Catherine Fox winning hands

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Vou postar dois capítulos seguidos para tentar me redimir com vocês!!

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É sempre muito difícil entrar em um quarto de hospital e se deparar com um amigo entubado e inconsciente. Callie estava pálida e alguns hematomas destoavam pela sua pele clara. Addison e eu nos aproximamos da cama em que ela estava e a observamos. A expressão de Addie era neutra. Eu não conseguia ler exatamente o que estava escrito naqueles olhos embaçados, mas uma ruga que surgiu no centro de sua testa passou a me dizer o quanto ela estava preocupada.

A ruiva pegou o prontuário no móvel ao lado da cama e leu tudo o que havia sido relatado ali. Sua expressão não se suavizou ao terminar a leitura. Muito pelo contrário. Suspirou e foi até o lado de Callie, apoiando sua cabeça no peito da latina.

- Okay, Calliope Torres, acorde – Addison disse autoritária – estou cansada de salvar sua vida. Da última vez, tive que fazer um parto prematuro e sua filha quase nasce sem a droga do cérebro.

- Addison, o que você está...? – dei uma risada ao vê-la brava com Callie.

- Você não pode morrer agora. Não vai morrer antes de eu te contar o quanto estou me sentindo gay e você precisa estar aqui para dizer "yeeey" com toda sua empolgação mexicana – Addison colocou a mão de Callie no próprio rosto – você precisa acordar para dizer o quanto minha pele está bonita e eu direi que estou me sentindo linda, porque nos últimos dias caprichei na skin care para agradar uma mulher – a voz de Montgomery ia assumindo um tom embargado e eu apenas a observava descarregar toda a tensão em cima do corpo em coma de Callie.

- Sua pele sempre foi linda, amor – sorri e beijei o pescoço da ruiva.

- Eu sei disso – fez um bico e deu uma risada – acha que ela vai acordar?

- Eu acordaria se tivesse a possibilidade de escolher entre morrer e saber mais sobre suas aventuras gays – beijei os lábios da ruiva suavemente e senti a língua atrevida dela passar sobre meu lábio inferior e abri os olhos para encará-la – não acha desrespeitoso estarmos aos beijos em frente ao corpo enfermo da nossa amiga?

- Ela iria gostar de assistir se estivesse acordada – a ruiva arqueou uma sobrancelha, porque sabia que não havia como contestá-la.

- Você às vezes é tão safada – sorri – eu amo isso, porque na maior parte do tempo você carrega essa postura de madame séria, intimidadora, sexy – mordi meu lábio inferior – por Deus, Addison, eu quero tanto retribuir o orgasmo que você me deu na on call room.

- Você me acha uma madame? – Addison fez um bico – quando eu te conheci, você usava calça jeans e all star. Agora usa roupas mais...

- Adultas – dei uma risada e coloquei minha mão ao redor de seu pescoço – falo sério. Quando vamos sair desse hospital? Quero sentir seu gosto.

- Agora você está me deixando constrangida na frente de Callie – Addison mordeu o próprio lábio – e se ela estiver nos ouvindo?

- Será ótimo, porque ela acordará para testemunhar – rimos e senti as mãos da ruiva pressionarem minha cintura e me empurrarem até que meu corpo estivesse pressionado contra a parede – eu vou te fazer gozar, Montgomery. Eu prometo.

- Eu vou cobrar, Grey – Addison me beijou e pressionou meu corpo contra a parede – o que as mãos ganhadoras de um Catherine Fox são capazes de fazer? – um beijo voraz fora dado. Talvez esse tenha sido nosso beijo mais quente, mais intenso. Meu corpo fervia implorando para que ela me apertasse mais e nos fundisse mais. Cada célula da minha pele ansiava por toque, atrito.

The carousel never stops turningOnde histórias criam vida. Descubra agora