Hawaii Five-0 - Uma Nova História de Amor [ CONCLUÍDO ]

Capítulo 16 - Steve

- Fala, Kono. - Respondo rapidamente ao atender a ligação, a ansiedade tomando conta de mim.

- O celular da Hannah foi ligado, chefe! - A voz de Kono, com um tom urgente, me faz apertar o volante com mais força.

- E conseguiu a localização? - Pergunto, sentindo um leve fio de esperança surgir.

- Sim, o sinal vem de um galpão abandonado perto das docas. - Ela confirma, e um peso parece ser retirado de meus ombros, mas a tensão ainda é palpável.

- Mande o endereço. - Minha voz já mais firme.

- Já mandei, chefe! - Kono responde prontamente.

- Kono, avise ao Chin e mande reforços. - Instruo, e logo desligo o telefone. O plano estava em andamento.

- Teremos que dar meia volta... - Danny começa a falar, mas eu o interrompo ao dar um cavalo de pau de 360° na pista, virando o carro bruscamente. Não podia perder tempo.

- Tudo bem, dessa vez eu não vou te julgar. - Danny responde, tentando pegar o fôlego, enquanto a adrenalina tomava conta de todos nós.

Quando finalmente chegamos ao local, parei o carro em uma distância segura, tentando calcular cada movimento. O galpão estava na penumbra, mas o perigo era nítido. Esperei o reforço chegar, o que parecia uma eternidade. Assim que eles chegaram, me senti mais preparado. A operação era clara: encontrar a Hannah e garantir que estivesse bem.

- Vamos. - Falei, com a voz grave. Assim que nos reunimos, autorizei a entrada, alertando que estávamos atrás da Hannah e que eu queria ela sem nenhum arranhão. O Chin, Danny e eu fomos na frente, dirigindo-nos em direção aos fundos do galpão.

Havia uma velha porta de ferro, enferrujada pela ação do tempo. Sem hesitar, dei um chute com toda a força, fazendo com que a porta se estilhaçasse com um barulho ensurdecedor. Na entrada, dois homens armados surgiram. Não hesitei: atirei neles, e ambos caíram imediatamente. O som dos tiros ainda ecoava no ambiente quando ouvi o som de outro disparo.

- Steve, encontrei a Hannah. - A voz do Chin chega, tensa, mas aliviada.

Com o coração acelerado, avancei pelo corredor, o cheiro de mofo e a sensação de perigo iminente pairando no ar. Vi outro suspeito caído no chão, mas não parei. O foco era ela. Quando cheguei à cela, a cena que encontrei quase me fez perder o fôlego. Hannah estava deitada em um colchão velho, parecendo estar dormindo ou inconsciente. O estômago se apertou, e a ansiedade tomou conta de mim.

Sem pensar, atirei no cadeado, que se estilhaçou com o impacto. Entrei rapidamente na cela e me agachei ao lado dela, sentindo o cheiro de sangue e suor. Ao checar sua pulsação, percebi que estava fraca, muito mais fraca do que deveria estar.

- Chamem os paramédicos! - Ordenei, a voz tremendo com a urgência da situação.

A sensação de alívio ao encontrá-la era sufocante, mas o medo de perdê-la ainda estava em cada segundo que passava. Agora, era uma corrida contra o tempo.