próximos o suficiente para que eu o acompanhasse nos treinos matutinos, junto com Kyungsoo 一 mesmo que fosse apenas para ficar sentado no banco enquanto eles realmente se exercitavam 一 e tocasse violão no quarto mesmo sabendo que ele estava ali, o que me surpreendeu, porque antes não conseguia tocar nem na frente da minha própria mãe, que vivia reclamando a respeito disso, inclusive.
Fizemos algumas atividades em grupo, especialmente nas aulas de Literatura, em que o Sr. Castro fazia questão de aproximar todos os alunos e, curiosamente, nos aproximou tanto dele que acabamos o elegendo como professor representante da turma, o que, para todos do grupo de docentes foi uma surpresa imensa. Isso só me aproximou mais ainda dos garotos, que passaram a me acompanhar e até se interessar pelas idas à biblioteca quase esquecida do internato. Sehun até pegou alguns clássicos que eu havia indicado para ler 一 por mais que tenha usado os livros como porta copos para as latas de refrigerante, só o fato de se interessar em pegar já era um grande avanço.
Os ajudei com as matérias que tinham dificuldade, e descobri que Park tinha mais um talento adicional para sua lista crescente: ele era ótimo com números. Os meninos aproveitaram para tirar algumas dúvidas em relação a Álgebra e, bom, eu também. Kyungsoo era extremamente inteligente e ótimo em todas as matérias, sem exceções, e desvendar aquilo foi uma mão na roda para todos nós.
Após os fechamentos das últimas notas, nós quatro abrimos os envelopes brancos dos boletins no dormitório de Sehun e Kyungsoo, todos juntos, e comemoramos por não ter nem um F em destaque. Decidimos que aquilo viraria uma tradição e passou a ser "A noite do vermelho". Rimos de tão ridículo que fora o nome que Sehun havia colocado, mas não tivemos nenhuma ideia melhor, então ficou por isso mesmo e combinamos de todos usarem, no mínimo, uma camiseta vermelha nesses encontros especiais.
