WRONG GIRL [✾] 21

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MEREDITH JONES

— Amor a gente tem que descer. — falei para o loiro que insistia em me prender na cama com suas pernas.

— Eles nem vão sentir nossa falta na trilha. — sua voz sai abafada, pois ele está com o rosto no meu pescoço, beijando e mordendo a região.

— Mas eu queria tanto fazer a trilha...— disse manhosa. Virei meu rosto alguns centímetros para poder beija-lo.

— Meredith! Benny! Nada de agarração, só falta vocês pra irmos. — a voz de sua mãe surge, fazendo meu namorado bufar e soltar meu corpo.

— Eu disse. — dou um último beijo nele antes de levantar da cama e pegar minha garrafa com água.

No andar de baixo todos estão a nossa espera, com suas mochilas e roupas de caminhada. Não demorou muito para o pai de Benny começar a nos guiar entre a vegetação praieira, que, segundo ele nos levaria até uma cachoeira.

— Oi cunhada mais linda. — Me assustei com a voz do Sammy pois estava muito concentrada na paisagem maravilhosa daquele lugar.

Estar na praia, ouvindo o barulho das ondas e sentindo aquela brisa perfeita, me traz um paz imensa capaz de fazer com que eu esqueça todos os meus problema.

— Oi, Samuel. — olhei para ele através dos meus óculos escuros. Em seu corpo não há nada mais do que um calção de banho, cheio de florzinhas.

Achei fofo. Ainda mais se for seguido desse sorriso, igualmente fofo.

— Aqui é lindo, não é? — questiona, olhando à vista ao nosso redor.

— Demais. — murmuro.

— Ei, por onde é mesmo aquele lugar que a gente chega mais rápido na cachoeira? — Nate surge no nosso meio e coloca seus braços, um ao redor do meu pescoço e outro no de Sammy.

— É mais lá na frente, quer ir por lá? — Maloley balança a cabeça em concordância. — quer ir com a gente também?

Olho para o resto do pessoal que caminha na nossa frente, Benny é um deles. O loiro vira para trás e sorri pra mim. Odeio vê-lo olhando para mim, como se eu fosse tudo que importasse, sendo que fui capaz de trai-lo.

— Óbvio que ela vai! — Bethany responde por mim. A morena está com seus braços entrelaçados nos do Jacks.

Ao invés de seguir o senhor Wilkison e o resto da família, Sammy nos guiou por outro caminho que, segundo ele seria mais rápido.

Porém foi exatamente o contrário que aconteceu. Não sei em que momento foi, talvez tenha sido quando ele ficou confuso por qual das três estradas de terra levaria a bendita cachoeira, mas agora estamos todos perdidos.

Johnson teve a brilhante ideia de nos dividirmos e seguimos pelas três trilhas, e foi exatamente isso que fizemos.

— Não acredito que a gente se perdeu. — sussurro, antes de tomar um gole de água.

— A gente não tá perdido — lanço um olhar debochado para ele — só não sabemos onde estamos.

— Ou seja, estamos perdidos! — esbravejo, jogando água nele.

— Obrigada, eu estava mesmo precisando me refrescar. — Sammy passou seus dedos pelo cabelo molhado e sacudiu. Isso foi extremamente sexy, tanto que eu desviei o olhar.

— Como a gente vai voltar, Samuel?

O moreno para de caminhar e coloca suas mãos na cintura, varrendo o local em que estamos com o olhar.

— Vamos voltar por ali. — apontou por outra estrada de terra. — se eu não me engano, da direto na casa.

— Se você não se engana? Meu deus a gente vai morrer nesse lugar.

— Não é pra tanto! Anda, para de resmungar e me segue, que é só sucesso. — reviro os olhos e faço o que ele diz.

E parece que cada vez estamos mais perdidos. Até que finalmente escuto o bagulho da água corrente.

— Eu sabia que a gente ia chegar em algum lugar! — ele comemorou e começou a andar mais rápido em direção ao barulho.

Perco o fôlego ao ver a linda vista a minha frente. A cachoeira de água transparente, parece chamar nosso nome pra nadar em suas águas. Em cima da queda d'água, a um arco íris, deixando a paisagem ainda mais paradisíaca.

— Vai ficar aí parada? — Sammy perguntou. Ele já estava tirando seu tênis e pulando na água.

Tiro minhas peças de roupa até ficar de biquíni.

— Isso aqui é a porra do paraíso, gata! — Ele disse antes de mergulhar. E, Sammy tem total razão.

Aposto corrida com o mesmo até chegarmos no topo da cachoeira para poder pular.

— Acho melhor a gente pular de mão de dadas. — encaro ele com uma sobrancelha erguida. — só por precaução.

Reviro os olhos e entrelaço meus dedos na sua mão aberta. Gargalho no meio do pulo pois Sammy começou a gritar dizendo que a gente ia morrer.

— Seu frouxo. — jogo água nele.

— Sou a pessoa menos frouxa do mundo, querida. — é a sua vez do espirrar água em mim, o que resultou em uma guerra de água entre nós dois.

— Eu amei esse lugar.

— É, a vista daqui é incrível. — me viro para encarar ele, pois sua voz parecia distante e percebo que ele falou isso olhando para mim.

— Você disse que ia parar. — um sorriso tímido surge no canto dos seus lábios.

— E eu parei. — Sam para de me encarar. Ele se deita nas pedras, com as mãos atrás da cabeça.

A vista é realmente incrível.

— Provavelmente eu vá me arrepender disso, e chorar em posição fetal por resto da minha vida,mas, sua boca está convidativa para caralho.

Ele mal tem tempo de processar o que eu disse pois minha boca já está colada na sua. Porém, Sammy não corresponde ao meu beijo e sim empurra de leve meus ombros.

— Ele é meu irmão, lembra? — pela primeira vez estou vendo Sammy com uma expressão séria. — Não posso fazer isso com ele, não mais.




capítulo grandinho e bem gostosinho pra vocês
já foram ler minha fic de vingadores?

WRONG GIRL [✾] SAMMY WILK Where stories live. Discover now