Capítulo Vinte e Sete - Final

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Haviam se passado 05 anos desde que Adalynd havia dado a luz as gêmeas Maeve e Gabrielly junto a decisão de abandonar o trabalho de Agente para se dedicar a essa nova fase de sua vida pelo menos por um tempo já que trabalhar com a equipe da BAU era uma de suas maiores paixões, então ela se formou professora de balé logo após o nascimento das meninas e dava aulas numa escola a duas quadras de casa - as meninas adoravam a casa da árvore e passavam muito tempo juntas lá brincando e as vezes também dormindo - essa foi outra decisão que levou um tempo para a ruiva aceitar de verdade, mas que acabou sendo uma escolha perfeita e segura no fim de tudo.
Maeve e Gabrielly eram gêmeas idênticas, eram tão brancas quanto Spencer, tinham os olhos dele, o cabelo ruivo da mãe, porém tão lisos e finos quanto os de Spencer e também eram tão inteligente quanto ele. Eram o tipo de crianças que aprenderam a andar com menos de dois anos, já falavam de tudo aos 03 e aprenderam a ler na biblioteca do pai aos 04 tendo também a mesma "habilidade" com relação a memória fotográfica. Eles concordaram em ler de tudo para as meninas desde o começo e não se prender somente aos livros infantis então desde o nascimento eles liam coisas diferentes pra elas todos os dias, acabou que Morgan e Garcia eram os padrinhos e mesmo sendo uma relação complicada para Adalynd no início acabou que ela se acertou de verdade com o pai e acabou que ele era o vovô mais babão do mundo fazendo várias das vontades malucas das meninas.
- Mamãe,  quando eu for maior posso trabalhar com o papai para pegar os caras maus? - Questionou Maeve já deitada ao lado de Adalynd pronta para dormir.
- Quando crescer vai poder ser tudo que tiver vontade amor. - Respondeu Adalynd ao beijar o topo da cabeça da menina e se levantar e encarar sua outra filha já dormindo. - Boa noite querida.
Adalynd apagou a luz e saiu do quarto parando no corredor ao ver a luz do primeiro andar acessa, ela desceu as escadas e encontrou Spencer parado de frente para a lareira ligada segurando uma caixa que ela conhecia muito bem - era a caiza onde havia as cartas do antigo amor dele cujo mesmo nome foi dado a uma das suas filhas; "Maeve".
- Spence? - Questionou Adalynd sem se mover, encarando a caixa na mão dele.
- Hum? - Questionou de volta o gênio sem olhar para ela.
- O que está fazendo acordado essa hora? - Questionou Adalynd terminando de descer as escadas, parando na frente do marido com as sobrancelhas arqueadas ao finalmente entender. - Amor, não precisa fazer isso, eu falei sério na época e mantenho aquelas palavras agora; não precisa se desfazer das cartas, por favor, guarde isso.
Spencer apenas suspirou e encarou as chamas da lareira a sua frente antes de voltar seu olhar para Adalynd que fazia o mesmo.
- Na verdade eu preciso fazer isso, sinto que é como libertar a alma dela sabe? Dar a ela o descanso merecido, as cartas são importantes pra mim assim como ela sempre vai ser, mas manter isso aqui faz parecer que estou prendendo ela comigo e Maeve merece mais consideração que isso, ela sofreu tanto em vida e merece que eu a deixe ir... - Explicou Spencer encarando a ruiva com dor nos olhos. - Ela sempre vai estar na minha memória, mas não posso mais prender ela dentro de mim, não posso mais pensar que podia ter feito diferente, preciso parar de fechar meus olhos e voltar ao momento que a vi pela primeira vez ser ter idéia de que também seria a última. Eu preciso dar um desfecho para essa história e um descanso para Maeve.
O silêncio se instalou após as palavras do gênio que tinha lágrimas nos olhos, Adalynd o entendia e nunca sequer o cobrou para deixar Maeve e seus sentimentos por ela para trás com sua morte, nunca teve ao menos ciumes dele manter as cartas ali atrás dos livros ao qual recorria para ler de vez enquando ao longo dos anos.
- Tem certeza que você quer mesmo fazer isso com as cartas amor? - Questionou Adalynd preocupada o abraçando pelas costas. - As cartas não me incomodam e nem você lembrar dela as vezes, sabe disso.
- Maeve precisa descansar em paz e eu preciso dar um rumo Feliz a alma dela para poder seguir com a minha vida de verdade, focando no agora; em você e nas meninas. - Respondeu Spencer decidido, porém sua voz era pouco mais que um sussurro.
- Quer ficar sozinho? - Questionou a ruiva ainda o abraçando pelas costas. - Eu entendo se não se sentir a vontade comigo aqui.
- Na verdade eu gostaria que ficasse, eu sei que perece idiota, mas queria que lesse as cartas antes que eu as queime. - Disse Spencer após mais um longo momento em silêncio. - É como eu disse, antes de qualquer coisa Maeve foi uma amiga e acho que antes de deixar isso pra lá devia me recordar disso mais uma vez e queria que ficasse comigo.
Adalynd apenas concordou sentando no tapete quando Spencer fez o mesmo então ele cuidadosamente abriu a caixa e tirou todas as cartas dali as espalhando no tapete, Adalynd pegou uma delas é abriu começando a ler seu conteúdo em voz alta para o gênio, a medida que ela terminava de ler, lágrimas escorriam pelo rosto de Spencer, quando ela chegava ao fim e fechava o papel o voltando para o envelope o gênio pegava o pedaço de papel o beijando então jogava o mesmo na lareira e assim seguiu até restar apenas a caixa vazia e lágrimas silenciosas.
Adalynd estava bem, não sentia ciumes ou desconforto, ela não tinha dúvidas de que o gênio a amava.
As coisas no fim das contas se ajeitaram não?
A ruiva e o gênio eram felizes com a vida que tinham e não importava o desafio que a vida lhes ofereceria, tudo iria ficar bem desde que estivessem juntos!
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E depois de milênios finalmente estou conseguindo colocar as fanfics em ordem o suficiente para finaliza-las, espero que tenham gostado da história e não esqueçam de comentar e votar colocando a estrelinha!

Criminal Minds - I found LoveWhere stories live. Discover now