Narrador's
- Fala aí chefe.- Scott é cumprimentado assim que desce do carro parado numa esquina deserta próximo ao subúrbio da cidade.- Qual a boa?- Um dos três jovens, que estavam encostados na parede de um galpão antigo, fala ao soltar a tragada de cigarro.
- Vocês já sabem.- Scott responde sem esboçar qualquer cautela ao aproximar-se.
- Continuamos sem nada.- O mesmo volta a falar tragando a droga até encher os pulmões.
- Mais tem aquele dia...- Um segundo rapaz começa.
- Cala a porra da boca que isso não vem ao caso.- O que aparentava ser o chefe impede-o.
- O que não vem ao caso? Se for informações, tudo é válido.
- Não foi nada chefe.
- Não foi nada o caralho.- A capacidade que Scott tinha de rapidamente perder a paciência era incrível.- Falem o que sabem.
- QUE PORRA É ESSA?- Um quarto homem sai do galpão. E esse sim era consideravelmente mais ameaçador que os três pequenos jovens.
Scott pôs-se em sentido de cautela.
- Gregório. Achei que não estivesse pelas redondezas.
- É detetive. Estou voltando.- Com seus cento e vinte quilos distribuídos pelos seus dois metros de altura e linhagem italiana, Gregório responde.
- O que o fez voltar?
- Um conhecido em comum nosso.
- De Jesús?
- Venha. Temos assuntos a tratar.- Girando o corpo, Gregório segue à frente rumo a aparente ruína que era aquele galpão.
Ao adentrar, Scott se depara com uma inicial fábrica de entorpecentes, que nitidamente tinha como foco a cocaína. Mulheres vestidas em trajes íntimos assim como alguns homens, que eram cercados por notáveis cinco capangas armados com fuzis.
Atento aos detalhes Scott seguia o homem que adentra uma pequena sala afastada, mais que dava total visão do movimentar da produção.- O que tem sobre ele?- Assim que a porta é fechada, o sentido detetive fala mais alto.
- Sente-se.- Gregório não pediu. Ordenou. E assim Scott o fez.- De Jesús me causou muito prejuízo.- Ele começa.- A gangue dos latinos eram os principais clientes do meu pó puro. Todos agora mortos meu lucro diminuiu consideravelmente.
- Desde quando a gangue dos latinos teve relações de negócios com vocês da Europa?
- Quando se trata de dinheiro não existe fronteiras detetive. Nem mesmo para a lei.- Gregório encara o homem a sua frente.- Você sabe do que estou falando.
- Tá. Agora tratemos do nosso interesse em comum. O que quer com o De Jesús?
- Morto.- Gregório foi taxativo.- E sem a polícia no meu caminho impedindo os meus métodos.
- Não posso ceder isso. Já passo por cima de muitos limites, protocolos e leis só em está aqui conversando com você e fazendo vista grossa sobre toda essa merda aí fora.- Scott aponta a produção que não parava.
- E para seu próprio bem é bom que continue assim.
- Nenhum de nós dois estamos em posição se ameaças. Você sabe muito bem que precisa de mim para se manter na cidade.
- Não confie tanto nisso. Com a quantia certa é possível se ter muito mais policiais corruptos além de você.- Gregório consegue deixar Scott tenso.- Mais por enquanto continuaremos com nossos negócios.
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I'm Dirty - Zabdiel & Sabina - (CNCO-NU)
FanfictionCONCLUÍDA!! Zabdiel de Jesús vivia segundo as próprias regras e servia apenas a quem lhe convém. Ou melhor, a quem o pagasse melhor por seus serviços. Homem muito requisitado em sua área de "trabalho" ele era o melhor no que fazia. Tão requisitado q...