05. 乱雑な論文.

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VIRTUALLY.

Doyoung estava tendo o dia mais estressante de sua vida, sentia o cansaço pesar enquanto perambulava de um lado para outro com pesadas pilhas de papeis em mãos.

Quando Taeyong o dissera que trabalhariam em uma empresa o maior não pensara que se tratasse em um escritório pertencente à um romancista que ansiava por alcançar a sinopse perfeita.

Papeis eram desperdiçados a cada segundo, rabiscados por um jovem designer chamado Sicheng que tentava esboçar uma capa digna aos olhos de Taeil, o escritor. Aparentemente o primeiro citado não conhecia a borracha.

O coreano era extremamente dedicado a seu trabalho, gostava e apreciava o que fazia mais que tudo, era apaixonado pela arte de escrever e colocar observações, sentimentos, acontecimentos e descrições em conjuntos de palavra que se completavam e formavam sentidos diversos, Moon sentia como se o mundo estivesse na ponta de seu lápis favorito e em sua abrangente imaginação a qual esbanjava criatividade e sentimentalismo.

Cada romance era um pequeno planeta onde Moon Taeil era o criador de tudo e todos.

Se orgulhava de cada mínima obra que o fez chegar onde está hoje, em diversas páginas de livros literários e diversas manchetes sobre recordes de vendas.

Kim apenas percebera o quão duro era ser um escritor quando vira o mais velho trabalhar.

— Aqui, senhor. - entregou-lhe o café, suas olheiras eram fundas e escuras, Taeil não dormia direito à quase uma semana, estava perturbado com seu bloqueio repentino.

— Não me chame de senhor, me sinto velho. - resmungou sem desviar os olhos do notebook.

— Tae, você é um ancião. - Donghyuck proferira, aquele logo sentiu uma bolinha de papel sobre o rosto rechonchudo. — Não comece uma guerra a qual não tem chances de vencer.

E ali todos passaram a se atacarem com bolas de papeis que acertavam Doyoung várias vezes, o ultimo citado ria como uma criança. Seu estresse fora rapidamente dissipado durante a brincadeira porém aquilo lhe deixara ainda mais cansado.

Apenas pararam quando foram interrompidos pelo som alto de algo se chocando contra a madeira da porta que pertencia ao escritório com certa agressividade.

Haechan fora até aquela e a abriu, revelando uma figura que lhe chamou muito a atenção ao ponto de não perceber que encarava os traços delicados do pequeno menino a sua frente durante longos segundos.

— Com licença, está vivo? - perguntou o pequeno que agora balançava a mão, chamando a atenção alheia.

— Ah, claro... Com quem você deseja falar, meu bem? - Lee desviou o olhar assim que despertou, acabando por encarar os pequenos pés do mais baixo.

— Com o chinês. - o acinzentado logo entendera, virando e chamando Sicheng em um grito não tão alto.

Este seguira rapidamente à porta enquanto sorria largo ao ver a figura masculina ali.

— Renjun! - aquele nome ficaria guardado na cabecinha de Hyuck.

Doyoung não demorou muito para recordar-se de onde conhecia tal nome, se perguntando mentalmente o por que daquele não estar na aula. Deu de ombros e logo voltou a juntar as bolinhas de papeis acompanhado de seu melhor amigo.

𝐕𝐈𝐑𝐓𝐔𝐀𝐋𝐋𝐘Where stories live. Discover now