Castigo

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Olá nosh shippers de plantão, aqui é a autora vindo interromper a leitura de vocês rapidinho. Eu sumi um tempo do Wattpad porque minhas aulas começaram, então eu não tenho mais tanto tempo livre. Porém, contudo, entretanto eu vou tentar atualizar sempre que puder. Queria dizer também que, eu não sei na vida real, mas na fanfic 'Orange County' é uma cidade pequena, tipo Hawkins ou Derry. Agora vou parar de falar (ou escrever) para deixar vocês lerem.  Não esqueçam de comentar e votar, aproveitem o capítulo.

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—Sabina! — Noah apressou o passo assim que viu a amiga no outro lado do corredor. — Preciso te contar uma coisa!

—Eu também. — A mexicana fecha o armário e começa a caminhar ao lado do amigo. — A Diarra conseguiu a autorização do diretor pra jogar nos jogos oficiais do time de futebol.

—Que bom, ela vem tentando isso faz tempo, não é?

—Sim! — Sabina sorri, animada. — Mas o que você queria me falar?

—Hoje eu almocei com o Josh.

—E daí? — A garota fez uma cara de quem não ligava, mas logo parou e se virou para Noah. — Espera, foi um encontro?

—Claro que não! O importante não é o Josh, e sim que junto com ele estavam Any, Sofya, Hina, Shivani e Krystian.

—Parou, parou, parou. Você almoçou com a tropa do barulho depois de não ter falado com eles por anos?

—Ninguém mais chama o grupo assim!

—Fala isso pra Shivani. — A mexicana ergue as sobrancelhas.

—Ok, mas você sabe que eu ainda falava com eles, só não era como antes. Mas a Any me chamou para sentar com eles e eu fui.

—E como foi?

—Bom, melhor do que eu imaginava. Eu senti tanta falta deles, Sabi.

—Noah, você não pode deixar seu pai continuar controlando a sua vida desse jeito. — A mexicana envolve o amigo em um meio abraço e os dois continuam caminhando. — Eu sei que ele é a autoridade e tudo mais, mas o jeito que ele pensa é horrível, e você não pode deixar de ter amigos maravilhosos por causa disso.

—Eu sei, eu não vou deixar ele me afastar das pessoas que eu gosto de novo. Obrigada por me escutar, Sabina, você sempre tem os melhores conselhos.

—Eu só falo o óbvio, você que é burro. — Noah revira os olhos e logo vê Beauchamp se aproximando deles.

—Oi Noah, oi Sabi! — Os dois cumprimentam Josh com um sorriso. — Minha mãe quer fazer um jantar para conhecer meus novos amigos, vai ser amanhã, querem ir?

—Falou de comida, falou da Sabina! É claro que eu vou, já pode marcar minha presença. — Josh ri da resposta da mexicana, e olha para Noah, esperando a do garoto.

—É uma esfomeada mesmo. Eu também vou, Beauchamp. Pode marcar meu nome.

—Ok, fico muito feliz que vocês dois vão. Até mais tarde! — Os garotos acenam para Josh que sai sorrindo.

—Feliz que você vai, né? Certeza que vai querer mostrar o quarto dele para você, igual da última vez. — Sabina da um sorriso malicioso, tentando arrancar algo do amigo.

—Você com isso, de novo? Já te falei que não temos nada!

—Se você diz.

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Josh chegou em casa e encontrou seus pais conversando do sofá.

—Como foi a escola hoje? — Ouviu seu pai perguntando, enquanto jogava a mochila no chão e se acomodava em uma poltrona.

—Chata, como sempre. A única coisa que salva são meus amigos.

—Estou muito feliz por ter feito amigos aqui. — É a vez da senhora Beauchamp falar. — Posso ver você muito mais feliz e descontraído do que era no Canadá.

—Posso ver você mais... apaixonado? — O senhor Beauchamp provoca, levantando uma sobrancelha.

—O que? Por quem eu estaria apaixonado, pelo amor de Deus!

—É o que descobriremos amanhã, certo, Úrsula? — O pai do garoto lança uma piscadinha para a mulher, que retribui.

—Você só marcou esse jantar para achar um possível par para mim? — Josh encara os pais com um olhar indignado.

—Claro que não, queremos conhecer seus amigos também! Você tem que andar com boas companhias. — Josh apenas revira os olhos e começa a rir.

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—Então você voltou a andar com os pecadores? — Noah escuta seu pai falando, assim que bota os pés em casa. Linsey, que estava no sofá, revira os olhos. Ela já sabia de toda a história, afinal, Noah e Sabina não pouparam os detalhes.

—Do que você está falando? — Já Noah não sabia o que fazer, ele tinha combinado com todos que deixaria suas velhas-novas amizades fora do saber do pai.

—Não se faça de desentendido Urrea, você sabe muito bem do que eu estou falando. — Marco altera o tom de voz, fazendo a irmã de Noah encarar a cena. — Esqueceu que Orange County é uma cidade pequena, Noah?

—Quem te contou? — O garoto engoliu em seco, ignorando tudo o que o pai havia falando anteriormente.

—Os pais de Sofya descobriram, e você acredita que eles tiveram a audácia de vir até mim pedir para que eu não magoe ela de novo? — Linsey solta uma risada, o que atrai os olhares para si. — O que foi, Linsey?

—É difícil de acreditar que eles tenham sido educados. Se fosse minha filha, eu não teria poupado xingamentos.

—E você acha que pode desrespeitar seu pais assim? Os dois estão de castigo, por um mês! Sem sair de casa, a não ser para ir para a escola ou trabalhar. — Noah apenas revira os olhos, enquanto Linsey se levanta do sofá, indignada.

—Mas eu não fiz nada! Além disso, eu sou maior de idade.

—Maior de idade e ainda mora de baixo do meu teto, então irá me obedecer sim senhora. Da próxima fez, pense bem antes de não estudar para passar em uma faculdade.

O homem dá as costas para os filhos, entrando em seu escritório que fica no andar de baixo da casa. Noah pode ver a expressão furiosa e ao mesmo tempo triste da sua irmã, e corre para abraça-la.

ParentsWhere stories live. Discover now