Zabdiel's
Enquanto eu arrastava o corpo do Lorenzo até o armário de casacos ao lado da porta principal, ouço o familiar eco de um disparo.
Paro por um milésimo minha ação.
E foi o silêncio instalado depois do tiro que me fez acordar. Não me importei em posicionar melhor o cadáver, soltei-o e passando por cima de suas pernas sigo rápido pelo corredor à procura de onde havia vindo o som.Eu não sabia ao certo o que esperar ver. A Emma estava mudada, a notícia da morte de sua mãe despertou algo nela. Algo que de tão familiarizado, eu reconheci imediatamente. Ódio.
Só que, o filho da puta ainda é o pai dela. E se ela descuidou-se de alguma forma dando oportunidade para que ele se aproveitasse?Tiro a arma presa no colete por dentro do sobretudo e com os braços soltos sigo até o escritório. Forço meu acesso, porém a porta estava fechada. Dei dois passos para trás e quando me preparava para soltar um pontapé na mesma, ouço a chave ser girada. Segurei com mais firmeza a arma pronto para apertar o gatilho a qualquer momento. A maçaneta é pressionada para baixo fazendo com que a porta fosse aberta e me desse essa visão.
Emma!
Fixo meu olhar no seu à procura de respostas e pela primeira vez não tenho a menor ideia do que está se passando em sua mente. Ela já estava sem seu sobretudo e luvas. Passei o olhar sobre seu ombro e fui rápido em notar o sangue que escorria da mesa central na sala.
- Acabei de me tornar uma assassina.- Foi tão rápido quanto às palavras que ela pronunciou.
Emma vidrava seu olhar no meu enquanto dava passos firmes em minha direção. Franzi leve o senho a questionando sobre nossa, provável, próxima ação. E sem pronunciar uma única palavra a detetive me responde.
Emma puxa a arma de minha mão direita, dando atenção apoiando-a na mesa do corredor ao meu lado.Eu observava suas ações imóvel.
Seu olhar vem a mim e tendo-a agora mais próxima consigo ver as gotas de sangue que deixava pingos ainda mais pretos sobre seu sobretudo. Minha análise ainda estava sendo feita quando suas mãos vem a gola de minha camisa e num único e impulsivo movimento, Emma faz estourar três botões que me cobriam.
Não me neguei esboçar um sorriso.
- Mostre-me do que é capaz.- Olho sério em seus olhos aproximando meu rosto do seu.- Minha assassina.- Nossos narizes tocaram.
Sua respiração toca meu rosto, quando suas mãos sobem a meu peito. Emma por pressão e assim tombo dois passos para trás esbarrando em uma das janelas. Seus dedos passam por dentro de meu sobretudo fazendo com que a peça saísse de meu corpo. Sinto o fino de suas mãos voltarem por meu pescoço e como nossa diferença de altura é considerável, envolvo sua cintura com um único braço erguendo assim seu corpo nos nivelando.
Emma esboça um sorriso por milésimos antes de tocar seus lábios nos meus. Ela estava intensa. Seus dedos logo entraram em meu cabelo, suas pernas apertavam com força as laterais de minha cintura. O beijo estava intenso de tal forma que era como se fôssemos sugar um ao outro pelos lábios. Nossas línguas se esbarraram, ela mordia meus lábios. Minha ereção já estava pulsante.- O... O...- Emma nos desgruda.- O quarto de hóspedes é no final.
Sem hesitar começo caminhar enquanto ela trabalhava em meu pescoço mordiscando e beijando.
Isso deixará marcas.
Sigo até a última porta do lugar empurro com o pé e assim adentramos. Voltamos nos dominar e cada vez mais a intensidade aumentava. A soltei de meus braços fazendo nossos lábios desgrudarem. Analiso seu corpo e havia peças demais a cobrindo. Pela gola, puxo seu sobretudo até encontrar o chão. Passo os dedos pela barra de sua camiseta ela ergue os braços e logo sua segunda peça é jogada ao chão revelando meu vicio, sua pele branca.
A detetive não espera minha próxima ação, e assim estoura os botões que ainda estavam resistentes e minha camisa. Eu tentava segurar minha respiração, mais sentir o úmido de sua língua, tocar meu peitoral fazendo caminho pelo meu abdômen enquanto suas unhas acompanhavam com arranhões, me fizeram jogar a cabeça para trás tocando na parede.
Emma não estava satisfeita. Suas unhas param na barra de minha calça e com uma maestria admirável encontro-me usando apenas a boxer que logo juntou-se às outras peças.Eu não aguentaria mais preliminares. Preciso estar dentro desta mulher. Quis deixar ela me levar mais meu desejo estava maior.
Ergui seu corpo, desci até a barra de sua justa calça preta e assim desço a peça junto com a calcinha. Impulsionei para que suas pernas envolvessem minha cintura e olhando em seus olhos a encaixei sobre meu pênis ereto.
- Ôoh.- Abafo seu gemido quando pego seus lábios.
Dou um passo fazendo suas costas tocarem a parede. Começo as investidas lentas porém fundas. Seu corpo sempre parecia frágil, mais o fato de me suportar por completo dentro de si sem nenhuma objeção, só me dava cada vez mais certeza que era essa mulher a certa para estar ao meu lado. Ainda mais depois de hoje.
Aumento a velocidade e ela ofegava cada vez mais fundo.- Que... Quero o De Jesús.- Ela retoma os sentidos e olha em meus olhos.
Porra, que mulher.
Esbocei um sorriso. Sei exatamente o homem que ela quer.
Soltei um dos braços e levei a mão direita a seu pescoço colocando pressão em meus dedos. Era extremamente fácil envolver toda sua fina região. Olho em seus olhos sem parar por um segundo as estocadas quase que violentamente fundas.
E caralho, ela aguentava.
Ergui seu corpo nos desencaixando por alguns segundos, soltei seu pescoço e assim a virei de costas, puxei seus dois braços para trás os prendendo com uma das mãos para logo voltar invadir sua vagina por trás.
- AAAAH.- Ela gritou. Minha mão esquerda em sua cintura facilitava o puxar de seu corpo para chocar-se contra meu quadril. Eu já sentia minha respiração pesar, o suor começar escorrer pelo abdômen e meu membro pulsar cada vez mais me alertando do ápice que se aproximava.- E... Eu vou...- Ela sussurrava em busca de forças para falar.
- Juntos.- Toco seu ouvido ao falar.
Aumentei o máximo que pude a velocidade indo o mais fundo que podia. Até que juntos nós liberamos um no outro e Emma amolece seu corpo de tal forma que tive de segurá-la firme.
Dois assassinos que acabaram de transar na cena do crime.
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I'm Dirty - Zabdiel & Sabina - (CNCO-NU)
FanfictionCONCLUÍDA!! Zabdiel de Jesús vivia segundo as próprias regras e servia apenas a quem lhe convém. Ou melhor, a quem o pagasse melhor por seus serviços. Homem muito requisitado em sua área de "trabalho" ele era o melhor no que fazia. Tão requisitado q...